[Crítica Musical] The Thrill Of It All - Sam Smith
O britânico das músicas mais "de bad" está de volta! Sim, Sam Smith retorna com um álbum de inéditas, o The Thrill Of It All.
Mostrando que relacionamentos amorosos e suas dificuldades são assuntos que ele domina com maestria, o cantor retorna com 14 faixas inéditas que percorrem o mesmo tema abordado no seu debut, o In The Lonely Hour (2014). Contudo, agora muito mais íntimo e direto.
A voz de Sam Smith se mostra impecável e potente como sempre, mas sonoramente, o álbum mantém uma linearidade, com arranjos simples, bebendo da fonte do pop, soul, blues e, agora, um pouco de hip-hop e bastante gospel; instrumentos de corda, pianos e coros estão de volta. Mas, apesar disso, o álbum soa um pouco morno aos ouvidos de quem - assim como eu - esperava ver um pouco mais além do já conhecido som.
Por outro lado, o cantor pesou a mão na hora de compôr as faixas. Aqui encontramos um homem mais direto, sem generalizar sentimentos nem de fazer rodeios. Expõe-se muito mais do que em seu álbum anterior, explorando de forma muito mais madura questões tanto amorosas quanto pessoais. Um exemplo é a faixa "HIM", que trata de um homem se declarando homossexual para o seu pai, e tendo que lidar com toda a repercussão, repressão e preconceito.
Ainda que a temática mantenha-se a mesma - relacionamentos e problemas e términos -, desta vez ele mostra que não será um sofredor passivo; irá sentir a dor e sofrer, sim, mas não irá se martirizar. Irá aprender. Trata de seu coração partido e sua sexualidade com uma maturidade inédita em seu trabalho, e a profundidade emocional continua a mesma, capaz de emocionar qualquer um.
Mesmo que o álbum seja pouco arriscado ou desafiador na maneira como foi produzido, é um lindo trabalho, que expõe a alma de um artista apaixonado, angustiado mas, acima de tudo, esperançoso. Vale muito a pena ouvir.
TRACKLIST:
1. Too Good at Goodbyes
2. Say It First
3. One Last Song
4. Midnight Train
5. Burning
6. HIM
7. Baby, You Make Me Crazy
8. No Peace
9. Palace
10. Pray
O álbum realmente está muito bom, a faixa que eu mais gostei foi Too good at godbyes, achei bem singular e é linda, demais!!
ResponderExcluirBom ver o Sam explorando o lado mais pessoal e íntimo, dá um toque original, todo sucesso à ele! :D
Essa faixa é linda mesmo. Mas pra mim, HIM é a melhor faixa do álbum! ❤
ExcluirE obg pelo comentário :3
Não conheço muito o trabalho dele, mas depois dessa crítica maravilhosa, acredito que valha a pena parar e ouvir.
ResponderExcluirMeu Deus você é a melhor pessoa hahaha Muito obrigado pelo elogio ♡
ExcluirSe vale minha dica, assista ao clipe Lay Me Down e tente nao se emocionar. É uma das faixas e clipe mais tristes e lindos que já vi. Da uma sondada nos trabalhos dele. Ele é muito bom meeesmo.
Olá! Gente simplesmente amo Sam Smith (o futuro, bem que eu queria, pai dos meus filhos), suas músicas são tão lindas, verdadeiras e me tocam de uma maneira única, esse álbum está um arraso e amei cada faixa, ansiosa e esperançosa para vê-lo em terras tupiniquins em breve (sonhar não custa né).
ResponderExcluirSeria meu sonho um show dele no Brasil sim seriaaa hahaha tambem gosto muuuito dele e as letras desse álbum estã MA RA VI LHO SAS!
ExcluirAwnnn, Irlan! De nada! Mas o mérito é todo seu.
ResponderExcluirVou dar uma sondada agora!!!
Nossa, Irlan! Que música é essa?! Acerta o coração em cheio e o deixa pequenininho. Amei a voz dele, a música, tudo!
ResponderExcluirAAAAAH ❤ MARAVILHOSO, NÃO É? Esse música é de arrasar o coração. Fico feliz que tenha gostado
ExcluirGostei de saber que apesar da temática não ter mudado, foi possível notar uma amadurecimento no comportamento, em não ser apenas passivo e que irá aprender com as desilusões amorosas.
ResponderExcluirEssa faixa "Him" deve ser bem pessoal e deve ter sido bem difícil de ser escrita.
Depois vou procurar essas novas músicas.
Bjs
Maravilhoso siiiimmmmmmmmm!!!!!!! Arrasar? É de detonar tudo, Irlan. Perfeição.
ResponderExcluirEspero ouvir mais em breve.
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