[News] ´´Alguma coisa assim´´ terá sessão com debate no Rio de Janeiro


O longa-metragem "ALGUMA COISA ASSIM", de Esmir Filho e Mariana Bastos, vai ganhar uma sessão especial, no dia da estreia, 26 de julho, no Rio de Janeiro. A protagonista do filme, Caroline Abras e o diretor Esmir Filho, participarão de debate após a exibição no Estação Net Rio, às 20h30.
Antes da sessão o Canal Brasil, coprodutor do filme, oferecerá um coquetel com sua cerveja oficial.
Desenvolvido a partir do curta-metragem homônimo premiado em Cannes, em 2006, o longa acompanha três momentos-chave da vida dos personagens Mari (Caroline Abras) e Caio (André Antunes).
Esmir e Mariana reuniram-se em 2013 com o objetivo de dar sequência à história de Caio e Mari, captando o reencontro dos personagens, vividos pelos mesmos atores, em São Paulo e, posteriormente, num novo momento, em Berlim, em 2016. O resultado dos três encontros ao longo de uma década é o longa-metragem que mergulha na transformação da relação entre os dois através dos tempos e propõe uma reflexão sobre temas atuais, como sexualidade, rótulos, aborto e novas formas de família.
Produzido pelas produtoras brasileiras Saliva Shots e coproduzido pela Claraluz Filmes, pela alemã Zak Films e pelo Canal Brasil, o filme tem roteiro assinado pelos próprios diretores. “’Alguma Coisa Assim’ foi um curta que escrevi em 2006, que contava a relação entre dois adolescentes descobrindo sentimentos escondidos e vivendo suas primeiras frustrações amorosas em uma Rua Augusta repleta de neons e casas noturnas. Foi um encontro maravilhoso com os atores e Mariana Bastos. Com o tempo, a gente foi acompanhando a transformação da cidade, bem como as questões dos jovens envolvendo sexualidade, relacionamentos contemporâneos e rótulos. Sete anos depois (em 2013), decidimos nos encontrar para criar uma sequência. O que aconteceria com esses mesmos personagens nessa cidade totalmente diferente?”, explica Esmir.
Através dos dois personagens e de três momentos, “ALGUMA COISA ASSIM” mostra uma geração que busca representatividade através dos próprios questionamentos. Enquanto o curta acompanhava Mari e Caio - um jovem casal de amigos explorando a noite de São Paulo, descobrindo diferentes aspectos de sua sexualidade e o que cada um sentia pelo outro - o longa expande a história dos protagonistas e vai até a cidade de Berlim, na Alemanha.
O filme teve sua estreia no Festival de Cinema do Rio de 2017, de onde saiu premiado como melhor montagem. Foi vencedor de dois Coelhos de Prata no Festival Mix Brasil – melhor roteiro e melhor interpretação para Caroline Abras. Depois foi exibido nos Festivais de Guadalajara, Outshine Film Festival e Portland Film Festival, entre outros.

SINOPSE
Caio e Mari são dois jovens adultos cujo relacionamento está além de qualquer definição. Ao longo de 10 anos, o enredo transita entre 3 momentos marcantes em que seus desejos estão em conflito e seu relacionamento é posto à prova. Entre São Paulo e Berlim, acompanhamos a transformação das cidades e dos personagens, vivendo as dores e as delícias de uma relação sem rótulos.
FICHA TÉCNICA
Ficção | 2017 | 80’ | Brasil-Alemanha
Direção e Roteiro: ESMIR FILHO e MARIANA BASTOS
Elenco: CAROLINE ABRAS, ANDRÉ ANTUNES, CLEMENS SCHICK,  JULIANE ELTING, KNUT BERGER e Participação Afetiva LÍGIA CORTEZ e VERA HOLTZ
Produzido por: ESMIR FILHO, THEREZA MENEZES e FERNANDO SAPELLI
Coprodução: JELENA GOLDBACH  E CANAL BRASIL
Direção de Fotografia: JUAN SARMIENTO G. (Berlim), MARCELO TROTTA (São Paulo)
Montagem: CAROLINE LEONE
Direção de Som:  MARTÍN GRIGNASCHI
Direção de Arte: SANDRA FINK (Berlim), MARCELO ESCAÑUELA (São Paulo)
Figurino: JULIANA ZANETTI/ MARIA BARBALHO (São Paulo) RENATA GASPAR/ SANDRA FINK  (Berlim)
Trilha Sonora Original: LUCAS SANTTANA e FABIO PINCZOWSKI

SOBRE OS DIRETORES
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Esmir Filho se formou em cinema na FAAP e viajou com seus filmes para diversos festivais nacionais e internacionais. Seu primeiro longa OS FAMOSOS E OS DUENDES DA MORTE – distribuído pela Warner Bros – foi o vencedor do Festival do Rio 2009, além de ter sido selecionado para a seleção oficial de Locarno e Berlim e conquistado prêmios de melhor filme, direção e crítica em Havana, Valdívia e Guadalajara. O longa estreou em circuito comercial nos cinemas do Brasil, França, Japão e Portugal. É coautor do hit de internet TAPA NA PANTERA, com mais de 10 milhões de acessos no YouTube. Seu curta ALGUMA COISA ASSIM ganhou prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2006, enquanto SALIVA – também selecionado para Cannes -  foi escolhido para ser o curta representante do Brasil na corrida para o Oscar 2007. No comando da produtora SALIVA SHOTS desde 2011, foi criador e diretor geral dos programas VIVA VOZ (2014) e CALADA NOITE (2015) no canal GNT, que juntos atingiram mais de 12 milhões de telespectadores. Também criou e dirigiu o programa de debates FILOSOFIA POP (2015) para o canal SESCTV. Em 2017, lançou no Festival do Rio o longa ALGUMA COISA ASSIM, coprodução Brasil-Alemanha, continuação do curta homônimo premiado em Cannes. Seu terceiro longa VERLUST, coproduzido pela Globo Filmes com Andrea Beltrão e Marina Lima no elenco, encontra-se em fase de pós- produção.
Mariana Bastos é diretora e roteirista formada pela FAAP. Atualmente desenvolve seu segundo longa metragem RAQUEL 1:1, um “suspense bíblico pop”, em produção pela Claraluz Filmes com filmagem prevista para o segundo semestre de 2018. É uma das autoras do hit de internet “Tapa Na Pantera”, com mais de 15 milhões de visualizações no YouTube. Venceu por duas vezes o concurso de roteiros do Festival Cultura Inglesa, que lhe permitiu realizar seu primeiro curta metragem: “Perto de Qualquer Lugar”, em 2007, premiado em vários festivais nacionais e internacionais. Codirigiu o curta "Alguma Coisa Assim", com Esmir Filho,  premiado na "Semana da Crítica" do Festival de Cannes. Com ele também dividiu a direção dos episódios do “Filosofia Pop” com Marcia Tiburi (Sesc TV). Com Rafael Gomes e Marco Dutra roteirizou os episódios da série de ficção "Tudo o que é Sólido Pode Derreter", na TV Cultura. Criou, roteirizou e dirigiu a série de seis episódios do doc-reality “Expedição Xingu”, no Fantástico (Rede Globo). Dirigiu o programa "Base Aliada", com Julia Petit (GNT) e criou o formato do reality "Descontroladas" (GNT). Dirigiu e roteirizou a segunda temporada da série de ficção “MARIAS” (em parceria com Vera Egito), para o canal Sony. Roteirizou o programa de variedades “Admirável Móvel Novo”, em exibição no canal GNT.  É sócia fundadora do projeto BASE FILMES, com Esmir Filho e Thereza Menezes, uma residência artística para desenvolvimento de roteiros que teve sua primeira edição em 2014.
SOBRE A PRODUTORA
SALIVA SHOTS é um selo que assina projetos que visam quebrar padrões convencionais e produzir conteúdo que valoriza a narrativa e a estética. A produtora foi responsável pela criação e produção dos programas VIVA VOZ e CALADA NOITE, apresentados por Sarah Oliveira no canal GNT e os especiais de música do canal, como a série NA TRILHA DA CANÇÃO, com Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Gal Costa e outros. Também criou e produziu o programa de debates FILOSOFIA POP para o SESCTV. Desenvolveu e produziu espetáculos e obras multimídias, como KOLLWITZSTRASSE 52, um espetáculo de live cinema exibido no MIS em São Paulo em 2012. Na produção de longas, destaque para a co-produção Brasil-Alemanha ALGUMA COISA ASSIM e a co-produção com Globo Filmes VERLUST, de Esmir Filho.
SOBRE A DISTRIBUIDORA - VITRINE FILMES
Em oito anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 120 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius" e "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro e o americano "Frances Ha", dirigido por Noah Baumbach, indicado ao Globo de Ouro em 2014.
Em 2017, a Vitrine lançou "O Filme da Minha Vida", terceiro longa como diretor de Selton Mello, e "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal, o documentário mais visto no ano.
Alguns dos mais importantes lançamentos deste ano da Vitrine foram "Paraiso Perdido", de Monique Gardenberg e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que já está entre os 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.

SOBRE O COPRODUTOR - CANAL BRASIL
Canal Brasil tem um papel fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou em 2008 com “Lóki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2018, o canal atinge a marca de 300 filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável dentro do cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas recém coproduzidos estão “Animal Cordial” de Gabriela Almeida; “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor; “Canastra Suja” de Caio Soh; “Tungstênio” de Heitor Dhalia e “Berenice Procura” de Allan Fiterman.


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