[Programação] Filmes em Destaque no Canal Brasil de 03 à 09 de setembro


TODOS OS PAULOS DO MUNDO (2018) (91’) 


INÉDITO E EXCLUSIVO

Horário: Segunda, dia 03, às 22h
Apresentação: Amir Labaki
Direção: Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira


Sinopse: A coprodução do Canal Brasil o filme foge do estilo tradicional de documentários de entrevistas com o retratado e depoimentos de pessoas cujas trajetórias se encontraram com a do protagonista ao longo dos anos. Paulo José escreveu o texto de sua própria biografia e a narra sem aparecer uma única vez em cena – todas as imagens do filme são retiradas de muitos de seus papeis no cinema. Por se tratar de um intérprete de longa e oremiada carreira na sétima arte – ele já conquistou láureas nos principais festivais do país, como as mostras realizadas em Gramado, Brasília e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro –, o material de acervo traz pérolas de grandes obras da nossa filmografia, como O Padre e a Moça (1966) – sua primeira aparição nas telonas –, O Rei da Noite (1975), O Homem do Pau Brasil (1982) e Cassi Jones, o Magnífico Sedutor (1972).
Paulo José divide seu texto com personalidades importantes do cinema brasileiro, que reverenciam seu legado na sétima arte. 

O documentário traz as vozes Matheus Nachtergaele, seu diretor no premiado A Festa da Menina Morta (2008); Selton Mello, com quem contracenou em O Palhaço (2011); Helena Ignez, sua companheira de cena em O Padre e a Moça (1966) e Os Marginais (1968); Joana Fomm, igualmente estrela do elenco de O Homem Nu (1968); e o depoimento das atrizes e também filhas Ana Kutner e Bel Kutner, frutos da união com Dina Sfat, sua colega de profissão. Com 81 anos de idade, tendo dedicado mais de meio século ao seu ofício, o protagonista recebe uma merecida homenagem à sua história, com todos os Paulos do mundo reunidos em uma única película.



A REPARTIÇÃO DO TEMPO (2016) (110’)   


INÉDITO E EXCLUSIVO
Horário: Terça, dia 04, às 22h
Apresentação: Amir Labaki
Direção: Santiago Dellape
Classificação: 16 anos

Sinopse: Ambientado em Brasília na década de 1980, o roteiro de A Repartição do Tempo mostra o cotidiano do Registro de Patentes e Invenções (Repi), órgão responsável por emitir títulos das mais malucas criações. O local é uma típica repartição pública, com funcionários desestimulados, alto nível de burocracia e grande morosidade nos processos. O lugar onde trabalham Jonas (Edu Moraes), Carol (Bianca Müller) e Zé (André Deca) é chefiado por Lisboa (Eucir de Souza), um homem sem qualificação para o cargo e colocado ali exclusivamente por ser filho de uma poderosa senadora (Selma Egrei). Dois acontecimentos, no entanto, alteram a rotina da autarquia. O maluco Dr. Brasil (Tonico Pereira) leva uma máquina do tempo desacreditada por todos, mas que prova ser revolucionária. Além disso, o escritório vira capa de uma importante revista sendo apontado como a pior filial do Repi no país.
 

O CHEIRO DO RALO (2007) (112’)   

 
Horário: Quarta, dia 05, às 22h Direção: Heitor Dhalia Classificação: 14 anos 

Sinopse: Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.



CORPO ELÉTRICO (2017) (95’) 

Horário: Quinta, dia 06, às 22h
Classificação: 16 anos 

Sinopse: Elias (Kelner Macêdo) tem 23 anos e, mesmo com todas as adversidades e preconceitos sofridos por um nordestino homossexual em uma cidade grande como São Paulo, leva a vida de forma leve. Ele trabalha desenhando manequins em uma confecção de roupas na capital paulista, mantém pouco contato com a família na Paraíba e basicamente todas as noites tem encontros fugazes com homens, dormindo sempre em uma cama diferente a cada madrugada. O fim do ano traz reflexões sobre possibilidades de futuro, reconexões com o passado e muitas horas extras, que acabam por aproximá-lo dos colegas da fábrica e consequentemente inseri-lo em novos círculos de amizade e cenários.

ORAÇÃO DO AMOR SELVAGEM (2015) (95’) 



Horário: Sexta, dia 07, às 22h
Direção: Chico Faganello
Classificação: 14 anos

Sinopse: Thiago (Chico Diaz) é um homem de 40 anos que mora com a filha Clara (Camilla Araújo) na fazenda do velho Otaviano, um homem enigmático e devoto de forças ocultas. Quando ele resolve se mudar, a fim de proteger a pequena Clara e lhe dar uma condição melhor de vida, os dois vão para uma vila calma e muito religiosa, comandada pelo pastor Kurtz (Ivo Müller). Ele logo é obrigado a seguir as regras do local, que incluem frequentar as reuniões espirituais. Só que Thiago deseja viver em paz com sua consciência e não pretende seguir nenhuma regra divina, imposta pelos homens, e assim é visto com desgosto por Kurtz. A situação piora quando ele se apaixona por Miranda, que é irmã do pastor. 


TOLERÂNCIA (2000) (110')



Sinopse: Júlio (Roberto Bomtempo) e Márcia (Maitê Proença) decidiram que a fidelidade não seria a base de seu casamento. O casal queria apenas conviver, se amar, criar a filha Guida e permanecer livre. Ele jornalista, ela advogada. A princípio idealistas, acabam por se submeterem a uma vida “normal”, mas isso não incluiu a derrubada do acordo quanto a possíveis atividades extra-conjugais. Márcia conta a Júlio que transou com um cliente. Mesmo contrariado, ele aceita, exercendo a sua tolerância. Pouco depois, Júlio conhece uma amiga da filha, que parece ser a encarnação de seus desejos mais secretos. 



NIÑAS ARAÑA (2017) (95’) 



INÉDITO E EXCLUSIVO 
Horário: Domingo, dia 09, às 22h
Classificação: 12 anos

Sinopse: Avi (Michelle Mella), Cindy (Javiera Orellana) e Estefany (Dominique Silva) são três meninas de 13 anos habitantes de um acampamento na periferia de Santiago. O terreno, antes abandonado, fora ocupado ilegalmente por moradores sem-teto, que ali construíram suas casas, um sistema próprio de urbanização com água e esgoto e até policiamento comunitário. Aparentemente organizado, o lugar tem, no entanto, uma série de problemas decorrentes da pobreza extrema. As famílias são disfuncionais, com brigas rotineiras entre seus membros, e lidam diariamente com o desemprego, abuso de álcool e drogas, gravidez precoce, abandono do poder público e praticamente nenhuma perspectiva de trabalho e educação decente. Indignado com as projeções alarmantes sobre seu futuro, o trio começa a atuar como “as três aranhas”, como sugere o título. O nome da gangue foi escolhido pela mídia local para designar a forma de atuação do bando. As jovens entram desapercebidas pela portaria de prédios da alta sociedade de Santiago, sempre com o pretexto de visitar um tio inexistente, e escalam janelas para entrar em apartamentos e roubar pertences dos moradores.


 








 



 



 























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