[Crítica Musical] Synthesis
A banda Evanescence, que carrega uma legião de fã desde o seu surgimento para o grande público no início dos anos 2000 lançou ano passado o seu mais novo álbum, “Synthesis”, depois de longos seis anos sem nenhum álbum novo. Contudo, esse projeto não é propriamente um 'álbum novo', mas uma coletânea que reinterpreta algumas faixas já lançadas previamente pela banda, tendo apenas duas faixas novas.
Conhecida pela união do rock com baterias e guitarras pesadas ao som clássico do piano e violinos, a banda traz um álbum com uma sonoridade repaginada, fugindo do seu habitual rock. O álbum conta com 16 faixas, sendo três instrumentais, duas inéditas e 13 regravações. “Synthesis” mistura elementos eletrônicos com uma orquestra completa, além do clássico piano, dando um aspecto relativamente novo à algumas faixas.
Confesso que a primeira vez que ouvi o álbum, ele não me agradou em nada, tão acostumado eu estava – e sou – ao som pesado da banda. Mas voltei a ouvir mais vezes e pude notar alguns pontos positivos. Algumas faixas, de fato, estão completamente diferentes, e a sonoridade do álbum como um todo oscila entre uma sonoridade nova e uma releitura do que já foi feito, uma vez que as faixas mais lentas como “Lithium” e “My Immortal”, por exemplo, possuem bases muito semelhantes às gravações originais.
A união do canto quase lírico da vocalista Amy Lee a orquestra foi um acerto enorme – mas não é novidade. É nítido que a voz dela está muito mais forte e potente nas faixas, uma vez que ela não tem que lutar tanto com os instrumentais altíssimos no fundo.
Há uma certa beleza no álbum, pois os instrumentais são lindíssimos e os vocais impecáveis, mas ele não causa muito impacto – ainda mais para quem espera há anos por faixas inéditas. Alias, essa espera longa é um dos grandes problemas da banda, que tem um intervalo entre álbuns que só parece crescer a cada lançamento. Mas ainda assim acredito que o projeto tenha um impacto muito maior em um show ao vivo. Na verdade acredito que esse projeto tenha nascido para existir com potência total numa experiencia ao vivo, e o álbum seja um extra – viajei? As faixa instrumentais são muito bonitas, e as inéditas são boas até - “Hi-Lo” sendo a melhor.
Do mais, o álbum não é exatamente ruim, está mais para um experimento da banda, que unia o clássico ao rock, e agora une o clássico ao eletrônico. Contudo, não é um grande lançamento. Não no nível da banda.
TRACKLIST:
Conhecida pela união do rock com baterias e guitarras pesadas ao som clássico do piano e violinos, a banda traz um álbum com uma sonoridade repaginada, fugindo do seu habitual rock. O álbum conta com 16 faixas, sendo três instrumentais, duas inéditas e 13 regravações. “Synthesis” mistura elementos eletrônicos com uma orquestra completa, além do clássico piano, dando um aspecto relativamente novo à algumas faixas.
Confesso que a primeira vez que ouvi o álbum, ele não me agradou em nada, tão acostumado eu estava – e sou – ao som pesado da banda. Mas voltei a ouvir mais vezes e pude notar alguns pontos positivos. Algumas faixas, de fato, estão completamente diferentes, e a sonoridade do álbum como um todo oscila entre uma sonoridade nova e uma releitura do que já foi feito, uma vez que as faixas mais lentas como “Lithium” e “My Immortal”, por exemplo, possuem bases muito semelhantes às gravações originais.
A união do canto quase lírico da vocalista Amy Lee a orquestra foi um acerto enorme – mas não é novidade. É nítido que a voz dela está muito mais forte e potente nas faixas, uma vez que ela não tem que lutar tanto com os instrumentais altíssimos no fundo.
Há uma certa beleza no álbum, pois os instrumentais são lindíssimos e os vocais impecáveis, mas ele não causa muito impacto – ainda mais para quem espera há anos por faixas inéditas. Alias, essa espera longa é um dos grandes problemas da banda, que tem um intervalo entre álbuns que só parece crescer a cada lançamento. Mas ainda assim acredito que o projeto tenha um impacto muito maior em um show ao vivo. Na verdade acredito que esse projeto tenha nascido para existir com potência total numa experiencia ao vivo, e o álbum seja um extra – viajei? As faixa instrumentais são muito bonitas, e as inéditas são boas até - “Hi-Lo” sendo a melhor.
Do mais, o álbum não é exatamente ruim, está mais para um experimento da banda, que unia o clássico ao rock, e agora une o clássico ao eletrônico. Contudo, não é um grande lançamento. Não no nível da banda.
TRACKLIST:
01. Overture
02. Never Go Back
03. Hi-Lo
04. My Heart Is Broken
05. Lacrymosa
06. The End of The Dream
07. Bring Me To Life
08. Unraveling (Interlude)
09. Imaginary
10. Secret Door
11. Lithium
12. Lost In Paradise
13. Your Star
14. My Immortal
15. The In Between (Piano Solo)
16. Imperfection
02. Never Go Back
03. Hi-Lo
04. My Heart Is Broken
05. Lacrymosa
06. The End of The Dream
07. Bring Me To Life
08. Unraveling (Interlude)
09. Imaginary
10. Secret Door
11. Lithium
12. Lost In Paradise
13. Your Star
14. My Immortal
15. The In Between (Piano Solo)
16. Imperfection
Director: P.R. Brown
Prod Co. Bau-Da
Design Producer: P.R. Brown
DP: Christian Evans
Concordo com quase tudo! Até porque tive o prazer em ir um dos shows e realmente a voz da Amy Lee está nítida. O álbum em si não é exatamente uma novidade mas, pode ser sim a teoria que foi citada acima.
ResponderExcluirOi Beatriz. Vc foi ao show da turnê Synthesis?
ExcluirEu to mega ansioso pelo registro ao vivo ♡