[Resenha] Cadê meu herói
Sinopse?
O amor deles sobreviveu aos anos 80. Já ela preferia não ter sobrevivido.
Libby London se apaixonou nos anos 80, virou adulta nos anos 90 e agora, no século XXI, está desmoronando. Seu visual está mais para "tragédia vintage" do que "gata retrô", e sua predileção pelos anos 80 talvez seja a razão para ela estar estagnada na vida e no amor.
Pelo menos é o que pensam seus amigos. Eles organizam uma "intervenção anos 80", em um esforço para atualizar o estilo e a vida de Libby. Entre sua temida festa de aniversário, a emboscada dos amigos e ser forçada a mudar sua loja, a Pretty in Pink, de lugar, Libby está ficando maluca. Mas como avançar quando o amor da sua vida mantém você no passado?
O quê eu achei?
Embora eu não tenha vivido os anos 80-sou uma criança da década de 90, nasci em 93-sempre considerei a década de 80 uma das mais fascinantes por causa de tudo: a moda extravagante, as bandas, brinquedos como o Genius, os filmes, etc. Quando li a sinopse, me chamou a atenção na hora. Não conhecia a autora Victoria Van Tiem mas adorei o estilo dela.
Libby London é uma nova-iorquina perto de completar 33 anos. Ela nunca se casou e é dona da loja Pretty in Pink,uma loja especializada em artigos dessa época, a qual é dona e tem um funcionário/sócio chamado Jasper. Libby ainda é apaixonada por seu ex, Oliver, a quem chama de Ollie. Seus melhores amigos, Dean, Dora (que é irmã mais nova de Ollie) e Finn resolvem colocar um plano em ação: a intervenção anos 80, com o intuito de fazê-la seguir em frente, se atualizar e encontrar um novo lifestyle. Eles arranjam vários encontros para ela que rendem situações hilárias como o encontro com Theodore, em que alegam que Libby se encontra incapacitada de falar devido à uma infecção cerebral.
O psiquiatra Dr.Papadopoulos (carinhosamente apelidado de Dr.P) passa uma tarefa de escrever um ensaio sobre quem ela é ao longo da história, vamos acompanhando a evolução de Libby.
Quase todos os capítulos tem uma música dos anos 80 no título e Libby se identifica com personagens como Ferris Bueller de Curtindo a vida adoidado. É muito divertido mas não pode ser exatamente considerado um chick-lit (gênero caracterizado por mulheres na casa dos 30 anos,que aborda as questões das mulheres modernas) porque tem doses tanto de dramas-a protagonista luta contra a depressão-quanto de comédia devido o humor de Libby e seus amigos.
``Talvez eu tenha percebido antes o que precisava ser feito,mas só agora acredito que sou capaz de fazer.``
((Página 235)
Eu amo histórias em que o leitor percebe que tudo que ele precisava estava debaixo de seu nariz o tempo todo; só precisava de um empurrãozinho para ver isso.E também adoro histórias em que o protagonista passa por uma crise de identidade e se descobre no caminho. Passei algumas horas agradáveis com Libby e sugiro que você faça o mesmo!
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