Fiel à própria maneira de escrever e à forma como conta as histórias, sempre com empatia crescente que a acompanha
desde o berço, a música funde em um significado duplo: por um lado, a conclusão que se tira depoos de um relacionamento, a montanha russa que se vive dando tudo de si e as lições que ficam em um, e por outro, a importância de abraçar a vulnerabilidade das
nossas emoções, de aceitar nossas lágrimas e como nossa própria dor pode ser uma porta que abre espaço para que a feminilidade saia, seja aceita e respeitada.
A cantora indicada ao Grammy Latino quis colocar todas as cartas na mesa para tornar visível uma realidade que muitos de nós vivemos, muitas vezes, por medo ou luto, que não ousamos expor, pensando que a dor nos fará vermos a nós mesmos como seres fracos quando,
na verdade, o oposto é verdadeiro. Um dos pontos que surgiram na hora de compor “A No Llorar”, comenta a cantora, foram os movimentos feministas que se desenrolaram no país e como ver as mulheres levantando a voz, marchando e se fortalecendo , ela queria fazer
parte disso para, por meio música, entrar e mudar a realidade.
“A No Llorar” vem acompanhada de um clipe inédio que segue a linha em que foi criada a faixa, e contou com a obra e visão da dupla de diretores Iglú, que também foi responsável pelo registro da música “Una Vez Más”. Ximena Sariñana optou por que mais mulheres
que pudessem aderir a este projeto, pelo qual o trabalho, desde a composição, direção e até mesmo fotografia, foram assinadas por profissionais mulheres que a cantora admira e com quem conseguiu reforçar uma aliança criativa e musical.
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