[News] ENEIDA entra em cartaz na quinta-feira, 20 de abril, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca

 

                               
                           Trailer:


ENEIDA é um filme que propõe refletir sobre ser mulher no nosso corpo social. Neste seu segundo documentário em longa-metragem, Heloisa Passos toca em temas que envolvem os afetos e o autoritarismo. Através de sua própria família, a diretora expõe os caminhos e as contradições de nossa sociedade, quando fala de opressão, alienação e autonomia na trajetória de Eneida, que sonha com a possibilidade de transformar sua realidade.

 

No filme, Eneida, 84 anos, faz uma jornada rumo a seu passado, em busca da filha primogênita que não vê há mais de 25 anos. Com a ajuda de sua filha do meio, a cineasta Heloisa Passos, Eneida embarca em uma odisseia que tenta derrubar o muro que divide a família. O documentário acompanha todo o processo, e juntas, mãe e filha transitam por momentos de descobertas, esperanças, medos e incertezas.

 

Como escreve Elizabeth Bishop, em seu poema “Uma Arte”, Eneida exercitou a arte de perder – a arte de perder não tarda aprender. Eneida perdeu, mas não transformou isso numa tragédia. As vontades que deixou para trás, por força de sua condição feminina, forjaram a mulher que ela hoje é. Ao praticar essa arte, Eneida consegue agora pensar em seus desejos e propor a si própria novos caminhos.

 

ENEIDA chega ao circuito comercial após participar de festivais no exterior e no Brasil, na seleção oficial do É TUDO VERDADE 2022. O filme será exibido também em circuitos de difusão cultural.

 

 

NOTA DA DIRETORA

Minha mãe e eu temos trajetórias distintas. Eu experimentei outra visão de mundo, encontrei minha identidade feminina. Ela se envolveu em assuntos privados e permaneceu neste emaranhado familiar de tantas restrições. Eneida não se conformava mais com aquilo de que estava privada. Este filme nasceu da aproximação da morte e do nosso desejo de nos reconectarmos com um elo que faltava na família. Eneida é um filme sobre mulheres e com mulheres - nossas histórias como mulheres neste mundo. Um road-movie da subjetividade, deslocamentos emocionais e territoriais que se entrelaçam na busca do que perdemos.

 

 

ENEIDA

Brasil, 2022, 79min

 

Direção:  Heloisa Passos

Argumento: Heloisa Passos e Leticia Simões

Roteiro: Heloisa Passos, Iana Cossoy Paro e Tina Hardy

Produção:  Heloisa Passos, Eliane Ferreira, Tina Hardy e Pablo Iraola

Produção Executiva: Eliane Ferreira

Montagem: Tina Hardy

Direção de Fotografia: Heloisa Passos, abc, dafb; Hellen Braga, dafb; Julia Zakia, dafb

Fotografia Adicional: Janice D’ávila, abc e Rui Poças, aip

Som direto: Tales Manfrinato e Lucas Maffini

Design Sonoro: Alessandro Laroca e Eduardo Virmond

Trilha Original: Eduardo BiD

Com: Eneida Azevedo Passos e Heloisa Passos

Participações especiais: Juliana Schneider, Bruno Schneider, Luciane Passos, Álvaro Passos, Tina Hardy, Rose Verçosa e Ale Edelstein.

 

Sinopse: Eneida, 84, faz uma jornada rumo a seu passado, em busca da primogênita que não vê há mais de 20 anos. Com a ajuda de sua filha do meio, a cineasta Heloisa Passos, Eneida embarca nesta odisseia que tenta derrubar o muro que divide a família, transitando por momentos de descobertas, esperança, medos e incertezas.

 

 

Direção _ HELOISA PASSOS

Heloisa Passos é realizadora e uma premiada diretora de fotografia.

Dirigiu vários curtas-metragens, entre eles o premiado Viva Volta com Raul de Souza e Maria Bethânia. Construindo Pontes, seu primeiro longa-metragem como diretora, estreou no maior Festival de documentário do mundo, IDFA. Recebeu diversos prêmios, entre eles: Prêmio Marco Antônio Guimarães no 50 ̊ Festival de Cinema Brasileiro de Brasília, Menção Honrosa no CineEco 2018 (Portugal) e Prêmio de la crítica CAMIRA no VIII Festival Márgenes (Espanha).

Entre os mais de 40 filmes que fotografou, estão longas-metragens premiados internacionalmente, como Manda Bala (excelência em Cinematografia Sundance, 2007), Nothing Lasts Forever (Berlinale, 2022), Mulher do Pai (Berlinale, 2017 e melhor Fotografia no Festival do Rio), Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (Veneza, 2009 e melhor fotografia no Festival do Rio). Fez também Fotografia adicional nos documentários Democracia em Vertigem (indicado ao Oscar em 2020) e Citizenfour (vencedor do Oscar em 2015). No cinema de ficção, fotografou longas como Bocaina (2022), Fortaleza Hotel (2021), Deslembro (2018), Mulher do Pai (2016), O Que se Move (2012) e Rânia (2011). Na TV, fez a direção de fotografia da série Me Chama de Bruna (Fox). É membra da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), do Coletivo de Mulheres e Pessoas Transgênero do Departamento de Fotografia do Brasil (DAFB), além de ser integrante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

 

Filmografia

ENEIDA, 79’, 2022 (É tudo verdade, Festival Brasileiro de Paris)

CONSTRUINDO PONTES, 72’, 2017 (IDFA, Brasília, Havana)

BIRDIE, 14’, 2015 (NYF, Field of Vision) 

KAROLYNE, 15’, 2015 (Field of Vision)

ENTRE LÁ E CÁ, 18’, 2012 (É tudo verdade, Olhar de Cinema, Uppsala)

OSÓRIO, 12’, 2008 (Fest. De Gramado, Janela Int. de Cinema de Recife)

VIVA VOLTA, 15’, 2005 (Festival do Rio, ZINEBI-Bilbao, Havana, Guadalajara)

PARA SEMPRE, 3’, 2002 (Festival Mix Brasil)

DO TEMPO QUE EU COMIA PIPOCA, 18’, 2001 (Seattle IFF, San Diego LFF).




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