[News]"Othelo, O Grande" estreia na Première Brasil do Festival do Rio

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"Othelo, O Grande" estreia na Première Brasil do Festival do Rio 

Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e produzido por Ailton Franco Jr., o filme tem sua Première Mundial no dia 13 de outubro no Estação Net Gávea 

 

 

 Fotos 

 Cartaz 

Sessões: 

Estação Net Gávea, dia 13/10, sexta-feira, às 17h.

para solicitar ingressos ou cobertura, por favorr, retornar este e-mail ou pelo whatsapp 21 999726666



Odeon, dia 14/10, sábado, às 10h30, seguida de debate. 

Sessões com a presença do diretor Lucas H. Rossi, do produtor Ailton Franco Jr. e equipe. 


O documentário "Othelo, O Grande", dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos, faz sua estreia mundial na Mostra Competitiva da Première Brasil do Festival do Rio, no dia 13 de outubro, às 17h, no Estação Net Gávea. O filme revela ao grande público e apresenta para as novas gerações as facetas do artista. Otelo trabalhou com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Júlio Bressane, Marcel Camus e Nelson Pereira dos Santosentre tantos outros e usou esse espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena de filmes.  

Narrado em primeira pessoa e utilizando imagens de arquivo, o filme é produzido pela Franco Filmes, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil, RioFilme e Baraúna Filmes, e conta com distribuição da Livres Filmes. 

   

Sinopse  

“Othelo, O Grande” é um documentário sobre Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes do Brasil. Negro, órfão e neto de escravos, Otelo escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu todas as barreiras imagináveis para um ator negro na primeira metade do século XX. 

 

Aspas do diretor:  

"Fazer um filme sobre Grande Otelo é, para mim, um movimento ancestral, visto que todos nós, negros que trabalhamos com arte no Brasil, seguimos seus rastros ao longo de nossos caminhos. Porém seu nome anda esquecido no século XXI e completamente desconhecido para as novas gerações. Ele foi um dos maiores artistas do Brasil e o primeiro ator negro conhecido nacional e internacionalmente. Sua carreira acompanhou o desenvolvimento cultural do país, participando de todos os grandes momentos: desde os cassinos, passando pelo cinema – das chanchadas ao Cinema Novo – e pegando todo o sucesso da televisão. A linguagem do filme tem como foco a abordagem do sujeito Sebastião por ele mesmo, em primeira pessoa. Negro, ator, umbandista, pai de cinco filhos e um homem cheio de feridas expostas ao lutar contra o racismo em uma vida marcada por tragédias desde a infância até a sua morte. Esse filme tem o objetivo de humanizar, desconstruir e desmistificar sua história com o humor típico de Grande Otelo.   

A escolha de fazer um filme todo de material de arquivo e de colocar Otelo para contar sua própria história foi um gesto para deixá-lo conduzir sua própria narrativa e não deixar que ninguém interferisse nela. Foi difícil abrir mão de gerar mais signos e atmosferas de linguagem externas, mas isso fez com que o filme tivesse essencialmente a alma de seu protagonista e não que fosse um apenas registro estético e exótico sobre ele. E mais do que uma grande e necessária homenagem, este documentário é também uma releitura política sobre Otelo e um resgate histórico da memória deste ícone da cultura brasileira que, como sempre, proporcionou ao público negro brasileiro excelentes oportunidades para se reconhecer nas telas." 

 Ficha técnica: 

Direção e Roteiro: Lucas H. Rossi dos Santos 

Produção: Ailton Franco Jr. 

Montagem: Willem Dias (AMC), Lucas H. Rossi dos Santos 

Desenho de Som: Waldir Xavier 

Mixagem de Som: Bernardo Adeodato, Cristiano Scherer 

Colaboração de Roteiro: Fermino Neto, Henrique Amud 

Supervisão de Pesquisa: Beth Formaggini 

Produção Executiva: Ailton Franco Jr. 

Produção de Finalização: Breno Soares 

Produção de Arquivo de Imagem: Laís Rodrigues 

Diretor Assistente e Pesquisa: Henrique Amud 

Finalização de Imagem: Cajamanga 

Supervisão Musical: Geraldinho Magalhães 

Produção Musical: Ori Musiclab 

Participação Especial: Zezé Motta 

Produtora: Franco Filmes 

Coprodutoras: Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil, RioFilme, Baraúna Filmes  

Patrocinadores: Edital de Niterói/ Prefeitura de Niterói e Banco Itaú 

O filme obteve Prodecine 01/2016 e Edital da Prefeitura de Niterói - FSA Arranjos Regionais e o Patrocínio do Banco Itaú.   

Sobre a diretor LUCAS H. ROSSI 

 "O Vestido de Myriam" foi seu primeiro curta-metragem de ficção como diretor em 2017, pelo qual ganhou o prêmio de Melhor Diretor no Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro e Melhor Curta nos festivais Cine Ceará, e 41º Festival Internacional de Cinema Independente de Elche, além do prêmio aquisição do Canal Brasil. Em 2020, dirigiu dois filmes premiados, sendo o primeiro o curta-documentário "Atordoado, Eu Permaneço Atento", que participou dos festivais Rencontres de Toulouse, Huesca, Vienna Shorts, Shorts Mexico, KortfilmfestivalenEthnocinecaBinisaya, Girona, Encontros de Cinema de Viana, Poitiers, Uruguay International Film Festival e Docudays UA, entre outras 80 seleções, o segundo lançamento de 2020 foi o filme-ensaio "Ser feliz no vão", selecionado para os festivais É tudo verdade, Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), Festival Curta Cinema, Encontro de Cinema Negro Zózimo BulbulExground Filmfest, Festival de Cinema de Vitória, Dobra - Festival Internacional de Cinema Experimental, Africa in Motion Short Film Competition, Curta Santos, Rencontres de Toulouse e Ann Arbour Film Festival, entre outras 70 seleções. 

Como produtor, trabalhou em séries e longas como "Canastra Suja", de Caio Sóh, "Mão na Cabeça", de Milton Alencar Jr, e "A Morte Habita à Noite" (Festival de Rotterdam 2020), de Eduardo Morotó, entre outros. Produziu também curtas-metragens premiados, como "Ao Final da Conversa, Eles se Despedem com um Abraço", de Renan Brandão, "Repulsa", de Eduardo Morotó, "Último Domingo", de Renan Brandão e Joana Claude, e "Auto Falo", de Caio Dornelas, e séries como "Os varandistas", para o Canal Brasil, "Matches", de Anita Barbosa, para Warner, "Vizinhos", de Letícia Prisco e José Eduardo Belmonte, para o Canal Brasil, "Candelária", de Luis Lomenha e Márcia Faria, para Netflix. 

Em 2023 lança seu primeiro longa-metragem como diretor, Othelo, O Grande, um documentário de imagens de arquivo sobre o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes do País, que atuou em filmes de mestres do cinema como Orson Welles, Werner Herzog, Júlio Bressane, Nelson Pereira dos Santos, Marcel Camus e Joaquim Pedro de Andrade. 

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Sobre a produtora FRANCO FILMES   

Produtora voltada para o desenvolvimento e produção de projetos audiovisuais. Produziu longas-metragens, documentários e curtas-metragens ao longo de mais de 30 anos.  

Entre os títulos produzidos estão: “Dadá”, de Eduardo Vaisman (Melhor Curta do Festival do Rio 2002; “Nos Tempos do Cinematógrapho”, de Kika Lopes; “Asfixia”, de Roberval Duarte; “Maré Capoeira”, de Paola Barretopremiado pelo júri infantil do Festival de Curtas de Oberhausen e Hamburgona Alemanha, e no Nova Mirada, de Buenos Aires; “O Monstro”, de Eduardo Valente, selecionado para a Competição Oficial do Festival de Cannes 2006; a coprodução francesa “Cinderela”, de Magali Magistryselecionada para a competição de curtas do Sundance Film Festival 2006. Em 2010, a Franco Filmes lançou o longa “Agreste”, de Paula Gaitánhors-concours no Festival do Rio do mesmo ano. Em 2013, lançou o longa-metragem “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitán, no Festival de Brasília de Cinema Brasileiro, onde ganhou o prêmio de Melhor Filme e Melhor Som. Produziu também o documentário “O Vício da Liberdade”, em 2002, para o Canal GNT/Globosat apoiado pelo Fundo Holandês Jan Vrijman. Em 2021 coproduziu o documentário “Venice Beach, C.A.”, da realizadora Marion Naccache, que teve première no Festival Cinéma du Réel. Neste ano de 2023, produziu no Rio de Janeiro o filme francês “Kali”, de Julien Seri para a Daigoro Films. Atualmente está lançando “Othelo, o Grande”, documentário de Lucas H. Rossi dos Santos sobre o ator Grande Otelo. 

 

Sobre as Coprodutoras | Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil   

A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação. Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019); "Barretão", de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014). Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país. 

RioFilme  

Fundada em 1992 para apoiar a produção e distribuição de cinema na cidade do Rio de Janeiro, a RioFilme é uma empresa pública municipal que tem como missão promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta seus impactos econômicos e sociais na cidade. Entre suas atividades estão a democratização do acesso às salas de cinema e a expansão do parque exibidor, o fomento às atividades da cadeia produtiva do setor, a formação de público e o suporte a produtores do Brasil e do mundo que querem filmar no Rio de Janeiro. 

Sobre a coprodutora BARAÚNA FILMES 

Empresa produtora com foco na realização de filmes independentes, onde se destacam os curtas-metragens Quando Morremos à Noite, Todos Esses Dias Em Que Sou Estrangeiro, O Vestido de Myriam, Ao Final da Conversa Eles se Despedem com um Abraço, Atordoado Eu Permaneço Atento, Ser Feliz no Vão, Último Domingo e o longa-metragem A Morte Habita à Noite. Com passagens em mostras competitivas de festivais como Cinélatino Rencontres de Toulouse, Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival do Rio, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, International Film Festival Rotterdam, Festival Internacional de Santiago, Chicago Film Festival, Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano de Havana, Biarritz Amérique Latine, Festival de Gramado, dentre outros. Acumulando mais de 100 prêmios como os de Melhor Curta do Júri da Crítica na 15o Mostra de Cinema de Tiradentes, Melhor Curta da Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, Prêmios de Aquisição Canal Brasil, Melhor Curta no 12o Prêmio Fiesp/Sesi-SP de Cinema e TV, Melhor Direção nos Festivais de Brasília, Curta Cinema, Cine Ceará, FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul. coprodutora dos longas-metragens Othelo - O Grande (em finalização), documentário sobre o ator Sebastião Bernardes de Souza Prata, com produção da Franco Filmes em parceria com o Canal Brasil, Globo Filmes e GloboNews; e A Morte Habita à Noite, premiado no BrLab 2014 com o Prêmio Cinéma en Développement do Festival Cinelatino Rencontres de Toulose, projeto participante também do Brasil CineMundi e Plataforma-Lab, com produção da Plano 9 e Enquadramento Filmes em parceria com a Vitrine Filmes, teve sua word première na Secção Bright Future do 49º Festival de Rotterdam 2020 . É produtora dos projetos de longas-metragens em desenvolvimento Irmãos Karaiba, conjuntamente com a Taquary Filmes, participante do BAL-LAB - Biarritz Amérique Latine Laboratoire em 2018 e contemplado para produção pelo Edital do Audiovisual de Pernambuco 2017/2018; e Eu Passaria Uma Vida Ao Seu Lado, conjuntamente com a produtora República Pureza, contemplado para desenvolvimento dentre um dos núcleos criativos do Prodav Nº 3/2017 (FSA) 

 

Sobre a distribuidora LIVRES FILMES 

A Livres Filmes é uma empresa que entrou no mercado de distribuição brasileiro, com a missão de atuar junto ao nicho do cinema cultural, buscando as produções para lançamento no circuito cultural das salas de cinema, além do VOD e da TV. Para isso, a Livres Filmes busca atingir um mercado consumidor de cinema independente, interessado na produção nacional, bem como contribuir na formação deste público, através de ações integradas de difusão em festivais, mostras e cineclubes.  

Ao longo dos 10 anos de existência, a distribuidora vem trabalhando um calendário de lançamentos, que inclui filmes de realizadores brasileiros e brasileiras e de obras em coprodução com o Brasil.  

Hoje a Livres Distribuidora traz no seu catálogo, filmes de ficção, documentário e animaçãoe,  ainda para 2023 estamos prospectando filmes de todos os gêneros já finalizados e que atualmente estão fazendo carreira em festivais, além de acompanhar projetos em fase captação e produção de realizadores independentes, visando alcançar o mercado 

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