[News] Mostra DIA D REVISITADO na Cinemateca Brasileira

 

Entre os dias 2 e 4 de agosto, a Cinemateca Brasileira apresenta a mostraDia D revisitado. Realizada em parceria com o Consulado-Geral da França no Brasil e o Institut Français, a mostra visa rememorar e homenagear os 80 anos dos Desembarques da Normandia (popularmente conhecido como Dia D), operação militar que serviu como chave de virada dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. A programação traz clássicos filmes do cinema francês sobre o tema da Segunda Guerra e promove uma reflexão sobre os impactos da operação neste período decisivo da história recente.

As sessões serão gratuitas com retirada de ingressos uma hora antes na bilheteria.

 

CINEMATECA BRASILEIRA

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

Horário de funcionamento

Espaços públicos e jardins: de segunda a segunda, das 08 às 18h

Café da Cinemateca: de quarta a domingo, das 13h às 21h

Salas de cinema: de acordo com a programação

Centro de Documentação e Pesquisa: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

 

Sala Grande Otelo (206 lugares regulares + 02 cadeiras extragrandes + 04 espaços para cadeiras de rodas)

Sala Oscarito (103 lugares regulares + 01 cadeira extragrande + 03 espaços para cadeiras de rodas)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão

 

 

Sexta-feira, 2 de agosto, 20h | Sala Grande Otelo

HIROSHIMA, MEU AMOR | Hiroshima mon amour

França, Japão | 1959 | 91 min | P&B | 12 anos

Direção: Alain Resnais

Elenco: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud, Bernard Fresson

Sinopse: Hiroshima, 1959. Uma atriz francesa casada vai a Hiroshima para gravar um filme sobre a paz e inicia um romance com um arquiteto japonês, também casado. Suas conversas a fazem recordar sua juventude em Nevers, onde teve um relacionamento com um soldado alemão durante a guerra, o que provocou uma reação severa de sua família. Agora, 14 anos depois, ela revive intensamente aquele período de sua vida, numa espécie de "tomada de consciência".

 

Sábado, 3 de agosto, 16h | Sala Grande Otelo

UMA TÃO LONGA AUSÊNCIA | Une aussi longue absence

França, Itália | 1961 | 90 min | P&B | 14 anos

Direção: Henri Colpi

Elenco: Alida Valli, Georges Wilson, Charles Blavette, Amédée, Paul Faivre, Pierre Parel, Catherine Fonteney, Diane Lepvrier

Sinopse: Nos arredores de uma cidade francesa, a proprietária de um bistrô fica intrigada com um pedinte que passa diariamente em frente ao seu restaurante. Ela se espanta com a semelhança entre ele e seu marido, deportado há quinze anos, e começa a segui-lo. Vários sinais a levam a acreditar que ele é, de fato, seu marido. Determinada, ela tenta ganhar a confiança desse homem sem memória.

 

Sábado, 3 de agosto, 18h | Sala Grande Otelo

A GRANDE ESCAPADA | La grande vadrouille

França, Reino Unido | 1966 | 122 min | cor | livre

Direção: Gérard Oury

Elenco: Bourvil, Louis de Funès, Claudio Brook, Andréa Parisy, Colette Brosset, Mike Marshall

Sinopse: Um avião da Força Aérea Real é derrubado pelos alemães enquanto sobrevoa Paris e sua tripulação consegue saltar de paraquedas. Com a ajuda de dois civis franceses, eles tentam chegar à parte sul da França, ainda não ocupada pelos alemães. 

 

Domingo, 4 de agosto, 16h | Sala Grande Otelo

ADEUS, MENINOS | Au revoir les enfants

França, Alemanha Ocidental, Itália | 1987 | 95 min | cor | 12 anos

Direção: Louis Malle

Elenco: Francine Racette, Raphael Fetjo, Gaspard Manesse

Sinopse: França, inverno de 1944. Julien Quentin, de 12 anos, frequenta o colégio St. Jean-de-la-Croix, que sofre com a Segunda Guerra Mundial. A chegada do introvertido Jean Bonnett, de origem judaica, causa tensão, mas logo os meninos se tornam amigos. A tragédia ocorre quando a Gestapo invade a escola.

 

Domingo, 4 de agosto, 18h | Sala Grande Otelo

DE GAULLE

França | 2019 | 108 min | cor | 12 anos

Direção: Gabriel Le Bomin

Elenco: Lambert Wilson, Isabelle Carré, Olivier Gourmet, Catherine Mouchet, Pierre Hancisse, Sophie Quinton, Gilles Cohen

Sinopse: Maio de 1940. A guerra se intensifica, o exército francês está em colapso, e os alemães estão prestes a tomar Paris. O governo entra em pânico e considera a derrota. Charles de Gaulle, recém-promovido a general, decide mudar o curso da História. Sua esposa, Yvonne, seu maior apoio, logo se separa dele devido aos acontecimentos. Com os três filhos, ela foge para o êxodo. Enquanto isso, Charles vai para Londres, onde pretende falar ao povo francês e ser a voz da resistência.

 

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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