[Crítica] Fernanda Young - Foge-me ao Controle
Sinopse:
O documentário, dirigido por Susanna Lira, aborda a personalidade peculiar da escritora Fernanda Young, que morreu em 2019. De insana a consciente, de feminista punk a mãe apaixonada. “Os Normais”, “Saia Justa” e todas as faces da artista que sacudiu a televisão brasileira e se tornou uma das vozes mais importantes da sua geração. A produção propõe ao espectador uma viagem poética pelo pensamento de Fernanda, por meio de trechos de programas de TV que apresentou, depoimentos que deu e imagens de sua vida pessoal.
O quê eu achei?
Lembro como se fosse hoje o dia em que soube da morte da Fernanda Young. Eu estava em casa lendo umas notícias na Internet quando recebi a bomba. Ela foi uma das roteiristas que eu mais admirei da TV brasileira.
Nascida em Niterói(curiosidade:assim como essa que vos fala,ela era filha de uma niteroiense com um carioca)em maio de 1970 e desde criança recorreu à literatura e à escrita para se distrair.Ela cursou jornalismo na FAAP e se tornou conhecida por ter escrito séries como Os Normais,Saia Justa,Minha nada mole vida,Shippados,entre outras.
O documentário reúne trechos de entrevistas e depoimentos de pessoas que conviveram com ela,inclusive seu marido Alexandre Machado e atores que contracenaram com ela.Além disso, também há trechos de seus livros como Tudo que você não soube e poemas menos conhecidos dela.
Não pense que é um daqueles docs em que a narrativa é desconexa.Pelo contrário,a diretora Susanna Lira consegue compor um fluxo conexo,que se conecta e mantém a atenção do espectador.
Um talento que se foi com apenas 49 anos,vítima de uma parada cardíaca desencadeada por uma crise de asma, Fernanda deixou o marido,quatro filhos e um legado que jamais será esquecido.
Trailer:
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