[News] Com chancela do MEC, Aldeia Literária passa a ser um curso de extensão universitária
A Aldeia Literária, iniciativa inovadora voltada para a formação de novos autores, acaba de conquistar um marco significativo em sua trajetória: o projeto será oferecido como um curso de extensão universitária, com a chancela do Ministério da Educação (MEC). Idealizado pela escritora e empreendedora Camila Veloso, a proposta opera a partir da Cohort Learning Method, uma metodologia a base de mentorias e jornadas coletivas de aprendizado. Os encontros online oferecem acompanhamento do processo criativo e conversas com especialistas na área literária.
A transição para a categoria de curso de extensão universitária foi possível graças a um rigoroso processo de avaliação, que incluiu a elaboração detalhada de um projeto pedagógico. Este projeto abrangeu desde a definição de módulos e aulas até a carga horária e bibliografia básica. Com a nova chancela, os certificados emitidos pelo curso incluirão também a logomarca da Faculdade Anhanguera, instituição do grupo Cogna.
“A chancela do MEC é um indicativo da qualidade e consistência do conteúdo pedagógico da Aldeia Literária, conferindo ao curso um novo status e ampliando suas oportunidades no mercado. Além disso, a inclusão de créditos para horas complementares pode agregar valor ao currículo de estudantes universitários e profissionais em busca de aprimoramento na área literária”, explica a escritora e idealizadora do negócio, Camila Veloso.
Desde seu lançamento, em novembro de 2023, cerca de 400 participantes já se beneficiaram das propostas oferecidas pela Aldeia Literária. A nova oferta de cursos com chancela do MEC representa um avanço para aqueles que desejam transformar rascunhos em obras publicadas, com um diferencial que pode abrir portas para grandes oportunidades no mundo literário.
Aldeia Literária, um negócio disruptivo
A proposta é audaciosa e apresentada como uma alternativa para quem deseja ingressar no ramo literário. A empreendedora acredita que esse é um ótimo momento para que uma iniciativa disruptiva se apresente em um mercado tão antigo e tradicional. “Somos um Airbnb, Uber, Waze do mercado editorial”, afirma. A ousadia para liderar um movimento inovador está assentada na trajetória acadêmica e bagagem de Camila, que é formada em Produção Editorial pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, passando por áreas de comunicação e marketing em agências, startups e multinacionais. Também estudou criatividade e tutoria educativa na Universidad Autónoma de Tlaxcala, no México.
Para criar a “Aldeia Literária”, em 2023, a paulista usou todo seu repertório num planejamento de negócios voltado às redes sociais. A primeira ação foi convocar os aspirantes a escritores a participar do Nanowrimo, um desafio mundial de escrita. “Fiz o projeto gráfico, o storytelling, uma camiseta, a gamificação e o calendário de aulas”, explica. A iniciativa deu certo e o vídeo com o chamamento chegou a 100 mil visualizações.
Com o engajamento em alta, ela trabalhou para formatar o projeto e dar continuidade à iniciativa. A fórmula encontrada foi propor aos interessados em se aprimorar na arte da escrita planos mensais de assinatura. Há três possibilidades: básico (R$ 97), completo (R$117), e premium (R$ 147), mas alguns descontos estão previstos para os alunos que se matricularem nas primeiras semanas do mês. A diferença entre eles está na quantidade de encontros com mentores, escritores e profissionais do ramo literário. As aulas são ministradas no Google Meets e ao final de cada encontro os estudantes recebem material de apoio e uma atividade para desenvolverem naquela semana. Para mantê-los interagindo, criam-se grupos no WhatsApp e Discord onde momentos de interação acontecem, afinal, a Aldeia Literária não é apenas um curso, é uma comunidade. Há ainda plantões de dúvidas, com meia hora para interagir e conversar e uma hora para tirar dúvidas sobre escrita criativa.
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