[Crítica] A Guerra dos Rohirrim
Sinopse:
O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim acompanha a história não contada por trás do famoso Abismo de Helm, a fortaleza icônica que ajudou na jornada de Aragon, Legolas e Gimli centenas de anos antes da fatídica Guerra dos Rohirrim, contando a vida e os tempos sangrentos de seu fundador, Helm Hammerhand, o rei histórico de Rohan. 183 anos antes das aventuras de Frodo e dos eventos da trilogia original de filmes, O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim acompanha o destino do povo do reino de Rohan e a saga de seu rei Helm, ambos em guerra com Wulf, lorde do povo Dunlending que busca vingança pela morte de seu pai. Será Hera, filha de Helm, porém, quem irá liderar a resistência contra os ataques desse implacável inimigo antes que seja tarde demais.
O quê eu achei?
Hoje foi dia de A Guerra dos Rohirrim, um dos lançamentos do final do ano pelo qual estava mais ansiosa e felizmente não saí decepcionada.
183 anos antes da Guerra do Um Anel, conhecemos Hera Hammerhand, filha de Helm Hammerhand, rei de Rohan. Ela é um espírito livre e após recusar a oferta de se tornar noiva de Wulf, filho de Freca, um senhor de terras local, acaba despertando a ira dele e uma guerra épica surge entre as duas famílias.
O visual é em estilo anime, o que na minha opinião, casou bem com a Terra-Média e embora possa parecer um pouco longo demais(duas horas e catorze minutos) para uma animação, o roteiro me prendeu do início ao fim. E a memorável trilha sonora de Howard Shore foi reutilizada em algumas cenas. As cenas de batalha são ideais para serem apreciadas na telona.
Foi necessário usar inteligência artificial para recriar a voz de Sir Christopher Lee(falecido em 2015) para uma cena em que Saruman aparece. Eu normalmente sou contra tal uso de IA para tais fins,mas foi apenas em uma frase e até que ficou convincente,soava como o próprio falando.
Já entrou para a minha lista de filmes favoritos de 2024 e me faz indagar: será que estamos testemunhando o nascimento de um novo universo expandido do universo tolkeniano em estilo anime?
Fico na torcida para que que sim; amei o estilo do Kenji Kamiyama e sinto que há muitas outras histórias a serem exploradas, como os Contos Inacabados, Beren e Lúthien, Mestre Gil de Ham, entre vários outros.
Estreia nos cinemas amanhã, dia 5 de dezembro. Recomendo!
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