Exibida com grande sucesso no Festival de Cannes e na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, a produção franco-italiana MARCELLO MIO chega ao CINE MATILHA, a partir da próxima quinta (13), com ingressos gratuitos. A sala também traz em cartaz o brasileiro MALU, de Pedro Freire, e o japonês SOL DE INVERNO, de Hiroshi Okuyama.
Combinando documentário e ficção, MARCELLO MIO é roteirizado e dirigido pelo francês Christophe Honoré (Inverno em Paris), e faz uma homenagem ao ícone do cinema italiano Marcello Mastroianni. Chiara Mastroianni, filha dele e de Catherine Deneuve, em crise, decide que se vestirá como o pai, que morreu em 1996, quando ela tinha 24 anos.
A partir desse momento, Chiara mergulha tão forte na vida de seu pai, copiando não apenas o figurino, mas os gestos e a forma de viver, que as pessoas passam a chama-la de Marcello. Até sua mãe estranha o comportamento da filha, e vê nela a presença de seu grande amor.
“Quando eu estava entrando naquele traje de homem, o tipo de figurino do meu pai, eu senti como se estivesse fazendo o Superman. Eu pensei que estava me tornando um super-herói que podia fazer qualquer coisa... Parecia quase um tabuleiro Ouija, mas não assustador. Não foi catártico de forma alguma. Nas filmagens, conheci algumas pessoas muito velhas que conheciam meu pai. De repente, esse pai que perdi há tantos anos tornou-se tão vivo novamente. Quando o filme foi concluído, e o lançamos seis meses depois, foi doloroso”, explica a atriz
O brasileiro MALU também parte das experiências de um filho resgatando a figura de sua mãe. No caso, o roteirista e diretor Pedro Freire, que se baseou na própria mãe, a atriz Malu Rocha, que é interpretada por Yara de Novaes. No Festival do Rio, o longa ganhou prêmio de Melhor Filme, Roteiro, e também atriz (Yara de Novaes), enquanto Juliana Carneiro da Cunha e Carol Duarte dividiram o troféu de atriz coadjuvante.
Malu é uma atriz que ainda vive de seu passado glorioso. Morando numa comunidade carioca, ela vive em crise, transitando entre momentos de euforia e depressão. Sempre em atrito com a mãe, ela também tem um comportamento instável. Decida a montar um centro cultural em sua casa, ele mergulha cada vez mais na arte, mas também numa profunda crise emocional.
Também em cartaz na sala, SOL DE INVERNO fez sua estreia mundial na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes de 2024, e, também, concorreu à Queer Palm, concedido a filmes com temática LGBTQIAPN+.
Escrito e dirigido por Hiroshi Okuyama, o filme é protagonizado pelo pequeno Takuya (Keitatsu Koshiyama), um menino sem amigos, que encontra na patinação artística um motivo de alegrias. Ele também conhece Sakura (Kiara Takanashi), sua parceira na patinação, e Arakawa (Sôsuke Ikematsu), seu técnico, e ambos transformarão sua vida.
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