[News] CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA 3ª SEMANA DA MOSTRA MESTRAS DO MACABRO NO CCBB SP

 


A mostra Mestras do Macabro chega em sua terceira semana de programação no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, trazendo ao público uma programação totalmente gratuita que conta com exibições de filmes e debates. Com uma curadoria cuidadosa e uma programação plural, a mostra reafirma a importância do olhar feminino no horror, ampliando o espaço para diretoras que desafiam e reinventam o gênero.

A terceira semana da mostra começa hoje com Mortos de Fome (1999), de Antonia Bird, que mistura horror e humor ao explorar o canibalismo e a sobrevivência. Na quinta-feira, dia 3, A Jaula de Mafu (1978), de Karen Arthur, apresenta um suspense psicológico sobre a relação obsessiva entre duas irmãs. Na sexta-feira é exibido A Lenda de Candyman (2021), de Nia DaCosta, que revisita o clássico de 1992 com uma contundente crítica ao racismo e à violência estrutural.

Neste sábado, O Chalé do Lobo (1987), de Vera Chytilová, exibe uma ficção científica de horror que se passa em um chalé isolado, seguido de um debate com a crítica Isabel Wittmann e mediação da curadora Beatriz Saldanha, com tradução em libras. Domingo apresenta Medusa (2023), de Anita Rocha da Silveira, que mistura críticas sociais ao horror religioso, e O Massacre (1982), de Amy Jones, um slasher satírico que marcou a década de 80.

Encerrando a terceira semana, na segunda-feira, dia 7, o público poderá assistir a Terminal Praia Grande (2019), da cineasta brasileira Mavi Simão. A obra, que se destaca pela atmosfera melancólica e narrativa sensorial, será seguida de um bate-papo com a própria diretora, proporcionando um diálogo enriquecedor sobre sua abordagem e inspirações.

A mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo acontece até o dia 21 abril no CCBB SP. Confira a programação semanal:


Semana 3 


Dia 02 de abril – quarta-feira


18h - Mortos de Fome (Ravenous). Reino Unido, República Tcheca, México, EUA, 1999. Direção: Antonia Bird. Duração: 101 min. Classificação indicativa: 18 anos.


Dia 03 de abril – quinta-feira


18h - A Jaula de Mafu (The Mafu Cage). EUA, 1978. Direção: Karen Arthur. Duração: 101 min. Classificação indicativa: 16 anos.


Dia 04 de abril – sexta-feira


18h10 - A Lenda de Candyman (Candyman). EUA, 2021. Direção: Nia DaCosta. Duração: 91 min. Classificação indicativa: 16 anos.


Dia 05 de abril – sábado


16h30 - O Chalé do Lobo (VlčíBouda). Tchecoslováquia, 1987. Direção: Vera Chytlová. Duração: 91 min. Classificação indicativa: 16 anos.


Seguido de debate com a crítica Isabel Wittmann e mediação da curadora Beatriz Saldanha, com tradução em Libras.


Dia 06 de abril – domingo


15h – Medusa. Brasil, 2023. Direção: Anita Rocha da Silveira. Duração: 123 min. Classificação indicativa: 16 anos.


17h30 - O Massacre (The Slumber Party Massacre). EUA, 1982. Direção: Amy Jones. Duração: 76 min. Classificação indicativa: 16 anos.


Dia 07 de abril – segunda-feira


18h - Terminal Praia Grande. Brasil, 2019. Direção: Mavi Simão. Duração: 73 min. Classificação indicativa: 14 anos. 


Seguido de bate-papo com a diretora Mavi Simão.


 

SERVIÇO


MOSTRA ‘MESTRAS DO MACABRO: AS CINEASTAS AO REDOR DO MUNDO’


Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 20 de março a 21 de abril

Ingressos: Gratuitos - Disponíveis em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB


Classificação indicativa: conforme a programação


Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP  


Funcionamento CCBB: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças 

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.


Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. 


Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela R. da Quitanda até o CCBB (200 m).


Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.


Sobre o CCBB São Paulo

O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade. Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas. Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.


 

Sobre Beatriz Saldanha – Idealização, curadoria, mediação debates e ministrante de curso

Pesquisadora, curadora e crítica de cinema cearense radicada em São Paulo, é doutoranda em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi com período sanduíche na Sorbonne Université (Paris), com uma tese sobre Rosângela Maldonado, a primeira brasileira a dirigir um longa-metragem de horror. Integrou de 2022 a 2023 o Doing's Women Global Horror Film History, projeto de mentoria coordenado pela pesquisadora Alison Peirse, da Universidade de Leeds, com o objetivo de escrever a história das cineastas do horror ao redor do mundo. Integrou a curadoria de diversas mostras e festivais pelo país e, em 2021, realizou a mostra online Les Diaboliques: Diretoras de horror 1980-1999. Publicou em 2019 um capítulo sobre as diretoras brasileiras de horror no livro Mulheres atrás das câmeras: As cineastas brasileiras de 1930 a 2018, finalista do Prêmio Jabuti. Contribui frequentemente para catálogos de mostras, capítulos de livros e encartes de mídia física. Desde 2017, escreve sobre o cinema de horror em seu site Les Diaboliques, com atenção especial aos filmes dirigidos por mulheres.

 




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