Cena deletada- Livro Convergente
Olá leitores do reino da Blogosfera! ;-) Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Enquanto estava arrumando imagens lindas e quotes de Convergente, achei estas páginas que são de conteúdo exclusivo da versão original, quando foi traduzido para o português. Então decidi mostrar à vocês.
Parte 1 |
Parte 2 |
Parte 3 |
Parte 4 |
TRADUÇÃO:
“Essa cena acontece um pouco antes que Tris, Tobias e os outros deixam a cidade pelo mundo a fora. Nele, Tori reuniu um grupo da Audácia para comemorar sua antiga facção, fazendo tatuagens dos seus ‘números de medos’ originais, desafiando o novo regime dos Sem-facção. Eu cortei essa parte para resolver a morte dos personagens, mas inicialmente eu escrevi porque estabelece muitos personagens e dinâmicas e emoções em um espaço pequeno, e é a ultima comemoração dos membros da Audácia, meio que terminando a série. Talvez você reconheça umas partes dele – algumas das informações nessas passagens estão espalhadas pelo livro.” -Veronica Roth
TRIS
Tori, que está carregando uma pequena caixa de papelão, coloca-a no chão e sobe em uma das mesas. Então ela levanta a mão, buscando silêncio. Ele vem devagar e em pedaços.
— Marquei essa reunião em parte para jogar na cara de Evelyn Johnson… — comemorações — e em parte por outra razão.
Ela alcança a caixa em seu pé e tira uma agulha de tatuagem.
— Para criar algo que nos mantenha juntos — Ela segura a agulha em ambas as mãos, tão gentil quanto se estivesse segurando uma criança.
Os membros da Audácia se juntam em fila rapidamente. O tempo junta enquanto passa. Eu fico mais e mais ciente do que estamos prestes a fazer esta noite. Sair da cidade. Quebrar a lei. Talvez nunca retornar. Encontrar o mundo lá fora. Ouvir as respostas de todas as nossas perguntas.
Somos mesmo apenas experimentos? Há quanto tempo está aqui fora? Você esteve nos assistindo? O que querem de nós?
E, para mim, a mais importante: Quem é Edith Prior?
Christina retorna da fila da tatuagem com o numero 13 em seu braço. Eu noto umas pequenas formas flutuando sob o 3, e ela me da um sorriso maligno.
— Mariposas, — ela explica. — Durona como bola de algodão, certo?
Eu rio, e então imagino se posso rir, pois foi isso que Will falou quando descobriu que ela tinha medo de mariposas. Mas acho que, depois que alguém morre, está tudo bem sentir o que você sente. E Christina ainda está sorrindo.
— É bom pensar nisso, — ela diz enquanto senta do meu outro lado. — Sabe?
Concordo, e mesmo que eu seja uma ‘careta’ e eu não faço essas coisas, eu seguro sua mão e aperto.
Tobias e eu estamos na fila do Bud, Shauna manobra sua cadeira de rodas para a fila de Tori, na frente de Zeke. Checo meu relógio. Temos algumas horas até executarmos nosso plano de fuga – não era minha intenção gastar essas horas esperando por uma tatuagem, mas talvez é assim que vai ser.
— Eu realmente vou sentir saudades daqui, — digo.
— Sério? — Ele indaga. — Meus pensamento são mais como, ‘Aleluia.’
— Você não vai sentir falta de nada? Nenhuma memória boa? — Eu dou uma cotovelada nele.
— Tudo bem, tem algumas. — Ele sorri.
— Alguma que não me envolve? — Digo. — Isso soa meio egocêntrico. Mas você me entendeu.
— Claro. Eu acho. — Tobias encolhe os ombros. — Digo, eu consegui ter uma vida diferente aqui, um nome diferente até. Aqui sempre fui Quatro, graças ao meu instrutor. Ele que inventou esse apelido.
— O legendário Quatro.
— De fato. — Ele espalha seus braços abertos. — E quão sortuda você é por estar em minha presença.
Eu o cutuco nas costelas com meu braço.
— Por que eu não conheci esse instrutor?
— Porque ele está morto. — Tobias diz “morto” como se fosse apenas outra palavra, mas seus olhos encontram os meus e posso dizer que isso é qualquer coisa menos um tópico casual. — Amar era Divergente.
Toco seu braço, gentilmente, mas não há muito a dizer. Ele se mexe como se estivesse desconfortável.
— Viu? — Ele diz. — Muitas memórias ruins aqui. Estou pronto para ir embora.
Ficamos quietos por um instante, e isso é confortável, o que é estranho pra mim. Usualmente, o silencio está carregado com todas as palavras que as pessoas não dizem, ou não conseguem encontrar uma forma de dizer, mas com ele, sinto que minha presença é o bastante.
Nos movemos cada vez mais perto da agulha de tatuagem, e quando estamos a alguns pés de distancia, Tori diz sem levantar a cabeça.
— Vocês dois, venham pra minha fila.
Fico nervosa, mas não quero que ela saiba que tenho medo dela, então faço o que ela diz.
Vou antes de Tobias, e quando Tori termina com a mulher da Audácia que estava na minha frente, ela enrola os dedos pra mim.
— Sua vez.
Ela troca a agulha antiga por uma nova, e prepara a tinta. Suas mãos estão nuas e são pequenas, duras como qualquer mão que eu já vi. Elas quase parecem estar descansando no ar, como se estivesse em uma mesa, sem movimento.
Sento a frente dela.
— Pode vem mais perto, sabia, — ela diz, — Não vou morder. — Ela inclina sua cabeça. — Oh, espera. Eu fiz essa, não foi?
Eu vou mais perto.
— Sei que seu ombro já está cheio, então você pode escolher um lugar diferente, — ela diz, e sua voz é inesperadamente macia. Seus olhos, que se curvam gentilmente pra baixo, encontra os meus.
— O.k. — Eu digo.
— Seu número? — ela diz. — Ou a melhor aproximação dele?
Meu número de medos, quando fui para a Paisagem do Medo durante a iniciação, era sete. Mas tenho os mesmos medos agora, dos que eu tinha na iniciação? Ainda tenho medo de ser responsável pela morte da minha família, quando eles já se fora,? Ainda tenho medo de estar com Tobias, daquela forma?
— Se estiver tendo problemas, pense na tatuagem como uma memória dos seus medos como uma iniciante da Audácia, — diz Tori. — O número pode mudar, mas a memória sempre será a mesma e é isso que está gravado, não a quantia de seus medos.
Assim é mais fácil.
— Meu número era sete.
Ofereço meu braço a ela, e ela limpa meu antebraço com anti-séptico, e então, toca a agulha na minha pele. Estou acostumada com o espetar da agulha e da dor que enche meus olhos de água. Não tenho nem que olhar pro lado dessa vez. Apenas observo a agulha se mover, e sua mão limpando o excesso de tinta, e minha pele ficando vermelha ao redor. Ainda não gosto do som que ele faz – tipo o som de abelhas.
— Aparentemente, você não precisava da Jeanine viva, — Tori diz rapidamente. — Você não precisava dela viva pra mostrar o vídeo.
— Não sabia disso naquela hora.
— Ou uma parte de você não queria saber. Queria deixa-la viva.
— Estou feliz que ela está morta.
— Hmm.
— Ei — digo severamente, então ela pausa, levanta a agulha. — Eu a odiava. Estou feliz que ela está morta. Você não é a única a ter vidas tiradas por ela, então para de agir como tal.
Ela não responde. Em vez disso, ela volta pra tatuagem, traçando cada linha, enchendo os espaços entre elas. Quando ela termina, a pele envolta do numero 7 está vermelho claro, mas não dói muito. Ela faz um curativo e percebo que a sala está quieta. Bud está guardando seus suprimentos, e Tobias está atrás de mim, ele é o ultimo da fila. O silencio é pra ele.
Tori, que está carregando uma pequena caixa de papelão, coloca-a no chão e sobe em uma das mesas. Então ela levanta a mão, buscando silêncio. Ele vem devagar e em pedaços.
— Marquei essa reunião em parte para jogar na cara de Evelyn Johnson… — comemorações — e em parte por outra razão.
Ela alcança a caixa em seu pé e tira uma agulha de tatuagem.
— Para criar algo que nos mantenha juntos — Ela segura a agulha em ambas as mãos, tão gentil quanto se estivesse segurando uma criança.
Os membros da Audácia se juntam em fila rapidamente. O tempo junta enquanto passa. Eu fico mais e mais ciente do que estamos prestes a fazer esta noite. Sair da cidade. Quebrar a lei. Talvez nunca retornar. Encontrar o mundo lá fora. Ouvir as respostas de todas as nossas perguntas.
Somos mesmo apenas experimentos? Há quanto tempo está aqui fora? Você esteve nos assistindo? O que querem de nós?
E, para mim, a mais importante: Quem é Edith Prior?
Christina retorna da fila da tatuagem com o numero 13 em seu braço. Eu noto umas pequenas formas flutuando sob o 3, e ela me da um sorriso maligno.
— Mariposas, — ela explica. — Durona como bola de algodão, certo?
Eu rio, e então imagino se posso rir, pois foi isso que Will falou quando descobriu que ela tinha medo de mariposas. Mas acho que, depois que alguém morre, está tudo bem sentir o que você sente. E Christina ainda está sorrindo.
— É bom pensar nisso, — ela diz enquanto senta do meu outro lado. — Sabe?
Concordo, e mesmo que eu seja uma ‘careta’ e eu não faço essas coisas, eu seguro sua mão e aperto.
Tobias e eu estamos na fila do Bud, Shauna manobra sua cadeira de rodas para a fila de Tori, na frente de Zeke. Checo meu relógio. Temos algumas horas até executarmos nosso plano de fuga – não era minha intenção gastar essas horas esperando por uma tatuagem, mas talvez é assim que vai ser.
— Eu realmente vou sentir saudades daqui, — digo.
— Sério? — Ele indaga. — Meus pensamento são mais como, ‘Aleluia.’
— Você não vai sentir falta de nada? Nenhuma memória boa? — Eu dou uma cotovelada nele.
— Tudo bem, tem algumas. — Ele sorri.
— Alguma que não me envolve? — Digo. — Isso soa meio egocêntrico. Mas você me entendeu.
— Claro. Eu acho. — Tobias encolhe os ombros. — Digo, eu consegui ter uma vida diferente aqui, um nome diferente até. Aqui sempre fui Quatro, graças ao meu instrutor. Ele que inventou esse apelido.
— O legendário Quatro.
— De fato. — Ele espalha seus braços abertos. — E quão sortuda você é por estar em minha presença.
Eu o cutuco nas costelas com meu braço.
— Por que eu não conheci esse instrutor?
— Porque ele está morto. — Tobias diz “morto” como se fosse apenas outra palavra, mas seus olhos encontram os meus e posso dizer que isso é qualquer coisa menos um tópico casual. — Amar era Divergente.
Toco seu braço, gentilmente, mas não há muito a dizer. Ele se mexe como se estivesse desconfortável.
— Viu? — Ele diz. — Muitas memórias ruins aqui. Estou pronto para ir embora.
Ficamos quietos por um instante, e isso é confortável, o que é estranho pra mim. Usualmente, o silencio está carregado com todas as palavras que as pessoas não dizem, ou não conseguem encontrar uma forma de dizer, mas com ele, sinto que minha presença é o bastante.
Nos movemos cada vez mais perto da agulha de tatuagem, e quando estamos a alguns pés de distancia, Tori diz sem levantar a cabeça.
— Vocês dois, venham pra minha fila.
Fico nervosa, mas não quero que ela saiba que tenho medo dela, então faço o que ela diz.
Vou antes de Tobias, e quando Tori termina com a mulher da Audácia que estava na minha frente, ela enrola os dedos pra mim.
— Sua vez.
Ela troca a agulha antiga por uma nova, e prepara a tinta. Suas mãos estão nuas e são pequenas, duras como qualquer mão que eu já vi. Elas quase parecem estar descansando no ar, como se estivesse em uma mesa, sem movimento.
Sento a frente dela.
— Pode vem mais perto, sabia, — ela diz, — Não vou morder. — Ela inclina sua cabeça. — Oh, espera. Eu fiz essa, não foi?
Eu vou mais perto.
— Sei que seu ombro já está cheio, então você pode escolher um lugar diferente, — ela diz, e sua voz é inesperadamente macia. Seus olhos, que se curvam gentilmente pra baixo, encontra os meus.
— O.k. — Eu digo.
— Seu número? — ela diz. — Ou a melhor aproximação dele?
Meu número de medos, quando fui para a Paisagem do Medo durante a iniciação, era sete. Mas tenho os mesmos medos agora, dos que eu tinha na iniciação? Ainda tenho medo de ser responsável pela morte da minha família, quando eles já se fora,? Ainda tenho medo de estar com Tobias, daquela forma?
— Se estiver tendo problemas, pense na tatuagem como uma memória dos seus medos como uma iniciante da Audácia, — diz Tori. — O número pode mudar, mas a memória sempre será a mesma e é isso que está gravado, não a quantia de seus medos.
Assim é mais fácil.
— Meu número era sete.
Ofereço meu braço a ela, e ela limpa meu antebraço com anti-séptico, e então, toca a agulha na minha pele. Estou acostumada com o espetar da agulha e da dor que enche meus olhos de água. Não tenho nem que olhar pro lado dessa vez. Apenas observo a agulha se mover, e sua mão limpando o excesso de tinta, e minha pele ficando vermelha ao redor. Ainda não gosto do som que ele faz – tipo o som de abelhas.
— Aparentemente, você não precisava da Jeanine viva, — Tori diz rapidamente. — Você não precisava dela viva pra mostrar o vídeo.
— Não sabia disso naquela hora.
— Ou uma parte de você não queria saber. Queria deixa-la viva.
— Estou feliz que ela está morta.
— Hmm.
— Ei — digo severamente, então ela pausa, levanta a agulha. — Eu a odiava. Estou feliz que ela está morta. Você não é a única a ter vidas tiradas por ela, então para de agir como tal.
Ela não responde. Em vez disso, ela volta pra tatuagem, traçando cada linha, enchendo os espaços entre elas. Quando ela termina, a pele envolta do numero 7 está vermelho claro, mas não dói muito. Ela faz um curativo e percebo que a sala está quieta. Bud está guardando seus suprimentos, e Tobias está atrás de mim, ele é o ultimo da fila. O silencio é pra ele.
TOBIAS
— Todos nós sabemos seu número Tobias Eaton, — diz Tori.
Ainda sinto uma pitada de vulnerabilidade quando alguém fala meu nome em voz alta, como se fosse uma palavra proibida. Por um longo tempo pertencia apenas a mim, até que eu dei para Tris, mas ai a Franqueza alcançou ele com o soro da verdade, e agora pertence a todos.
Minha camiseta tem mangas longas que são coladas ao redor do pulso, então eu as puxo pra cima tão rápido quanto possível – para o meu cotovelo – e sento, oferecendo minha pele vazia para ela marcar. Ja estou quente de vergonha, nessa sala que não deveria estar em silencio, mas está. Ela levanta o cotovelo pra mim.
— Não lembro de ter colocado uma tatuagem em seu braço, — ela diz, dando um tapa no meu ante-braço. — Vamos, deixe-nos ver esse belo trabalho que eu fiz nas suas costas.
Ela me perguntou, uma vez, porque eu fiz tantas tatuagens se eu sempre as deixaria cobertas, mesmo no calor do verão, quando a maioria da Audácia usa poucas roupas. Eu não a dei uma razão, mas ainda me lembro – queria as tatuagens para cobrir todos os lugares que ele me machucou.
Muitas pessoas odeiam cicatrizes, mas antes que eu me juntei a Audácia, eu sempre quis ter algumas. Eu queria ter lembretes que, enquanto as feridas saram, elas não desaparecessem para sempre – nos carregamos elas pra todo canto, sempre, e esse é o jeito das coisas, das cicatrizes. E eu fiz as tatuagens, ao invés disso.
E eu escondo elas, porque eu não quero que as pessoas vejam essas feridas, mesmo que elas não saberão o que estão olhando.
Eu enrolo os dedos em volta da bainha da minha camiseta e puxo ela pela cabeça. Sento reto, minhas costas para a sala, as chamas dos meus lados expandindo e contraindo com minha respiração apressada. Tori limpa a pele no meu braço e sinto que minha pele aquece mais a cada segundo que eles passam olhando pra mim.
São silenciosos enquanto ela desenha o número, e no começo sinto que seu silencio é cruel. Mas enquanto ela desenha as ultimas linhas em mim, eu percebo que os membros da Audácia gritam quando sentem companheirismo, e são silenciosos quando respeitam. Para eles, ainda sou o homem com quatro medos.
Olho abaixo, para o 4 enquanto ela faz o curativo, e percebo que essa, diferente das outras tatuagens, é algo que tenho orgulho de carregar para todo lugar, orgulho até de carregar para fora da cerca, para qualquer coisa que venha a seguir.
— Todos nós sabemos seu número Tobias Eaton, — diz Tori.
Ainda sinto uma pitada de vulnerabilidade quando alguém fala meu nome em voz alta, como se fosse uma palavra proibida. Por um longo tempo pertencia apenas a mim, até que eu dei para Tris, mas ai a Franqueza alcançou ele com o soro da verdade, e agora pertence a todos.
Minha camiseta tem mangas longas que são coladas ao redor do pulso, então eu as puxo pra cima tão rápido quanto possível – para o meu cotovelo – e sento, oferecendo minha pele vazia para ela marcar. Ja estou quente de vergonha, nessa sala que não deveria estar em silencio, mas está. Ela levanta o cotovelo pra mim.
— Não lembro de ter colocado uma tatuagem em seu braço, — ela diz, dando um tapa no meu ante-braço. — Vamos, deixe-nos ver esse belo trabalho que eu fiz nas suas costas.
Ela me perguntou, uma vez, porque eu fiz tantas tatuagens se eu sempre as deixaria cobertas, mesmo no calor do verão, quando a maioria da Audácia usa poucas roupas. Eu não a dei uma razão, mas ainda me lembro – queria as tatuagens para cobrir todos os lugares que ele me machucou.
Muitas pessoas odeiam cicatrizes, mas antes que eu me juntei a Audácia, eu sempre quis ter algumas. Eu queria ter lembretes que, enquanto as feridas saram, elas não desaparecessem para sempre – nos carregamos elas pra todo canto, sempre, e esse é o jeito das coisas, das cicatrizes. E eu fiz as tatuagens, ao invés disso.
E eu escondo elas, porque eu não quero que as pessoas vejam essas feridas, mesmo que elas não saberão o que estão olhando.
Eu enrolo os dedos em volta da bainha da minha camiseta e puxo ela pela cabeça. Sento reto, minhas costas para a sala, as chamas dos meus lados expandindo e contraindo com minha respiração apressada. Tori limpa a pele no meu braço e sinto que minha pele aquece mais a cada segundo que eles passam olhando pra mim.
São silenciosos enquanto ela desenha o número, e no começo sinto que seu silencio é cruel. Mas enquanto ela desenha as ultimas linhas em mim, eu percebo que os membros da Audácia gritam quando sentem companheirismo, e são silenciosos quando respeitam. Para eles, ainda sou o homem com quatro medos.
Olho abaixo, para o 4 enquanto ela faz o curativo, e percebo que essa, diferente das outras tatuagens, é algo que tenho orgulho de carregar para todo lugar, orgulho até de carregar para fora da cerca, para qualquer coisa que venha a seguir.
Tradução feita por: divergentebrasil.com
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