[Crítica]: Chocolate

Sinopse: 
O jovem negro Rafael Padilha (Omar Sy) nasceu em Cuba em 1868 e foi vendido quando ainda era criança. Anos depois ele consegue fugir e é encontrado nas docas por um palhaço que o coloca nas suas apresentações. Em seguida, Padilha passa a ser conhecido como Chocolat, tornando-se o primeiro artista circense negro na França, um grande sucesso no final do século XIX.

O que eu achei:

O filme conta a história de Rafael Padilha, que ainda criança foi vendido e saiu do seu país, por conta disso aceitava qualquer oportunidade de trabalho que aparecesse, inclusive se passar por canibal e assustar as pessoas como atração em um circo a beira da falência.
É assim que George, que dá vida ao palhaço Footit, o encontra, e como está desesperado para inovar seu número, já que sua permanência no circo depende disso, ele insiste para que Rafael se junte a ele e assim façam algo jamais visto na França: uma dupla de palhaços, negro e branco, lado a lado.
Rafael passa a ser conhecido como palhaço Chocolate, e a dupla Footit e Chocolate se torna atração principal fazendo o público do circo aumentar cada vez mais. Com isso não demoram a receber convites para trabalharem em outros circos e ganharem bem mais,e vão para um luxuoso circo em um teatro francês, onde o público é formado pela alta sociedade.
Então começam a surgir os problemas de todos os artistas, principalmente os que não trabalham sozinhos. George se irrita com a irresponsabilidade de Rafael, que só pensa em dinheiro, mulheres e bebidas e está cada vez menos focado em seu personagem, pois começou a enxerga-lo, que até então tinha passado despercebido tanto dele quanto de quem assiste, e é sob essa perspectiva que o filme se firma.

"Chocolate" é um constante tapa na cara, que nos faz repensar os conceitos de preconceito, igualdade e inclusão. E é claro, isso só foi possível graças a maestria dos atores Omar Sy e James Thierrée, além da fotografia impecável que nos faz entrar no filme e levar um pouco dele depois que a tela se apaga e as luzes acendem.


Trailer:

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