[Crítica] Esquadrão Suicida

Esta crítica será dividida em duas partes, pois foi escrita em parceria com a Ileana, colaboradora do blog No Meu Mundo.
Sinopse:
Após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de metahumanos, para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria o projeto do Esquadrão Suicida, onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas em 10 anos. Caso contrário, simplesmente morrem. O grupo é autorizado pelo governo após o súbito ataque de Magia (Cara Delevingne), uma das "convocadas" por Amanda, que se volta contra ela. Desta forma, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) são convocados para a missão. Paralelamente, o Coringa (Jared Leto) aproveita a oportunidade para tentar resgatar o amor de sua vida: Arlequina.

O que eu achei?
Um dos filmes mais aguardados do ano por fãs de quadrinho, hqs e geeks, Esquadrão Suicida não decepciona no quesito agradar os fãs.
O filme conta a história de como surgiu o chamado esquadrão suicida, quem são os integrantes e o motivo de terem surgido.

Logo no início somos apresentados a todos os personagens importante e relevantes do filme, Amanda Waller(personagem da queridíssima Viola Davis) decide montar uma equipe capaz de acabar com possíveis ataques terroristas ou algo mais grave, onde um humano não pudesse resolver. Amanda decide recrutar um grupo de detentos, condenados pelos crimes mais cruéis, conhecidos por não serem nada bonzinhos, ou melhor os "bad guys", são eles: O Pistoleiro, Alerquina, Capitão Bumerangue, El Diablo, Crocodilo e a Bruxa.

Cada um dos integrantes do Esquadrão Suicida tem uma fraqueza, e é a partir daí que Amanda os recruta, literalmente na ferida. Obviamente quem vem a se destacar é Alerquina com seu jeito louco e extrovertido e seu super apelo sexual, as cenas com Coringa foram de fato as mais aguardadas. Temos em flashbacks como Alerquina conheceu Coringa: A dra Harleen Frances Quinzel é direcionada a tratar de um paciente num hospital psiquiátrico, sendo ele o nosso querido e amado vilão Coringa, mas o que ela não contava era que o jogo virasse contra ela, Coringa consegue manipulá- la e assim aos poucos a dra se apaixona por ele. As cenas são super pequenas, mas mostra a química que há entre Alerquina e Coringa, em nenhum momento é exibido cenas de agressões físicas entre eles, mas fica sutilmente subtendido o poder que ele exerce sobre ela.

Após conseguir criar o time capaz de destruir e combater o mal do mundo, Amanda os envia para uma missão onde uma entidade maligna surge querendo descobrir e  principalmente destruir o mundo. Mas Amanada não poderia contar que a Bruxa pudesse ser persuadida pela alma de seu irmão e ao tentar destruí- lo, seu corpo e alma são subjulgados por seu irmão, daí surge a primeira luta do Esquadrão Suicida. Em meio a batalhas travadas e cenas incrivelmente bem coreografadas podemos ver surgir uma amizade genuína entre eles, onde em alguns momentos somos presenteados por suas vidas antes de serem presos e onde todos tem uma fraqueza e é explicado como seguiram a vida de vilões.

O filme é compacto com alguns descréditos, mas certamente agradará os fãs, pois temos referências passadas, como por exemplo a roupa original de Alerquina sendo exibida numa cena do filme. Jared Letto é um novo Coringa, muito cruel e com uma monstruosidade fria no olhar, Margot Robie convenceu como Alerquina e nem de longe me lembrou o papel de Jane no filme A lenda de Tarzan. Will Smith está impecável (como sempre!), percebemos a raiva, a frustração e a dor da saudade que sente por sua filha e por último e não menos importante, Viola Davis faz uma vilã tão intensamente condizente com o filme, que não sabemos se devemos ou não odiá- la.

Crítica estendida
Ileana

O filme se passa depois dos eventos de Batman Vs Superman. Logo de início Amanda Waller (Viola Davis) nos apresenta os integrantes do Esquadrão Suicida de uma forma bem diferente que vai fazer você se sentir nos quadrinhos. Um detalhe importante é que mesmo que você não seja um fã que tenha lido os hq's, você vai entender a história toda pois além de apresentar os personagens também conhecemos as suas respectivas histórias e o que os fez aceitar fazer parte daquela equipe.

Esse filme está recheado de cenas e diálogos engraçados e mostra que veio para tirar um pouco o lado sombrio da D.C, destaques para a Arlequina (Margot Robbie) e Pistoleiro (Will Smith) que roubaram todas as cenas em que apareceram. E até o Crocodilo que aparentemente seria alguém que não teria muita visibilidade vai te fazer arrancar algumas risadas.
As cenas de Arlequina e Coringa, sem dúvidas, eram as mais esperadas e não deixaram a desejar. Apesar de talvez terem romantizado um pouco demais os dois, a essência dos personagens não foi perdida. As cenas entre eles ficaram sensacionais, os atores conseguiram transmitir com veracidade as emoções dos personagens para as cenas. Para quem estava em dúvida sobre o Coringa de Jared Leto pode ter certeza que ele deu conta do recado.
A aparição do Coringa ficou um pouco vaga, ele não teve muita participação nas cenas e contracenou com poucos personagens. Isso acabou deixando uma ideia de que ele será explorado em um futuro filme solo.

Um destaque positivo e ao mesmo tempo negativo é a trilha sonora do filme, que contém músicas maravilhosas porém usadas em momentos não muito favoráveis, podendo ter sido explorado de uma muito forma melhor. Mas um destaque totalmente positivo é ver Viola Davis interpretando Amanda Waller, conseguindo transmitir todo o sangue frio e personalidade ameaçadora que a personagem possui, se tornando um dos grandes destaques do filme.
Vale lembrar que o filme possui cenas extras, que aliás são bem importantes e acabam dando um gancho para o filme da Liga da Justiça. Então fique no cinema até o final e desfrute cada segundo desse filme onde a D.C conseguiu mostrar que pode sair do Universo sombrio que parece ser sua zona de conforto. 

Trailer:




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