[Crítica] A Bailarina
Paris, 1869. Uma sonhadora menina órfã toma uma atitude arriscada para conseguir o que quer: foge para Paris para realizar o sonho de ser uma grande bailarina. Lá ela decide se passar por outra pessoa, e consegue uma vaga no Grand Opera, onde vai aprontar muitas aventuras.
O que eu achei?
Só pelo título e pelo cartaz esse filme já ganhou meu coração, afinal que criança não usava tutu, prendia o cabelo em um coque e ia toda animada as aulas de balé?Pois é, ao olhar o cartaz foi justamente esta época que me veio a memória, mas muito mais do que lembrar dos sonhos de infância este filme fala de perseverança, amizade verdadeira, e como devemos sempre ouvir nosso coração, mesmo quando a realidade nos diz o contrário.
O filme conta a história de Félicie, uma jovem menina orfã, cujo o único objeto que possui de suas origens é uma caixinha de música, que quando aberta mostra uma linda bailarina rodopiando, e é justamente isso que desperta na menina o sonho de ser uma verdadeira bailarina.Então seu amigo de orfanato Victor bola um plano mirabolante para fugirem para Paris, lá ela entraria na escola de dança do Teatro de Paris e ele se tornaria um grande inventor, mas se tratando de duas crianças, é claro que nada acontece como o planejado.
Eles incrivelmente conseguem chegar a Paris, porém logo se separam. Victor vaga pela cidade depois de ter caido no rio e parar do outro lado da cidade enquanto Félicie admira a beleza do teatro e é abrigada pela faxineira do local em troca de ajuda com o trabalho, e é essa ajuda que fará Félicie uma aluna de balé, ou quase isso.
Fingindo ser quem não é, Félicie precisa provar que é tão digna de estar ali quanto as outras, principalmente ao professor que está decidido a expulsar a pior aluna ao final de cada aula, com isso, ela precisa se lembrar de quem verdadeiramente é, sua essência, e o principal: o porquê dela dançar.
Um filme infantil que traz reflexões para a vida inteira, sobre lutar pelos nossos sonhos, não importa o quão impossível parece, que ninguém acredite, ou até mesmo que tudo dê errado, o mais importante é lutar sempre e nunca perder o nosso verdadeiro eu, e nem deixar escapar aquelas pessoas que sempre estiveram do nosso lado.
A Bailarina já está em cartaz nos melhores cinemas brasileiros.
Trailer:
Oi Mayara,tudo bem?
ResponderExcluirQue linda história esse filme parece nos mostrar.
Gostei da perseverança da personagem principal,mesmo sendo tão novinha...
Assim como também fiquei curiosa com seu amigo Victor.
Espero assistir sua indicacão e conferir a aventura dessas crianças. :)
janaina silva
silvajanaina576@gmail.com
Oi Mayara!
ResponderExcluirQue história divertida e fofa. Olhando a capa achei ela a cara da Anna de Frozen kkk
Realmente que menina não fez balé na infância??
Amo desenhos e com certeza assistirei <3
Beijos
Beijo
eu amei esse filme
ResponderExcluirtá a história tem alguns furos(uma critica que eu vi em algum canto), mas vamos relevar... o filme realmente traz lições para todo mundo não só as crianças
sem falar que os personagens são muito fofos!
Oi mana, eu não assisti esse filme é como não espere chegar ao Brasil eu assisti ele em espanhol mesmo, eu confesso que adorei a história embora nossa personagem principal de vez em quando me tirasse do sério mas o filme compensou pelo seu amigo que se mostrou um ótimo personagem.
ResponderExcluirMayara!
ResponderExcluirComo gosto de filmes infantis, ainda mais quando tem musicais, até gostaria de assistir, embora não concorde muito com a artimanha usada pela protagonista para poder atingir seus sonhos de bailarina.
Semaninha cheia de felicidade!!!
“Não ganhe o mundo e perca sua alma; sabedoria é melhor que prata e ouro.” (Bob Marley)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Eu gostei muito do filme! Norman McLaren afirmava que o cinema de animação não era a arte dos desenhos em movimento, mas a arte do movimento que é desenhado. A Bailarina é um filme de texturas luxuosas e grandiloquentes movimentos da câmera virtual, criados para realçar a grandiosidade dos cenários. O enredo possui alguns detalhes inesperados que passam por certa amoralidade nas ações de sua heroína, capaz de fingir ser outra pessoa para atingir os objetivos que ela acha que são negados por pura questão de classe. As profundas debilidades do filme aparecem quando os personagens se movem e, especialmente, quando dançam, sujeitos a movimentos que pouco lembram a leveza graciosa dos corpos na dança clássica e que, em vez disso, mostram as limitações de certa animação digital quando amarra às cadeias do algoritmo a liberdade do traço do artista artesão.
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