[Crítica] Punhos de Sangue
A história real de Chuck Wepner (Liev Schreibner) vendedor de bebidas na cidade de Nova York e boxeador peso-pesado que inspirou a saga ´´Rocky´´ ao ir até o 15º round lutando contra o então maior pugilista do mundo, Muhammad Ali.
O que eu achei?
Um emocionante relato do diretor de Uma boa mentira, com
Reese Witherspoon, Philippe Falardeau, da vida de Chuck Wepner o boxeador que
serviu de inspiração para Sylvester Stallone criar a saga de Rocky.
O sangrador de Bayonne (a
cidade do estado de New Jersey da onde Chuck vem) começou a carreira lutando
nas ruas, continuou praticando o esporte quando se alistou no e se alistou ao
US Marines,se profissionalizou em 1964 e entrou para o circuito de boxeadores
profissionais da Liga do Nordeste americana com a ajuda de seu treinador,Al
Braverman (Ron Perlman, o ator que fez Hellboy). Ele venceu algumas e perdeu em
outras mas após ser derrotado por George Foreman em um nocaute de três rodadas
e para Sonny Liston, em um nocaute de dez rodadas, muitos fans pensaram que
seus dias de glória estavam acabados. Ledo engano.
Em fevereiro de 1975, foi
anunciado que Chuck tinha desafiado Muhammad Ali para um duelo. A luta ocorreu
no dia 24 de março em Richfield, Ohio.Wepner resistiu bravamente as investidas
de Ali (que era campeão mundial de boxe na época) e deu um nocaute em Ali no
nono round mas foi derrotado no décimo-quinto round, após ter o nariz quebrado
e recebido vários cortes acima dos olhos. Embora Ali tenha ganhado, todos
ficaram impressionados com sua resiliência,inclusive Sylvester Stallone, que
estava na platéia assistindo à luta e teve o insight para fazer o filme do
Rocky.
O filme não foca apenas na
carreira de Chuck, mostra também seu casamento com sua primeira mulher, Phyllis
(Elisabeth Moss) com sua filha, Kimberly (Melo Ludwig, quando garotinha e Sadie
Sink, com 11 anos) até que ela o pega saindo com garotas de programa e seu
casamento com sua segunda e atual esposa, Linda (Naomi Watts), seu irmão Don
(Michael Rapaport, da série Prison Break) que o apoia e até paga sua fiança
quando ele foi preso por tráfico de drogas e sua aposentadoria.
Confesso que estava com um pé
atrás para assistir esse porque não sou chegada em filmes de luta mas esse me
surpreendeu por ser uma jornada de auto-descobrimento, não apenas uma sucessão
de pancadas,tem conteúdo. Agora darei uma chance à franquia Rocky e ao Creed,
que nunca tive vontade de assistir mas quem sabe me surpreenda tanto quanto
Punhos de sangue.
Quero assistir. Gosto de filmes baseados em fatos reais.
ResponderExcluirOi Clara,
ResponderExcluirEu gosto de filmes de luta, principalmente quando são baseados em fatos reais e mostram mais da vida do lutardor.
Beijos