[Crítica] Ao cair da noite

Paul (Joel Edgerton) mora com sua esposa e o filho numa casa solitária e misteriosa, mas segura, até que chega uma família desesperada procurando refúgio. Aos poucos a paranóia e desconfiança vão aumentando e Paul vai fazer de tudo para proteger sua família contra algo que vem aterrorizando todos.                                                                                                                                                                                                                             
O que eu achei?
Quando uma misteriosa doença assola a população, Paul (Joel Edgerton, o Brendan Conlon de Guerreiro) se muda com sua esposa Sarah (Carmen Ejogo, a Seraphina Picquery de Animais Fantásticos e onde habitam) e seu filho Travis (Kelvin Harrison Jr) para uma cabana no meio do nada. Quando o pai de Sarah, Bud, contrai a doença , eles o matam, queimam e enterram seu corpo em uma vala no quintal. Na noite seguinte, eles capturam um intruso entrando na casa. Paul o amarra em uma árvore e o deixa lá da noite para o dia para saber se ele está infectado. O estranho diz que seu nome é Will (Christopher Abbot, o Charlie de Girls) e afirma que não sabia que a casa era habitada pois estava toda fechada, com tábuas nas janelas e que ele estava apenas procurando água fresca para ele, sua esposa e seu filho pequeno. Will oferece trocar um pouco dos seus suprimentos de comida por água. Sarah sugere convidar Will para morar com eles porque quanto mais pessoas tiverem com eles, seria mais fácil se defender se alguém descobrisse a localização deles. Paul concorda e acompanha Will para buscar sua família. No caminho são atacados por dois homens. Paul consegue matá-los e acusa Will de ter armado uma emboscada mas ele se defende e diz que lutou contra eles. Paul acredita nele mas continua desconfiado.

Alguns dias depois Paul volta à cabana com Will, sua esposa, Kim (Riley Keough,a Capable de Mad Max e neta de Elvis Presley) e seu filho Andrew (Griffin Robert Faulkner,de Law and Order). Paul estabelece as regras: manter a única porta sempre trancada e ir ao banheiro (localizado fora da casa) de noite o mínimo possível, aos que os novos moradores concordam. As famílias começam a conviver em harmonia e se aproximam cada vez mais. Uma noite, o cachorro de Travis, Stanley, começa a latir para alguma coisa na floresta. Ele o segue na floresta até os latidos de Stanley pararem. Paul e Will correm o buscam e insistem para Travis voltar pois Stanley conhece o caminho de volta para casa. Naquela noite, Will parece contradizer a história que tinha contado a seu anfitrião mais cedo em relação ao que ele e Kim estavam fazendo antes de encontrar a casa abandonada.

Mais tarde, Travis acorda após um pesadelo com seu avô e vê seu corpo coberto com pústulas, como se estivesse infectado. Após se dar conta, de que era apenas uma ilusão, ele encontra Andrew dormindo no chão do quarto de seu avô Bud e suspeita que ele esteja infectado.

O filme tem uma boa premissa e tenta construir um drama psicológico, utilizando técnicas características do gênero como uma atmosfera assustadora (o filme´é bem escuro) um mistérios que nunca é explicado por completo (em momento algum, é dada uma explicação sobre a infecção que eles podem contrair) e uma trilha sonora minimalista. O resultado é um filme meio confuso. Acho que era uma boa premissa que não foi explorada da maneira correta. O final que deixa margem para interpretação também contribuiu para eu achá-lo fraco.

Uma curiosidade: O bode Charlie, que fez o Black Philip no elogiado ´´A bruxa´´(2015) faz uma rápida aparição como um dos animais da família de Paul.


Um comentário:

  1. Oi Clara,
    Não conhecia esse filme, uma pena que ficou uma ponta solta. Também não gosto quando isso acontece.
    beijos

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