[News] 20 anos de Homogenic
Se eu sou fissurado em Björk? Sim, sou, e muito! Muito mesmo! Então por isso falarei muito dela aqui. Na verdade não dela, mas de seu terceiro álbum de estúdio, o hinário Homogenic, que hoje comemora seus vinte anos de pura perfeição!
Nesta obra-prima da música, Björk dá seus primeiros passos no experimentalismo musical, misturando suas referências e experiências de álbuns passados - a união do eletrônico ao clássico - com o uso de vocais rasgados, trip-hop e letras íntimas, criando a guerreira que vemos personificada na capa do álbum: a gueixa vestindo um Alexander McQueen (muita classe), com seu longo pescoço e olhos biônicos.
Eu demorei um pouco para digerir o que Homogenic representa, principalmente por seus elementos eletro-beat, que não me agradam muito. Mas como Björk vai além de som, hoje esse é álbum figura como um dos meus favoritos da vida. Cheio de simbolismo, o álbum nos mostra o amadurecimento de uma mulher - a transição da jovem para a adulta e como sua visão e reação ao mundo muda com isso. Uma trajetória de "quem estou me tornando" bem diantes dos nossos olhos!... ou ouvidos, pra fazer mais sentido.
Os clipes são um show a parte, e a própria artista disse que esse álbum mais próximo de sua essência islandesa. Em uma entrevista para Oor na mesma época do lançamento, ela disse:
"Eu olho para isso com um documento. E o título do álbum indica que ele vem de mais ou menos uma direção: direto do coração, porque lar é onde está o coração."
"Minha ideia era chamar o álbum de Homogenic, que é sobre eu ser de um lugar, mas ao mesmo tempo de outros dez diferentes."
"Minha ideia era chamar o álbum de Homogenic, que é sobre eu ser de um lugar, mas ao mesmo tempo de outros dez diferentes."
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