[Crítica] Churchill
A vida do primeiro-ministro britânico, Winston Churchill (Brian Cox) e o momento histórico marcado como o Dia D, em 6 de junho de 1944. Data em que o plano militar, chamado Operação Overlord, foi colocado em prática, com tropas aliadas desembarcando na Normandia. Este foi considerado o dia mais importante da Segunda Guerra Mundial, sendo decisivo para a vitória dos Aliados contra o Eixo.
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A cena de abertura mostra um Winston já idoso caminhando na praia e deixando seu chapéu ser levado pelo vento e indo parar no mar. De repente, as águas ficam vermelhas como se estivessem sujas de sangue.Ele está se lembrando da guerra de 30 anos antes em que as águas do Canal da Mancha ficaram sujas com o sangue de soldados franceses. Quando Churchill se afasta, o cenário fica monocromática e a praia fica coberta de cadáveres dos soldados da Primeira Guerra. Após essa caminhada, ele é acordado por uma criada e vai em uma reunião com o comandante das forças Aliadas e presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower (John Slaterry, o Howard Stark de Capitão América:Guerra Civil), o britânico General Montgomery (Julian Wadham, o capitão da trincheira de Cavalo de Guerra) e o rei George VI (James Purefoy, de O cavaleiro e o dragão). Ele surpreende a todos pois estão a apenas dias antes da Operação Overlord ser lançada ao se opor ao plano, o que causa uma grande discórdia entre os oficiais.
A atuação de Miranda Richardson (Rita Skeeter de Harry Potter) como Clementine, a esposa de Churchill que tenta acalmar seu marido. A partir daí, o roteiro é um pouco repetitivo; as 96 horas que precedem o Dia D são mostrados como sendo estressantes para Churchill, que fora traumatizado pela derrota na Campanha de Gallipolli, na Turquia, em 1915.
Graças aos esforços conjuntos dos generais, de sua esposa e de sua secretária, Helen, Churchill resolve seguir com os planos do Dia D e fez o épico discurso na Câmera dos Comuns de que a Inglaterra não se renderia sob nenhuma circunstância.Se você é um entusiasta da história da Segunda Guerra Mundial, especialmente da inglesa como eu, certamente vai gostar do filme. A caracterização de Cox como o Primeiro-Ministro ficou bem fiel, até mesmo os trejeitos com o charuto. Pode ser meio monótono para quem não está acostumado com filmes dramáticos e biográficos. Mas vale a pena pelas atuações magistrais de Richardson e Cox.
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