[Resenha] As Coisas Que Fazemos Por Amor
Sinopse:Caçula de três irmãs, Angela DeSaria já tinha traçado sua vida desde pequena: escola, faculdade, casamento, maternidade. Porém, depois de anos tentando engravidar, o relacionamento com o marido não resistiu, soterrado pelo peso dos sonhos não realizados. Após o divórcio, Angie volta a morar na sua cidade natal e retorna ao seio da família carinhosa e meio doida. Em West End, onde a vida vai e vem ao sabor das marés, ela conhece a garota que mudará a sua vida para sempre. Lauren Ribido é uma adolescente estudiosa, bem-educada e trabalhadora. Apesar de morar em uma das áreas mais decadentes da cidade com a mãe alcoólatra e negligente, a menina sonha cursar uma boa faculdade e ter um futuro melhor. Desde o primeiro momento, Angie enxerga em Lauren algo especial e, rapidamente, uma forte conexão se forma: uma mulher que deseja um filho, uma menina que anseia pelo amor materno. Porém, nada poderia preparar as duas para a repercussão do relacionamento delas. Numa reviravolta dramática, Angie e Lauren serão testadas de forma extrema e, juntas, embarcarão em uma jornada tocante em busca do verdadeiro significado de família.
O que achei?
"As Coisas Que Fazemos Por Amor", lançado aqui no Brasil pela Editora Arqueiro, foi o meu primeiro livro de Kristin Hannah, e acredito que o primeiro que aborda esse tipo de drama familiar. Então, aqui vamos nós.
A história narra a vida de duas mulheres que passam por problemas diferentes, mas ao mesmo tempo, semelhantes. Angie, casada e bem sucedida, sofre com a perda de sua filha, frustrada e devestada por não ser capaz de engravidar e ser mãe; Lauren, uma jovem inteligente e dedicada que sonha em ter o amor de uma mãe. Entenderam?
O caminho das duas se cruzam por acasos, e Angie decide ajudar aquela jovem como um plano para melhorar aeu animo, agora que está de volta a cidade onde nasceu para ajudar a família a colocar o restaurante deles devolta nos eixos, após a morte do pai. Muita coisa acontecendo de uma só vez na vida de Angie, e o passado pesando imensamente sobre ela.
Bem, dito isso, toda a história se desenrola rm basicamente duas linhas: a vida da jovem Lauren que busca por aceitação maternal - sabendo que jamais terá - e por um futuro brilhante para si, e a vida traumática de Angie, que tenta se reerguer junto de sua família. Em suma, a busca por superação de traumas e dores. E quando as duas se cruzam, nasce uma amizade que pode ser bem perigosa.
A escrita é bem bonita, com a narrativa em terceira pessoa, fluindo leve e de forma quase poética. O momento mais emotivos conseguem ter um peso maior na escrita, bem nítidos, dando volume aos sentimentos. Mas nem só de tristeza vive o livro. Os momentos em família são os pontos mais divertidos, uma vez que aqui temos uma família italiana tal como já conhecemos de tantos filmes: numerosa, cheia de opiniões, atitudes, vozes altas e sempre dispostas a ajudar.
A história se desenrola aos poucos, tratando de emiuçar os sentimentos das protagonistas de forma mais franca e realista possível, o que torna fácil a criação de um laços, uma conexão com o leitor, independentemente da idade, visto que há uma adolescente e uma mulher adulta, lidando com suas cargas de problemas.
O encontro dessas duas o desencadear de decisões e atitudes irão reabrir feridas e medos, fazer ressurgir antigas lembranças dolorosas, e as colocará cara-a-cara com uma decisão dificílima... que vocês terão que ler para saber.
Em suma, a história trata da descoberta do amor, do cuidado, e da superação dos momentos traumáticos e sombrios através desses sentimentos anteriores. Duas vidas que se encontram por acaso, mas que terão um peso transformador, uma na vida da outra.
Confesso que não sei bem o que pensar do final. Não o tive como surpreendente ou imprevisível - visto que é possível imaginá-lo acontecendo se seguir com atenção a evolução emocional das protagonistas. Mas também não o considero clichê, já que nunca me deparei com um final assim.
Duas vidas. Muitos traumas. Uma jovem sem uma mãe que a ame e cuide dela. Uma mulher adulta que sonha em ser mãe mas sofre pela perda de seus filhos. Essa historia tinha tudo para ser um desastre, mas desabrocha numa primavera de surpresas e aprendizagens. Foi um bom livro, afinal.
"As Coisas Que Fazemos Por Amor", lançado aqui no Brasil pela Editora Arqueiro, foi o meu primeiro livro de Kristin Hannah, e acredito que o primeiro que aborda esse tipo de drama familiar. Então, aqui vamos nós.
A história narra a vida de duas mulheres que passam por problemas diferentes, mas ao mesmo tempo, semelhantes. Angie, casada e bem sucedida, sofre com a perda de sua filha, frustrada e devestada por não ser capaz de engravidar e ser mãe; Lauren, uma jovem inteligente e dedicada que sonha em ter o amor de uma mãe. Entenderam?
O caminho das duas se cruzam por acasos, e Angie decide ajudar aquela jovem como um plano para melhorar aeu animo, agora que está de volta a cidade onde nasceu para ajudar a família a colocar o restaurante deles devolta nos eixos, após a morte do pai. Muita coisa acontecendo de uma só vez na vida de Angie, e o passado pesando imensamente sobre ela.
Bem, dito isso, toda a história se desenrola rm basicamente duas linhas: a vida da jovem Lauren que busca por aceitação maternal - sabendo que jamais terá - e por um futuro brilhante para si, e a vida traumática de Angie, que tenta se reerguer junto de sua família. Em suma, a busca por superação de traumas e dores. E quando as duas se cruzam, nasce uma amizade que pode ser bem perigosa.
A escrita é bem bonita, com a narrativa em terceira pessoa, fluindo leve e de forma quase poética. O momento mais emotivos conseguem ter um peso maior na escrita, bem nítidos, dando volume aos sentimentos. Mas nem só de tristeza vive o livro. Os momentos em família são os pontos mais divertidos, uma vez que aqui temos uma família italiana tal como já conhecemos de tantos filmes: numerosa, cheia de opiniões, atitudes, vozes altas e sempre dispostas a ajudar.
A história se desenrola aos poucos, tratando de emiuçar os sentimentos das protagonistas de forma mais franca e realista possível, o que torna fácil a criação de um laços, uma conexão com o leitor, independentemente da idade, visto que há uma adolescente e uma mulher adulta, lidando com suas cargas de problemas.
O encontro dessas duas o desencadear de decisões e atitudes irão reabrir feridas e medos, fazer ressurgir antigas lembranças dolorosas, e as colocará cara-a-cara com uma decisão dificílima... que vocês terão que ler para saber.
Em suma, a história trata da descoberta do amor, do cuidado, e da superação dos momentos traumáticos e sombrios através desses sentimentos anteriores. Duas vidas que se encontram por acaso, mas que terão um peso transformador, uma na vida da outra.
Confesso que não sei bem o que pensar do final. Não o tive como surpreendente ou imprevisível - visto que é possível imaginá-lo acontecendo se seguir com atenção a evolução emocional das protagonistas. Mas também não o considero clichê, já que nunca me deparei com um final assim.
Duas vidas. Muitos traumas. Uma jovem sem uma mãe que a ame e cuide dela. Uma mulher adulta que sonha em ser mãe mas sofre pela perda de seus filhos. Essa historia tinha tudo para ser um desastre, mas desabrocha numa primavera de surpresas e aprendizagens. Foi um bom livro, afinal.
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