[Resenha] Relatos de um gato viajante
Sinopse: O gato Nana está viajando pelo Japão. Ele não sabe muito bem para onde está indo ou por que, mas ele está sentado no banco da van prata de Satoru, seu dono. Lado a lado, eles cruzam o país para visitar velhos amigos. O fazendeiro durão que acredita que gatos só servem para caçar ratos, o simpático casal dono de uma pousada que aceita animais, e o marido abandonado pela esposa que ama animais.Mas qual é o motivo dessa viagem? E por que todos estão tão interessados em Nana e Satoru? Ninguém sabe muito bem o que está acontecendo e Satoru não diz nada, mas quando Nana descobrir o motivo da viagem, seu pequeno coração passará por uma das mais difíceis provas de suas sete vidas.Narrado em vozes alternadas, esse romance emocionante e divertido nos mostra um jovem de grande coração e um narrador-gato muito esperto, numa amizade que desafia as fronteiras de um país e da própria vida.
O que eu achei?
Em três vozes diferentes, o livro "Relatos de um gato viajante" nos leva em uma viagem através do Japão, numa trajetória que nos mostrará o significado real de amizade. Em todas as suas formas.
Satoru é um homem que encontra um gato de rua muito perspicaz, e que depois de um acidente, o acolhe e cuida, dando-lhe um nome: Nana. O lanço que Satoru cria com o gato vira-lata é instantâneo e profundo. Algo que irá servir de base para uma amizade sem precedentes.
A história é dividida em três vozes: o passado, o presente e o próprio gato. A três linhas narrativas servem, de uma forma que eu nunca vi antes - e que funcionou lindamente - para nos fazer aprofundar na mente das personagens, nos mostrando a vida de Satoru depois da morte de seus pais.
A tragédia que assolou sua infância poderia derrubar a vida de qualquer um, mas nessa história, nos deparamos com alguém que foi capaz de superar tudo e seguir em frente. Tudo isso pelo amor e pela amizade.
Os relatos do Nana, o gato de Satoru, são extremamente divertidos, recheados de sarcasmo e um ego meio inflado. Através de seus olhos, vemos o amadurecimento do sentimento entre os dois, e como a natureza independente e livre do gato se curva, lentamente, àquele humano que tanto faz e fez por ele. O alimentos, a comida, a ajuda, a companhia, as viagens e os lugares que conheceram juntos...
Satoru precisa encontrar um novo lar para Nana, e não descobrimos o motivo até um determinado momento, quando começamos a ter algumas pistas. Visitando amigos e viajando por paisagens incríveis, o passado retorna para nos explicar quem são as pessoas e como se conheceram; o presente desabrocha num mar de deslumbramento com o mundo e suas cores.
A história é muito emocionante, mas não de forma pungente, que te faz chorar a cada linha. É algo mais simples, focado nos pequenos detalhes que vão dando a história uma beleza etérea, quase como uma pintura.
Definitivamente, esse foi um dos melhores livros que já li, dando voz de forma extremamente criativa e nos mostrando a impostância da amizade, do respeito, e do amor, seja por pessoas ou por seus animais.
Em três vozes diferentes, o livro "Relatos de um gato viajante" nos leva em uma viagem através do Japão, numa trajetória que nos mostrará o significado real de amizade. Em todas as suas formas.
Satoru é um homem que encontra um gato de rua muito perspicaz, e que depois de um acidente, o acolhe e cuida, dando-lhe um nome: Nana. O lanço que Satoru cria com o gato vira-lata é instantâneo e profundo. Algo que irá servir de base para uma amizade sem precedentes.
A história é dividida em três vozes: o passado, o presente e o próprio gato. A três linhas narrativas servem, de uma forma que eu nunca vi antes - e que funcionou lindamente - para nos fazer aprofundar na mente das personagens, nos mostrando a vida de Satoru depois da morte de seus pais.
A tragédia que assolou sua infância poderia derrubar a vida de qualquer um, mas nessa história, nos deparamos com alguém que foi capaz de superar tudo e seguir em frente. Tudo isso pelo amor e pela amizade.
Os relatos do Nana, o gato de Satoru, são extremamente divertidos, recheados de sarcasmo e um ego meio inflado. Através de seus olhos, vemos o amadurecimento do sentimento entre os dois, e como a natureza independente e livre do gato se curva, lentamente, àquele humano que tanto faz e fez por ele. O alimentos, a comida, a ajuda, a companhia, as viagens e os lugares que conheceram juntos...
Satoru precisa encontrar um novo lar para Nana, e não descobrimos o motivo até um determinado momento, quando começamos a ter algumas pistas. Visitando amigos e viajando por paisagens incríveis, o passado retorna para nos explicar quem são as pessoas e como se conheceram; o presente desabrocha num mar de deslumbramento com o mundo e suas cores.
A história é muito emocionante, mas não de forma pungente, que te faz chorar a cada linha. É algo mais simples, focado nos pequenos detalhes que vão dando a história uma beleza etérea, quase como uma pintura.
Definitivamente, esse foi um dos melhores livros que já li, dando voz de forma extremamente criativa e nos mostrando a impostância da amizade, do respeito, e do amor, seja por pessoas ou por seus animais.
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