[News] Documentário sobre jornalista Tarso de Castro estreia nesta quinta
O
longa-metragem “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro”, com direção de Leo
Garcia e Zeca Brito, estreia nesta quinta-feira, dia 24 de maio, nas cidades de
São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belém, Niterói, Curitiba, Caxias do
Sul, Aracaju, Manaus, Rio Branco e Vitória.
Após ser exibido no Festival de Cinema do Rio 2017 e na 41ª
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O documentário revive, por meio da
fascinante trajetória de Tarso de Castro, a história do Brasil dos anos 60, 70
e 80 e da geração de intelectuais que resistiram à ditadura militar e
promoveram uma verdadeira revolução nos costumes e na cultura brasileira.
Entre os entrevistados estão o cartunista Jaguar, o jornalista
Sérgio Cabral (pai) e o filho de Tarso, João Vicente de Castro, além de outros
companheiros do jornalista, como Paulo César Pereio, Caetano Veloso, Antônio
Pedro, Nelson Motta, Roberto D’Avila, Bárbara Oppenheimer, Paulo Caruso e Gilda
Midani.
“O Tarso foi um personagem fascinante e muito complexo. E nunca
foi tão urgente falar e discutir sobre jornalismo como hoje. Muita gente se
esforçou para tentar apagar o Tarso da história (e isso é abordado no nosso
filme), então espero que ele seja redescoberto, principalmente por parte das
novas gerações. Tentamos fazer jus ao nosso personagem, realizando um
documentário que aborda temas sérios, mas de uma maneira bem despojada e
engraçada – no melhor estilo Tarso de Castro”, afirma o diretor e roteirista
Leo Garcia.
Idealizador do jornal Pasquim e do caderno Folhetim da Folha de
S.Paulo, Tarso de Castro foi um dos mais importantes e polêmicos jornalistas do
Brasil. Como bem definiu Otto Lara Resende, Tarso traçou um verdadeiro pacto de
felicidade com a vida e pagou o preço dos prazeres excessivos – era alcoólatra,
não admitia se tratar e morreu de cirrose hepática aos 49 anos de idade em
1991.
Além dos amigos já citados, Tarso conviveu e influenciou
personalidades como Glauber Rocha, Tom Jobim, Leila Diniz, Paulo Francis,
Samuel Wainer, Luiz Carlos Maciel, Sérgio Porto, Hugo Carvana, Leonel Brizola,
João Ubaldo Ribeiro e Sérgio Buarque de Holanda.
"Tarso fez de sua vida uma instigante narrativa de paixões.
Revolucionário e transgressor, mudou a imprensa brasileira vivendo intensamente
o ofício de jornalista”, complementa Zeca Brito, diretor e roteirista do longa
assinado pelas produtoras Coelho Voador, Epifania Filmes, Anti Filmes e
Boulevard Filmes, com coprodução do Canal Brasil e distribuição da Boulevard
Filmes.
A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro
90’, HD
SINOPSE
Boêmio. Provocador. Sedutor. Revolucionário. Além de idealizador
do “Pasquim”, Tarso de Castro foi um dos maiores jornalistas do Brasil. Ao
investigar sua vida, vem à tona a história de um país embriagado pela ditadura
e pela censura, onde o sonho de democracia nascia de uma geração libertária.
FICHA TÉCNICA
Roteiro e Direção: Leo Garcia e Zeca Brito
Produção Executiva: Letícia Friedrich e Mariana Mêmis
Müller
Som Direto: Fernando Basso
Desenho de Som e Mixagem: Tiago Bello
Direção de Fotografia: Bruno Polidoro
Pesquisa: Alice Spitz e Sylvio Siffert
Montagem: Jardel Machado Hermes
Produção: Leo Garcia, Letícia Friedrich, Lourenço Sant'Anna,
Mariana Mêmis Muller e Zeca Brito
Produção Musical: Rita Zart
Trilha Sonora Original: Tiago Abrahão
Empresas produtoras: Anti Filmes, Boulevard Filmes, Coelho
Voador, Epifania Filmes e Canal Brasil
Distribuição: Boulevard Filmes
SOBRE OS DIRETORES
Leo Garcia é sócio da Coelho Voador e diretor geral do FRAPA, o
maior Festival de Roteiro da América Latina, com cinco edições realizadas.
Mestre em Roteiro (UPSA -Salamanca,
Espanha), já teve trabalhos exibidos na RBSTV, Globo Internacional, Canal
Brasil, TVE, Prime Box Brazil e TV BRASIL. Um de seus destaques é o curta de
animação “Ed” – no qual é roteirista e produtor – que conta com 27 prêmios
(entre ele o Grande Prêmio Canal Brasil 2014) e foi selecionado para mais 100
festivais mundo afora. Leo também escreveu e produziu o longa de ficção “Em 97
Era Assim”, premiado em festivais internacionais, com lançamento marcado para
2018. Também assina o roteiro de dois
longas de ficção em finalização: o drama histórico “Legalidade”, com previsão
de lançamento para o segundo semestre de 2018; e “Depois de Ser Cinza”, gravado
no Brasil e na Croácia, previsto para 2019.
Zeca Brito é diretor e roteirista, graduado em Realização
Audiovisual pela Unisinos e Artes Visuais pela UFRGS, premiado por seus curtas
e longas-metragens. É sócio da empresa Anti Filmes e diretor artístico do
Festival Internacional de Cinema da Fronteira. Zeca roteirizou e dirigiu
diversos curta-metragens, com destaque para “Aos Pés” e “O Sabiá”. Estreou em
longa-metragem em 2011 com o drama “O Guri” (Canal Brasil); em 2015 lançou o
documentário “Glauco do Brasil” (39ª Mostra SP); e em 2018 também estreia sua
comédia “Em 97 Era Assim” (Melhor Filme – Best Film Festival Seattle 2017).
Dirigiu ainda o telefilme documental “Grupo de Bagé”, para o Canal Curta, e a
ficção “Legalidade”, em finalização, ambos com previsão de exibição
para 2018.
SOBRE AS PRODUTORAS
ANTI FILMES
A Anti Filmes nasce em 2009 com o objetivo de ampliar os
horizontes do cinema brasileiro realizado no Rio Grande do Sul. Formada pela
sociedade entre os realizadores Zeca Brito e Frederico Ruas, a produtora realiza
obras audiovisuais buscando a diversidade, promovendo iniciativas de
expressividade nacional e internacional, além de projetos de responsabilidade
social. Os longas de ficção “O Guri” e
“Em 97 Era Assim”, além dos documentários “Glauco do Brasil” e “Grupo de Bagé”
são alguns de seus mais recentes projetos.
BOULEVARD FILMES
A Boulevard Filmes é uma produtora e distribuidora audiovisual
que busca o equilíbrio entre projetos autorais e demandas de mercado, focando
em estratégias de produção e de distribuição compatíveis com cada projeto,
tanto para cinema, quanto para TV e novas mídias. Entre os filmes produzidos
pela Boulevard estão os longas de ficção “Amor, Plástico e Barulho”, de Renata
Pinheiro, “Açúcar”, de Sergio Oliveira e Renata Pinheiro e “Uma Viagem
Inesperada”, de Juan José Jusid, além
dos documentários “Glauco do Brasil” e “Grupo de Bagé”, de Zeca Brito, e o
telefilme “Guigo Offline”, de René Guerra. Como distribuidora, lançou ainda os
documentários “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes”, de Bruno Polidoro e Cacá
Nazário, “Meia Hora e as Manchetes que Viram Manchete”, de Angelo Defanti e
“Filme Sobre um Bom Fim”, de Boca Migotto.
COELHO VOADOR
Sediada em Porto Alegre, a Coelho Voador é uma das principais
produtoras de roteiros do Brasil. Atuando desde 2009, a empresa é focada em
confeccionar roteiros audiovisuais de qualidade. Idealizada por Leo Garcia, a
Coelho Voador busca ser o elo entre os roteiristas e as produtoras e, nos
últimos anos, além de criar e desenvolver os roteiros, vem produzindo alguns
projetos e trabalhando em coproduções. Entre seus projetos estão os roteiros
dos longas “Depois de ser cinza” e “Legalidade”, ambos com as filmagens
encerradas e já em finalização, além de séries como “Bocheiros”, “Elvis e o
Cometa”, “Paralelo 30” e “Reunião de Condomínio”.
EPIFANIA FILMES
Com 8 anos de mercado, a Epifania Filmes, da produtora-executiva
Mariana Mêmis Müller, reúne em seu currículo a realização de diversos projetos.
Dentre suas principais produções estão a primeira série internacional de ficção
da RBSTV, “Sapore d`Italia” (2010), a série "Bocheiros" (TVE, 2013) e
o documentário “Dormentes do Tempo” (2010), que teve exibição em canais como
RBSTV, Box Brasil e Canal Futura. Seu primeiro longa-metragem, o documentário
“Filme Sobre um Bom Fim”, lançado em agosto de 2015, foi selecionado para a
Mostra Oficial do festival de documentários “É tudo Verdade”, ficando 16
semanas em cartaz nas salas de exibição.
SOBRE O CANAL BRASIL
O Canal Brasil tem um papel fundamental na produção e coprodução
de longas-metragens, história que começou em 2008 com "Lóki – Arnaldo
Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno
mutante. Agora em 2017, o canal atinge a marca de mais de 200 filmes, entre
eles "Cinema Novo", documentário de Eryk Rocha premiado no Festival
de Cannes e "Pendular" de Julia Murat, premiado na seção Panorama do
Festival de Berlim. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez
com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável
dentro do cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas coproduzidos
estão "Canastra Suja"de Caio Sóh; "Não Devore Meu Coração"
de Felipe Bragança; "Big Jato" de Cláudio Assis; "Boi Neon"
de Gabriel Mascaro; "Muitos Homens Num Só", de Mini Kerti; e ainda
"Dzi Croquettes", de Tatiana Issa e Raphael Alvarez; "Olho
Nu", documentário de Joel Pizzini sobre Ney Matogrosso; "Dossiê
Jango", também de Paulo Henrique Fontenelle e "Divinas Divas" de
Leandra Leal.
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