[Crítica] Os Incríveis 2

     Sinopse:Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé. O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.

    O que eu achei? 
Catorze anos após o lançamento do primeiro filme (que ganhou o Oscar de Melhor Animação)o cineasta e roteirista Brad Bird (de O gigante de ferro, animação de 1999)finalmente nos entregou a continuação das aventuras da família Pêra 

Continuando exatamente do ponto onde o primeiro filme terminou, o vilão com a broca, visto pela primeira vez após a derrota do Síndrome (que não aparece no segundo), está causando um estrago na cidade e o Sr.Incrível,a Mulher-Elástica, Flecha e Violeta tentam combatê-lo mas acabam causando uma destruição em massa na cidade, além de deixá-lo fugir. O resultado é uma reprimenda da polícia e uma decisão do governo de tornar os super-heróis ilegais.

 Já que não podem mais usar seus poderes, eles passam a levar uma vida como outra família qualquer até que o melhor amigo de Roberto, Lúcio Barro (aka Gelado, com a voz original de ninguém menos que Samuel L. Jackson, o Nick Fury) apresenta duas pessoas que prometem revolucionar a vida de Roberto e Helena: os irmãos Winston e Evelyn Deavor, donos de uma empresa de telecomunicações que pretendem usar a tecnologia para ajudar a legalizar os super-heróis novamente. Eles oferecem o cargo de porta-voz dos super-heróis para Helena e ela aceita. Com isso, Roberto fica em casa para cuidar das três crianças. Ou você tinha se esquecido de Zezé, o adorável bebê da família? E agora os poderes dele estão fora de controle. Há uma cena hilária dele lutando contra um guaxinim ladrão de biscoitos. 

Tudo vai bem até que um novo vilão dá as caras: o Hipnotizador. Ele é uma figura misteriosa que usa uma máscara e óculos que remetem às trincheiras da Segunda Guerra Mundial que se infiltra em tecnologias como TV e rádio para apresentar suas mensagens anti-heróis e hipnotizar o público. 

Personagens como Edna Moda retornam e, embora não sejam necessários para a resolução da trama, tem seu momento. Elementos como os perigos da tecnologia (a trama se passa nos anos 60 quando ainda estava começando) são bem-explorados: o Hipnotizador alega perseguir os heróis porque eles representam ´´uma troca da experiência real pela simulação´´. A verdadeira identidade do vilão é um plot twist um tanto óbvio mas apresenta uma mensagem importante na era do feminismo. Outra alegoria é a inversão dos papéis da família: dessa vez a mulher irá à luta enquanto o homem ficará em casa cuidando dos filhos.
É uma diversão garantida para todos. E o final sugere que haverá um terceiro.

                        Trailer: