[Critica teatral] O Homem de La Mancha - Musical
Sinopse:
O enredo de “O Homem de la Mancha” traz a história de Miguel de Cervantes, poeta, ator de teatro e coletor de impostos, que é internado em um manicômio no final dos anos 1950. Junto com ele, é apresentado ao público seu criado, Sancho. O musical narra, a partir daí, diversos momentos que culminam na encenação da história de D. Alonso Quijana, fazendeiro tomado pela loucura que imagina ser D. Quixote, Senhor de La Mancha, um Cavaleiro Errante atrás de aventuras para combater o mal, assistir os indefesos e praticar o bem.
O que eu achei?
O Homem de La Mancha é um musical que chega ao Brasil pela adaptação de Miguel Falabella, e conta a história de Don Quixote de Cervantes. O enredo da peça se passa nos anos 50 e fala sobre Miguel de Cervantes, um poeta e ator de teatro que é enviado para um hospício junto com seu criado Sancho. Nesse hospício, Miguel de Cervantes conta a história de D. Alonso Quijana, o verdadeiro nome de Don Quixote, e suas aventuras.
A montagem, inspirada na obra do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, estava muito bonita e inteligente, trazendo para parte do cenário e enredo as sombras da iluminação. Com um elenco grande no palco, a ocupação deste foi muito bem distribuída e as mudanças de cenário se deu forma muito dinâmica e natural.
O texto continha a dose certa de humor, mais centrada no personagem de Sancho. As entonações estavam precisas e os diálogos eram harmônicos e curtos, com exceção de Don Quixote, que às vezes vinha para a boca de cena e falava para o público.
As atuações estavam, de forma geral, muito boas. Mas os destaques vão para Jorge Maia, que interpreta Sancho, e Cleto Bacic, intérprete de Don Quixote.
Mas para uma peça musical, O Homem de La Mancha pecou na parte principal. Com 27 números musicais, o espetáculo não conseguiu criar nenhuma música marcante. Acho que o que mais me incomodou foram as melodias, que não eram convidativas nem tocantes. A voz da atriz Sara Sarres, que interpreta Aldoza/Dulcinéia, parecia desconfortável em várias músicas e, como em muitas delas ela cantava sozinha, fiquei me perguntando o porquê não harmonizaram num tom mais confortável para a atriz.
No final das contas, agradeci pelo espetáculo não ser longo. A ausência de uma melodia que realmente embalasse a história fez com que a peça se tornasse um pouco cansativa. E nem as boas atuações e a boa dose de comédia foram suficientes para segurar o espetáculo.
Escrito por Cecilia Mouta
O enredo de “O Homem de la Mancha” traz a história de Miguel de Cervantes, poeta, ator de teatro e coletor de impostos, que é internado em um manicômio no final dos anos 1950. Junto com ele, é apresentado ao público seu criado, Sancho. O musical narra, a partir daí, diversos momentos que culminam na encenação da história de D. Alonso Quijana, fazendeiro tomado pela loucura que imagina ser D. Quixote, Senhor de La Mancha, um Cavaleiro Errante atrás de aventuras para combater o mal, assistir os indefesos e praticar o bem.
O que eu achei?
O Homem de La Mancha é um musical que chega ao Brasil pela adaptação de Miguel Falabella, e conta a história de Don Quixote de Cervantes. O enredo da peça se passa nos anos 50 e fala sobre Miguel de Cervantes, um poeta e ator de teatro que é enviado para um hospício junto com seu criado Sancho. Nesse hospício, Miguel de Cervantes conta a história de D. Alonso Quijana, o verdadeiro nome de Don Quixote, e suas aventuras.
A montagem, inspirada na obra do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, estava muito bonita e inteligente, trazendo para parte do cenário e enredo as sombras da iluminação. Com um elenco grande no palco, a ocupação deste foi muito bem distribuída e as mudanças de cenário se deu forma muito dinâmica e natural.
O texto continha a dose certa de humor, mais centrada no personagem de Sancho. As entonações estavam precisas e os diálogos eram harmônicos e curtos, com exceção de Don Quixote, que às vezes vinha para a boca de cena e falava para o público.
As atuações estavam, de forma geral, muito boas. Mas os destaques vão para Jorge Maia, que interpreta Sancho, e Cleto Bacic, intérprete de Don Quixote.
Mas para uma peça musical, O Homem de La Mancha pecou na parte principal. Com 27 números musicais, o espetáculo não conseguiu criar nenhuma música marcante. Acho que o que mais me incomodou foram as melodias, que não eram convidativas nem tocantes. A voz da atriz Sara Sarres, que interpreta Aldoza/Dulcinéia, parecia desconfortável em várias músicas e, como em muitas delas ela cantava sozinha, fiquei me perguntando o porquê não harmonizaram num tom mais confortável para a atriz.
No final das contas, agradeci pelo espetáculo não ser longo. A ausência de uma melodia que realmente embalasse a história fez com que a peça se tornasse um pouco cansativa. E nem as boas atuações e a boa dose de comédia foram suficientes para segurar o espetáculo.
Escrito por Cecilia Mouta
Pela sua crítica, o espetáculo não é nada convidativo. Na minha opinião, o teatro em si já é cansativo. É preciso um espetáculo pra lá de bom pra manter o meu interesse do início ao fim. ☺
ResponderExcluirAdorei o espetáculo, me emocionei, e fiquei com a música principal na cabeça .
ResponderExcluirNão compartilho da mesma opinião da Cecília. Me peguei cantando trechos das músicas durante o espetáculo e saí muito emocionada e com vontade de assistir de novo. Também achei a duração do musical na medida certa. Fiquei envolvida todo o tempo.
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