[Resenha] O navio arcano
Sinopse:
O que eu achei?
O navio arcano (The ship of magic, no original) é o primeiro volume da trilogia Os mercadores de navios-vivos. Robin Hobb (pseudônimo de Margaret Astrid Lindholm Ogden) autora da série A saga do assassino (a qual, é importante mencionar, que não li nenhum e se passa no mesmo universo)nos apresenta aos comerciantes de Vilamonte, navegantes de primeira classe. O objeto de desejo de qualquer um é possuir um navio-vivo acordado. Esse tipo de embarcação é feito de um tipo de madeira rara chamada arcana que ganha vida após 3 gerações morrerem a bordo do navio e também é necessário que tenha algum membro da família esteja presente para que o navio se torne arcano. Isso resulta com que a personalidade do navio se assemelhe aos membros da família à qual ele pertence.
No início a autora vai apresentando os elementos do universo, como as serpentes marinhas conscientes e inteligentes e depois ela nos apresenta à família Vestrit, dona do Vivácia, um navio recém-despertado e ainda inseguro sobre suas capacidades. Althea é a filha de Ephron Vestrit,o patriarca. Ela foi criada no mar e nutre um amor quase incondicional pelo mar e pela embarcação, chegando a considerá-la um membro da família. Seu maior sonho é virar capitã do Vivácia.
É lógico que sempre há um empecilho e quando Ephron está no leito de morte,anuncia que seu genro Kyle Porto assumirá o controle de Vivácia e será o próximo capitão. Mas ele não é um Vestrit de sangue, apenas de casamento e somente membros da família de sangue podem comandar navios. Por causa disso, ele decide procurar seu filho Wintrow, que tinha optado por uma vida no sacerdócio e forçá-lo a ficar no navio. O complica a situação é que o relacionamento com um navio-vivo deve ser de livre e espontânea vontade. Wintrow é pequeno e frágil e sofre chacotas de alguns membros da família, incluindo seu próprio pai, um homem ganancioso. Essa mudança de planos deixa Althea terrivelmente abalada e para piorar ainda mais a situação, ela descobre que sua mãe Ronica e sua irmã Keffria são responsáveis pela decisão de colocar Kyle no poder. Decepcionada, ela resolve embarcar em sua própria jornada para quem sabe um dia conseguir assumir o comando de seu próprio navio-vivo.
Durante toda a narrativa, a autora aborda questões importantes como escravidão,o sistema mercantil, instituições políticas e cria uma religião própria, o machismo e a ganância do poder, tão típica da humanidade. Leitura imperdível para fãs de fantasia!
George R.R. Martin é um dos maiores fãs da literatura de Robin
Hobb, que, no mundo todo, é uma das mais celebradas e cultuadas autoras
contemporâneas de literatura fantástica. Em "Saga do Assassino",
Robin Hobb retorna, numa nova trilogia, "Os Mercadores de
Navios-Vivos", ao universo ficcional conhecido como o Reino dos Antigos.
Nesse primeiro volume, O navio arcano, Robb faz referências a clássicos como
Moby Dick e Mestre dos mares para conduzir o leitor por uma aventura marítima
repleta de magia, contando a história de um orgulhoso grupo de famílias que
navega por mares bravios repletos de piratas e serpentes, a bordo do seu
protagonista: os seus navios-vivos - embarcações raríssimas e mágicas feitas de
madeira-arcana, capazes de adquirir vida própria. Com personagens muito bem
caracterizados, tanto física quanto psicologicamente, Robin Hobb tece uma trama
envolvente e complexa, que seduz o leitor a cada página.
O que eu achei?
O navio arcano (The ship of magic, no original) é o primeiro volume da trilogia Os mercadores de navios-vivos. Robin Hobb (pseudônimo de Margaret Astrid Lindholm Ogden) autora da série A saga do assassino (a qual, é importante mencionar, que não li nenhum e se passa no mesmo universo)nos apresenta aos comerciantes de Vilamonte, navegantes de primeira classe. O objeto de desejo de qualquer um é possuir um navio-vivo acordado. Esse tipo de embarcação é feito de um tipo de madeira rara chamada arcana que ganha vida após 3 gerações morrerem a bordo do navio e também é necessário que tenha algum membro da família esteja presente para que o navio se torne arcano. Isso resulta com que a personalidade do navio se assemelhe aos membros da família à qual ele pertence.
No início a autora vai apresentando os elementos do universo, como as serpentes marinhas conscientes e inteligentes e depois ela nos apresenta à família Vestrit, dona do Vivácia, um navio recém-despertado e ainda inseguro sobre suas capacidades. Althea é a filha de Ephron Vestrit,o patriarca. Ela foi criada no mar e nutre um amor quase incondicional pelo mar e pela embarcação, chegando a considerá-la um membro da família. Seu maior sonho é virar capitã do Vivácia.
É lógico que sempre há um empecilho e quando Ephron está no leito de morte,anuncia que seu genro Kyle Porto assumirá o controle de Vivácia e será o próximo capitão. Mas ele não é um Vestrit de sangue, apenas de casamento e somente membros da família de sangue podem comandar navios. Por causa disso, ele decide procurar seu filho Wintrow, que tinha optado por uma vida no sacerdócio e forçá-lo a ficar no navio. O complica a situação é que o relacionamento com um navio-vivo deve ser de livre e espontânea vontade. Wintrow é pequeno e frágil e sofre chacotas de alguns membros da família, incluindo seu próprio pai, um homem ganancioso. Essa mudança de planos deixa Althea terrivelmente abalada e para piorar ainda mais a situação, ela descobre que sua mãe Ronica e sua irmã Keffria são responsáveis pela decisão de colocar Kyle no poder. Decepcionada, ela resolve embarcar em sua própria jornada para quem sabe um dia conseguir assumir o comando de seu próprio navio-vivo.
Durante toda a narrativa, a autora aborda questões importantes como escravidão,o sistema mercantil, instituições políticas e cria uma religião própria, o machismo e a ganância do poder, tão típica da humanidade. Leitura imperdível para fãs de fantasia!
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