[News] Teatro Rival Petrobras apresenta:Dobrando a carioca
Um encontro de quatro ases da música brasileira vai acontecer no
Teatro Rival Petrobras dia 05 de outubro (sexta-feira), às 19h30, em única
apresentação. Zé Renato, Moacyr Luz, Jards Macalé e Guinga apresentam as
canções do CD e DVD de um projeto que nasceu há 19 anos numa mesa do centenário
Bar Luiz, no Centro do Rio. No palco, os quatros alternam canções autorais e
clássicos como “Um a Zero”(Pixinguinha/Benedito Lacerda/Nelson Angelo), “A
saudade mata a gente” (Antônio Almeida/João de Barro), “Acertei no Milhar”(Wilson
Batista/Geraldo Pereira) e “Nega Dina”(Zé Keti) .
No show, Moacyr, Zé Renato e Jards Macalé se encarregam de
cantar, tocar violão e conduzir a percussão, e soma-se a eles, Guinga, que
também canta e deixa o público boquiaberto com sua performance ao violão.
“Meu circuito musical girava em torno de alguns nomes que
repetiam a minha curva de admiração. Na primeira reta, Guinga, que eu conheci
em 1973. Eu tocando dois acordes num violão de estudante enquanto ele, sob
olhares perplexos, inventava dissonâncias até hoje únicas e misteriosas.
Depois, chegou, cascudo e nascido no maciço da Tijuca, endereço autobiográfico,
a irreverência de Jards Macalé. Macal, para os desconhecidos, é pra mim uma das
vozes masculinas de maior expressão do sotaque carioca. Sopra um vento na
palavra cantada que não canso de aplaudir. Eu ria sozinho pensando na
possibilidade de juntar dois eixos da cidade: Jards, da Zona Sul; Guinga, de
Quintino”, conta Moacyr Luz.
Na linha de chegada, Zé Renato. Zé é um artista dono de uma
bússola particular. Todos os pontos cardeais levam à direção certa. Canta, como
poucos, sambas, serestas, afinando tendências, criando espaços pra sua obra,
não bastasse ser parceiro de Milton Nascimento, dobrando tons com Tom Jobim, viajando
o mundo com Al Di Meola.
E o nome do quarteto nasceu de um pedido de informação.
“Sentamos numa das mesas do centenário Bar Luiz pra tocar ideias. Hélio de
Souza, membro da equipe do teatro, sugeriu chamar esse encontro de “Os
Violões”. Na conversa havia um jornalista registrando os risos e os rabiscos de
um roteiro em construção. Distraído, nos perguntou em qual direção estava o
João Caetano. Alguém apontou: Dobrando a carioca…”, relembra Moacyr.
Entre várias curiosidades desse projeto: com uma única exceção,
as músicas são as mesmas num repertório popular e autoral. E 19 anos depois
daquele outubro de 1999, a história continua e foi registrada no DVD gravado no
Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro. E esse espetáculo consagrado poderá ser visto
no Teatro Rival Petrobras.
Serviço:
Teatro Rival Petrobras – Rua Álvaro Alvim, 33/37 –
Centro/Cinelândia – Rio de Janeiro. Data: 05 de outubro (Sexta). Horário:
19h30. Abertura da casa: 18h. Ingressos: Setor A – R$ 70,00 (Inteira), R$ 35,00
(meia-entrada) | Setor B – R$ 60,00 (Inteira), R$ 40,00 (promoção para os 100
primeiros pagantes), R$ 30,00 (meia-entrada). Venda antecipada pela Eventim –
http://bit.ly/Ingressos2z0P23j. Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h |
Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos. www.rivalpetrobras.com.br.
Informações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350 pessoas. Metrô/VLT: Estação
Cinelândia.
*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública,
Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo.
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