[Resenha] Celular, doce lar

Sinopse: 
Qual foi a última vez que você passou mais de uma hora (acordado) sem checar o celular? Agora mesmo, enquanto lê estas linhas, o seu celular está ao alcance das suas mãos?
Pois é. De maravilha tecnológica o celular passou rapidamente a aparelho onipresente – e onisciente – em nossa vida. Nossos telefones tudo podem, tudo sabem, tudo veem. E nós não conseguimos mais viver sem eles.
Como foi que isso aconteceu? E, mais importante: por que devemos nos preocupar com isso?
Em Celular, doce lar, Rosana Hermann – jornalista, escritora, roteirista, apresentadora e blogueira pioneira – explica tudo isso.

Com muito humor, histórias divertidas e dados das mais recentes pesquisas da psicologia comportamental e da neurociência, ela nos convida a discutir a nossa relação com o celular. E ainda sugere alternativas de detox digital para combater o vício e a dependência desses aparelhos cada vez mais sedutores.

O que achei?
Rosana Hermann é uma das jornalistas com maior circulação do país, tendo trabalhado em redes como Globo, TV Cultura, SBT, Rádio Jovem Pan, entre outras. Nesse novo livro, ela fala sobre um dos maiores vícios dos dias atuais:os telefones celulares.

É difícil achar uma pessoa que não tenha um desses pequenos notáveis- eles se tornaram elementos essenciais nas nossas vidas.Precisamos deles para quase tudo: anotar um compromisso na agenda, nos lembrar deles com avisos, usar como despertador, gerenciar nossas redes sociais, etc. Mas o uso excessivo dele nos tornou alienados. As famílias de antigamente costumavam jantar conversando; hoje em dia cada membro da família com o rosto fixado na tela do celular e silêncio ao redor da mesa é um cenário comum.Como podemos tentar diminuir esse vício?

Rosana propõe um ¨detox¨ como ela mesmo chama: descubra um novo hobby, seja ele cozinhar, aprender a tricotar, praticar exercícios como corrida, natação, andar de bicicleta... vale tudo para tirar um pouco nossos olhos das telas. Ela fala dos malefícios que o uso demasiado pode causar:causar miopia ou degeneração macular, prejudicar o sono, problemas de coluna como cifose, lordose e escoliose... 

A narrativa toda é formada por crônicas da jornalista, em que ela conta a história da telefonia,relatos de sua experiência pessoal,como nos anos 90 quando os celulares ainda eram tijolões e uma vez ela deixou o seu cair no meio da Avenida Paulista e quando se virou, viu um carro passar por cima dele-e não causar nenhum estrago, pelo contrário, o carro até deu um pulo de tão grande que era o trambolho! Entre cada capítulo, várias celebridades falam sobre suas relações com seus aparelhos.

Resumo da ópera: o objetivo do livro, como a própria autora diz,¨não é demonizar o celular mas sim ter uma DR com ele.¨ Para evitar uma realidade à la Black Mirror,devemos repensar nosso relacionamento com ele.


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