[Crítica] Halloween

Sinopse: Quatro década depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez. Ela foi perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, ela está preparada.

O que eu achei?
Halloween, após 40 anos desde o seu primeiro filme, está de volta com a nova produção da Blumhouse, a continuação que ignora absurdamente as suas sete continuações para entregar um capítulo sensacional que é considerável apenas a trama original de 1978.


40 anos se passaram desde a noite sangrenta de Michael Myers (James Jude Courtney e Nick Castle). O seria killer novamente foi capturado e levado diretamente para o sanatório em Hadonfield, onde passara quatro décadas mudo e inerte.

Laurie Stronde (Jamie Lee Curtis), irmã de Michael, apesar de ter sobrevivido o massacre, sua vida nunca mais foi a mesma. Com dois casamentos casamentos fracassados e perda da custódia de sua filha Karen (Judy Greer), que por sinal a odeia pela sua forma de criação em regime militar, Laurie ainda sofre de ataques de pânico e stress pós-traumático. Ela passou todo esse tempo treinando com armas, combate corpo a corpo e se preparando para uma atual revanche contra o homem que destruiu a sua vida.

Em uma transferência de pacientes para outro sanatório, Michael consegue escapar, recuperar sua máscara e, novamente, no dia das bruxas começa a aterrorizar a cidade de Hadonfield. Laurie une forças com a polícia para matar de uma vez o monstro e finalmente salvar a sua família.

Não é a primeira vez que um filme de slasher, onde uma mulher inocente sobrevive um confronto com um ser sobrenatural e impossível de destruir ganha uma continuação onde ela transforma seu trauma em arma a ponto de virar uma guerreira casca grossa e alienar toda a sua família.
O roteiro de Danny McBride e o diretor David Gordon Green , recriam a maior homenagem que Halloween (2018) buscava em sua própria origem em 1978. Desde a trilha sonora original de sintetizador composta pelo próprio John Carpenter até a cenografia, que seria perfeita da década dos anos 70 se não fosse pelos Smartphones que aparecem no filme.

Talvez aí, surja alguns problemas. Os sustos, as aparições de Michael são um pouco previsíveis, a forma como a câmera fixa no ponto escuro do quarto, a trilha crescente e, até mesmo os personagens reagindo ao cenário, deixam um pouco óbvio o que está por vir. Não tem muita surpresa, apesar do vilão ser muito assustador, você sabe o que vai acontecer na cena, e isto não é legal para um suspense.

Fora dos sustos, o roteiro brilha. Algumas reviravoltas na trama surpreendem e bate o nervosismo quando você acha que já sabe tudo o que vai acontecer.
E pra quem é fã da saga, o filme está realmente surpreendente e vale muito a pena assistir.

A estréia do filme no Brasil, será dia 25 de outubro. Assista ao trailer: 


Por Priscilla Matias

Nenhum comentário