[Crítica] Poderia Me Perdoar? - 42ª Mostra Internacional
Sinopse:
Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas começam, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas.
O que eu achei?
Melissa McCarthy está impecável, como sempre. Ela é Lee Israel, uma escritora talentosa, autora de várias biografias de gente importante, mas que arrogantemente deixou o público e a crítica de lado, acabando por cair no esquecimento. Ao tentar escrever mais uma biografia, descobre que tanto sua agente quanto seus leitores já não tem mais interesse em suas obras, um tanto quanto desatualizadas. Alcoólatra, sem amigos, desesperada após perder o emprego fixo que tinha, sem credibilidade para o novo livro, ela descobre que tem um jeitinho para levantar o dinheiro que tanto necessita... forjar cartas de celebridades já mortas, e vender para colecionadores.
Tudo vai muito bem, obrigado, até que não vai mais... Um colecionador põe em dúvida uma das cartas, e assim levantando suspeitas sobre a maior parte delas. E do FBI pouca coisa escapa.
Richard E. Grant também dá um show, como o amigo e cúmplice de Lee. Sua vida louca e desregrada, também alcoólatra, drogado, traficando e dormindo com todos os homens da cidade lhe confere um tom irônico e ácido, de bon vivant decadente, caindo na desgraça de dedurar a amiga e contrair AIDS. Mas continuamos a simpatizar com ele, pois não perde seu charme nunca.
O filme é baseado em uma história real, o que o torna ainda mais interessante. Ficamos torcendo para que as coisa fiquem bem, que tudo se resolva, mas chegamos à conclusão de que às vezes a vida é mesmo assim... Damos vida às vozes dos outros, até que finalmente conseguimos achar a nossa própria.
Definitivamente vale a pena cada um dos 107 minutos da obra.
Trailer:
Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas começam, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas.
O que eu achei?
Melissa McCarthy está impecável, como sempre. Ela é Lee Israel, uma escritora talentosa, autora de várias biografias de gente importante, mas que arrogantemente deixou o público e a crítica de lado, acabando por cair no esquecimento. Ao tentar escrever mais uma biografia, descobre que tanto sua agente quanto seus leitores já não tem mais interesse em suas obras, um tanto quanto desatualizadas. Alcoólatra, sem amigos, desesperada após perder o emprego fixo que tinha, sem credibilidade para o novo livro, ela descobre que tem um jeitinho para levantar o dinheiro que tanto necessita... forjar cartas de celebridades já mortas, e vender para colecionadores.
Tudo vai muito bem, obrigado, até que não vai mais... Um colecionador põe em dúvida uma das cartas, e assim levantando suspeitas sobre a maior parte delas. E do FBI pouca coisa escapa.
Richard E. Grant também dá um show, como o amigo e cúmplice de Lee. Sua vida louca e desregrada, também alcoólatra, drogado, traficando e dormindo com todos os homens da cidade lhe confere um tom irônico e ácido, de bon vivant decadente, caindo na desgraça de dedurar a amiga e contrair AIDS. Mas continuamos a simpatizar com ele, pois não perde seu charme nunca.
O filme é baseado em uma história real, o que o torna ainda mais interessante. Ficamos torcendo para que as coisa fiquem bem, que tudo se resolva, mas chegamos à conclusão de que às vezes a vida é mesmo assim... Damos vida às vozes dos outros, até que finalmente conseguimos achar a nossa própria.
Definitivamente vale a pena cada um dos 107 minutos da obra.
Trailer:
Escrito por Ana Margareth
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