[News] Instituto Mojo lança edição especial deO livro da selva
O livro da selva é a fonte de onde toda a lenda de Mowgli, o
menino adotado por uma alcateia de lobos, se originou. Publicado em 1894, foi o
modo com que o autor presenteou sua filha Josephine que acabara de nascer.
Passado em sua maioria na Índia, o livro é considerado uma obra essencial da
literatura e é adaptado até hoje para o teatro, cinema, TV e outras mídias. No
ano passado, a Disney lançou uma nova versão da história. Neste mês, a Netflix
lançou a versão de O livro da selva da Warner, dirigida por Andy Serkis e tida como
a mais fiel até o momento.
Ler essas histórias no original é participar de uma aventura
junto aos animais falantes e os perigos que a vida selvagem reserva.
Resumo de cada um dos contos de O livro da selva:
1. Os irmãos de Mowgli: quando Mowgli é acolhido pela Alcateia
ainda bebê e, depois de dez anos, tem que enfrentar o tigre que o perseguiu e
os lobos traidores com a flor vermelha, o fogo, uma arma que só os humanos
podem controlar. Mais: Canção de caça da matilha Seeonee.
2. A caçada de Kaa: Baloo, o urso professor da Lei da Selva e
Bagheera, a pantera negra, precisam da ajuda
perigosa de Kaa, um píton de mais de dez metros, especialista em
aterrorizar o bando dos macacos cinzentos (o Bandar-log) que sequestraram
Mowgli e o levaram para uma cidade abandonada no meio da selva. Mais: Canção de
estrada do Bandar-log
.
3. Tigre! Tigre!: depois de sua expulsão da matilha, Mowgli foi
tentar viver entre os homens, mas seu passado o assombra na figura do tigre
Shere-Khan. Mais inteligente do que os outros animais, Mowgli prepara sua
defesa definitiva contra o tigre com uma armadilha mortal. Mais: A Canção de
Mowgli.
4. A foca branca: Kotick, um filhote de foca incomum, pois é
todo branco, descobre o mal na figura de caçadores que fazem jaquetas de peles
de foca. Imediatamente, inicia sua busca por todos os oceanos do mundo por
outra praia, mais perfeita do que aquela onde seus ancestrais sempre foram na
primavera para acasalar. Mais: Lukannon.
5.Rikki-tikki-tavi: é um jovem mangusto adotado por uma família
que acabou de se mudar e nem desconfia que a nova casa é território de najas
mortais. Enfrentar e vencer as najas não é tarefa fácil, ainda mais quando o
casal de répteis está esperando seus mais de vinte ovos chocarem. Mais: O canto
de Darzee.
6. Toomai dos elefantes: há gerações, os Toomais são exímios
caçadores de elefantes. Pequeno Toomai decepciona seu pai ao desafiar as regras
e colocar sua vida em risco. Durante a noite, menino e Kala Nag, o elefante
mais valioso de todos, participam da lendária Dança dos Elefantes, que nem
mesmo o mais antigo caçador presenciou com seus próprios olhos. Mais: Shiva e o
gafanhoto.
7. Os servos de Sua Majestade: na noite chuvosa da véspera do
desfile de trinta mil soldados do Império, os animais que servem ao exército se
reúnem. O camelo de carga, os bois que puxam a artilharia pesada, o cavalo da
cavalaria e os burros de canhões contam suas aventuras nas batalhas sem
desconfiar que alguém mais os ouve. Mais: Música de desfile para animais de
caserna.
Sobre o autor
Joseph Rudyard Kipling nasceu em Bombaim (Mumbai), em 30 de
dezembro de 1865, e morreu em Londres, em 18 de janeiro de 1936. Autor de
poemas, contos, ensaios e romances, recebeu o Nobel de Literatura em 1907.
Admirado por T. S. Elliot e Jorge Luis Borges, Kipling foi porta-voz do ideal
imperial britânico. Era repórter da presença de cidadãos e soldados do Reino Unido
na Índia e outros países ao final do século 19.
Sua obra é polêmica, pois ao mesmo tempo em que exalta a beleza
e os detalhes da Índia, endossa a dominação britânica. Entre seus críticos
estavam George Orwell, autor de 1984. Kipling perdeu sua filha Josephine para a
pneumonia em 1899 — para quem escreveu as histórias de O Livro da Selva e um
filho, John, na Primeira Guerra Mundial.
Sobre o Instituto Mojo de Comunicação Intercultural
O dia 7 de abril de 2018 marcou a criação do Instituto Mojo de Comunicação
Intercultural, uma iniciativa sem fins lucrativos. A Mojo já é conhecida por
cases de Cultura Participativa e Democracia Digital entre seus projetos e
serviços corporativos, como a Mojo Books ("Se música fosse literatura, que
história contaria?"), BoicotaSP (central de denúncias de abusos ao
consumidor), Empreendedores Criativos (Santander), Sesc Digital, LinkedIn
(localização da multinacional em território brasileiro) e projetos como a série
animada Hora do Rock (Globo/Gloob) ou a gestão da start-up The Plot, em
parceria com o guru de Hollywood Robert McKee.
A formação do Instituto, por meio de seu primeiro projeto, é um
esforço para derrubar a barreira linguística e liberar definitivamente as obras
em Domínio Público para os falantes da língua portuguesa. No site
www.dominioaopublico.org.br qualquer pessoa pode acessar, baixar e copiar
Livros Digitais Extraordinários — que muitos chamam de "clássicos" —
absolutamente de graça.
As obras da literatura mundial em Domínio Público, embora sejam
de livre acesso, precisam ser adaptadas para o nosso idioma. Peter Pan fala
inglês, Pinocchio fala italiano, 20 mil léguas submarinas está em francês.
Assim, como um brasileiro pode ler essas obras sem ter que pagar pelos livros?
Há traduções e edições digitais, piratas e amadoras, em diversos sites. Por ser
um trabalho intelectual, qualquer tradução passa, com toda justiça, a ser
propriedade dos tradutores ou editores. Assim, livros já há muito tempo sem
copyright continuam distantes do público. Só resta a alternativa de adquirir
essas obras nas lojas online e livrarias, pelo preço de capa. A democratização
do Domínio Público é o livre acesso para aquela criança ávida mas sem recursos.
Atualmente, a leitura em dispositivos digitais é acessível a
todas as camadas sociais. Nossas edições podem ser visualizadas em praticamente
todos os smartphones, tablets, eReaders e computadores, em formato epub, azw,
html e PDF.
Além disso, o Instituto se propõe a disponibilizar conteúdos
orbitais às obras traduzidas — como ensaios, artigos e outros documentos — que
contextualizam e servem de material para um aprofundamento do conhecimento.
Visite: dominioaopublico.org.br
Mil extraordinários: 200 milhões de leitores
A fila das edições de lançamento começou em setembro de 2018 com
a coleção Mundos Extraordinários, com O livro da selva, de Rudyard Kipling, que
apresenta as primeiras histórias de Mowgli, o menino lobo, e outras fábulas que
fizeram desta obra uma das mais importantes do Século 20. Em seguida, em
outubro, novembro e dezembro, respectivamente, chegam Peter Pan & Wendy, de
J. M. Barrie; O magnífico Mágico de Oz e a maravilhosa Terra de Oz, de L. Frank
Baum (o primeiro e o segundo livro da série); e As Aventuras de Alice no País
das Maravilhas e através do espelho, de Lewis Carroll (também composta por dois
livros).
No dia 15 de agosto já foi liberado o primeiro livro digital
gratuito — todos os digitais serão bilíngues —, e as contribuições por meio de
doação ou associação foram abertas para para que o público pudesse reservar
suas edições impressas do Clube do Livro para Leitores Extraordinários.
A curadoria do Instituto optou em iniciar as publicações por
obras populares e repetidamente adaptadas para diversas mídias, todas com viés
infanto-juvenil, como fator de engajamento do projeto e para atender
imediatamente ao público de pais e filhos, escolas públicas e particulares e
outras instituições. Agora, todos podem ler e se divertir com essas obras em
português. Ao longo dos meses seguintes, contando com a adesão de associados,
as obras passarão a se diversificar gradativamente, tendo como objetivo final a
criação de um acervo livre dos chamados Grandes Livros da Humanidade — que
abrangem desde os clássicos gregos até os modernistas do Século 20.
A coleção Mundos Extraordinários conta com os talentos da
premiada diretora de arte e letterer Cyla Costa; com ilustrações do espetacular
André Ducci. A edição e a produção gráfica está nas mãos de Renato Roschel
(editor da última versão impressa da Barsa) e S. Lobo, que revolucionou o
mercado brasileiro de quadrinhos com seu trabalho nas editores Desiderata e
Barbanegra, selo da Leya.
Serviço:
O livro da selva, de Rudyard Kipling (ISBN: 978-85-455108-1-9)
Tradução: Ricardo Giassetti; Ilustrações e arte: André Ducci e
Cyla Costa
288 páginas, 16 x 23 cm, capa dura em 5 cores especiais, caderno
colorido 16 pág
Site: clubedolivro.org.br
Ebook gratuito: https://bit.ly/2P74NBq
Adquira o livro e apoie: https://bit.ly/2yp7X9S
Reserve toda a coleção Mundos Extraordinários:
https://bit.ly/2S2dOug
Redes: Facebook e Instagram > @leitorextraordinario
Vídeos explicativos YouTube: https://bit.ly/2R2hrib
O Instituto Mojo de Comunicação Intercultural é uma iniciativa
sem fins lucrativos, idealizadora do projeto Domínio ao Público, que publica
obras traduzidas para o Português em formato digital gratuitamente, disponíveis
no site.
O Clube do Livro para Leitores Extraordinários publica obras em
formato impresso como forma de autofinanciar o projeto de traduções livres.
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