[News] ¨O animal cordial¨ de Gabriela Amaral Almeida chega ao streaming nessa sexta
“O
ANIMAL CORDIAL”, de Gabriela Amaral Almeida, chega nas plataformas digitais
NOW, Vivo Play e Oi Play nesta sexta-feira, dia 5. O longa é uma fábula violenta sobre desejo na
sociedade brasileira. “O ANIMAL CORDIAL” é o primeiro slasher movie (subgêneros
do terror, caracterizados, dentre outras marcas, pelo uso de violência gráfica
extrema) dirigido por uma mulher no Brasil.
A história se passa em uma única
noite em um restaurante de classe média alta em São Paulo que é invadido, no
fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o
cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos e precisam lidar com a
situação. O local torna-se palco dos mais diferentes embates: empregados x
patrão; ricos x pobres; homens x mulheres; brancos x negros. Civilização e
barbárie: os dois conceitos se alternam na claustrofobia de um espaço, que vai
sendo desconstruído à medida que soluções “cordiais” se tornam impossíveis.
O longa deu a Murilo Benício o
prêmio de Melhor Ator no Festival Internacional de Cinema do Rio, em 2017, e os
prêmios de Melhor Atriz e Melhor Diretora para Luciana Paes e Gabriela Amaral
Almeida , respectivamente, no FantasPoa 2018.
SINOPSE
Um restaurante de classe média em
São Paulo é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do
estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos.
Entre a cruz e a espada, Inácio - o homem pacato, o chefe amistoso e cordial –
precisa agir para defender seu restaurante e seus clientes dos assaltantes.
SOBRE A DIRETORA
O ANIMAL CORDIAL é o primeiro
projeto de longa-metragem de Gabriela Amaral Almeida. Diretora, roteirista e
dramaturga, Gabriela é Mestre em literatura e cinema de horror pela UFBA
(Brasil) com especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV
(EICTV) de Cuba. Escreveu (e escreve) para outros diretores, como Walter
Salles, Cao Hamburger e Sérgio Machado. Como diretora, realizou os curtas
“Náufragos” (2010, co-dirigido com Matheus Rocha), “Uma Primavera” (2010), “A
Mão que Afaga” (2011), “Terno” (2013, co-dirigido com Luana Demange) e
“Estátua” (2014). O conjunto de seus curtas foi selecionado para mais de cem
festivais nacionais e internacionais, tais como o Festival de Cinema de
Brasília, o Festival Internacional de Cinema de Roterdã, o Festival de Curtas
de Nova York, dentre outros. São destaque os prêmios recebidos por algumas
destas obras, como os prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (para Luciana
Paes) e prêmio da crítica no 45o Festival de Cinema de Brasília para “A Mão que
Afaga”, e os prêmios de melhor atriz (para Maeve Jinkings) e melhor roteiro
para “Estátua!”, no mesmo festival, dois anos depois. Com o seu projeto de
longa-metragem “A Sombra do Pai”, foi selecionada para os laboratórios de
Roteiro, Direção e Música e Desenho de Som do Sundance Institute. O projeto
contou com a assessoria de Quentin Tarantino (“Pulp Fiction”), Marjane Satrapi
(“Persépolis”), Robert Redford (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”), dentre
outros.
Seu mais recente trabalho como
roteirista foi para o média-metragem “A Terra Treme”, drama ambientado na
tragédia ambiental ocorrida em Mariana, Minas Gerais. Dirigido por Walter Salles,
o curta integra uma antologia composta por cinco curtas, dirigidos por outros
quatro diretores além de Salles: Aleksey Ferdochenko (Rússia), Madhur
Bhandarkar (Índia), Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul) e Jia Zhangke (China). O
filme coletivo estreia no Festival de cinema BRICS, em Chengdu, na China, em
junho deste ano (2017). Atualmente, trabalha no desenvolvimento de seu próximo
longa-metragem, uma fábula de exorcismo (ainda sem título), a ser produzida
também pela RT Features. Nos Estados Unidos, é agenciada pela WME.
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Gabriela Amaral
Almeida
Argumento: Gabriela Amaral Almeida
e Luana Demange
Elenco: Murilo Benício, Luciana
Paes, Ernani Moraes, Jiddu Pinheiro, Camila Morgado, Irandhir Santos, Humberto
Carrão, Ariclenes Barroso, Thais Aguiar, Eduardo Gomes e Diego Avelino
Produtor: Rodrigo Teixeira
Co-produtor: Canal Brasil
Produção Executiva: Ana Kormanski,
Daniel Pech e Raphael Mesquita
Direção de Fotografia: Barbara
Alvarez
Direção de Arte: Denis Netto
Figurino: Diogo Costa
Maquiagem: André Anastácio
Som Direto: Gabriela Cunha
Diretora de Produção: Thais Morresi
Montador: Idê Lacreta
Desenho de som: Daniel Turini e
Fernando Henna
Trilha Sonora: Rafael Cavalcanti
Supervisor de pós-produção:
Henrique Viana
Idioma: Português
Gênero: Thriller/ Slasher/ Gore
Ano: 2017
País: Brasil
Classificação: 18 anos
SOBRE A RT FEATURES
Fundada e dirigida por Rodrigo
Teixeira, a RT Features é uma produtora nacional e internacional de cinema e
televisão, com base em São Paulo, Brasil. Dentre outras produções, seu
currículo conta com os longas-metragens: O Abismo Prateado (2010), Tim Maia
(2014), Alemão (2014) e O Silêncio do Céu (2016). No exterior, a RT Features
produziu os longas Frances Ha (2013), Love is Strange (2014), Indignation
(2016) A Bruxa (2016). Em 2017, a RT Features esteve com duas produções
internacionais Patti Cake$ e A Ciambra (2017) na Quinzena dos Realizadores em
Cannes, e com a coprodução internacional Severina (2017) no Festival de
Locarno. Neste mesmo ano, a empresa produziu o novo projeto de James Gray com
Brad Pitt: Ad Astra que se encontra em pós-produção. No início de 2018 estreou
o primeiro longa de ficção da diretora Crystal Moselle, Skate Kitchen, no
Festival de Sundance. A RT esteve também indicada aos principais prêmios do
cinema com o filme de Luca Guadagnino, Call Me By Your Name (2017). Destacam-se
as oito indicações no Critics' Choice Awards, o maior número de nomeações no
Independent Spirit Awards, e as indicações ao 75º Globo de Ouro e ao 90º
Academy Awards, onde foi premiado com o Oscar de melhor roteiro adaptado. No
segundo semestre a RT irá produzir o novo filme de Robert Eggers, The
Lighthouse, com Willem Dafoe e Robert Pattinson e no Brasil o novo longa de
Karim Ainouz, A Vida Invisível.
SOBRE O COPRODUTOR CANAL BRASIL
Canal Brasil tem um papel
fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou
em 2008 com “Lóki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, que
mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2018, o canal atinge a marca de 300
filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o
Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável dentro do
cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas recém coproduzidos estão
“Animal Cordial” de Gabriela Almeida; “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor;
“Canastra Suja” de Caio Soh; “Tungstênio” de Heitor Dhalia e “Berenice Procura”
de Allan Fiterman.
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