[News] A voz do silêncio, de André Ristum, está na seleção do 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema


Exibições do Filme na Mostra
Dia 25/10, quinta-feira, às 21:20, no Reserva Cultural
Dia 26/10, sexta-feira, às 13:30, no Espaço Itaú Frei Caneca 3
Dia 27/10, sábado, às 13:00, no Cine Marabá 4
Vencedor do prêmio de melhor direção e melhor montagem no Festival de Cinema de Gramado, A Voz do Silêncio baseia-se em experiências reais da vida do diretor. No filme, um olhar atento varre a cidade grande e suas pessoas anônimas, que vivem em tensão pela sobrevivência, resignados com seus próprios destinos. Um eclipse lunar pontua as mudanças nas vidas dessas pessoas, que compõem um mosaico da cidade.
Segundo o diretor André Ristum, "a vida, sob vários aspectos, é a grande protagonista de A Voz do Silêncio. O filme usa uma estrutura montada em cima de várias personagens, entrelaçando suas histórias ao longo da narrativa, e tem como foco as relações humanas sob a influência exercida pela cidade grande, considerando sempre o núcleo familiar como eixo central. Na montagem, planos longos permitem uma observação mais profunda das relações, possibilitando o desenvolvimento do trabalho dos atores e a consistência dos personagens. A música não entra para pontuar emoções ou situações, mas apenas faz parte da vida das pessoas na grande metrópole. O longa não pretende trazer conclusões, mas aponta caminhos para abrir uma discussão sobre os valores existentes na sociedade atual".
A Voz do Silêncio fez sua estreia na competição oficial do Festival de Málaga 2018 e abriu o Festival de Tucuman, na Argentina, onde foi lançado comercialmente em junho. O filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros em novembro deste ano.

A VOZ DO SILÊNCIO
Brasil | SP, 2018, 98 min, ficção
Direção | Roteiro: André Ristum
Produtores: Pablo Torrecillas, Rodrigo Castellar, André Ristum
Coprodutores: Juan Pablo Gugliotta, Nathalia Videla Peña e Alejandro Israel
Produção: Sombumbo, TC Filmes, Ajimolido Srl e Movimiento Audiovisual
Colaboração no roteiro: Marco Dutra
Diretor de Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine
Diretora de Arte: Daniela Vilela
Figurino: Rocio Moure
Montagem: Gustavo Giani
Música Original: Patrick de Jongh
Elenco: Marieta Severo, Ricardo Merkin, Arlindo Lopes, Claudio Jaborandy, Stephanie de Jongh, Marat Descartes, Tássia Cabanas, Nicola Siri, Marina Glezer.
Apresentando: Enzo Barone
Participação Especial: Milhem Cortaz e Augusto Madeira.
Distribuição: Imovision

                           Sobre o diretor | André Ristum
André Ristum começou a trabalhar com Cinema em 1991. Trabalhou como assistente de Direção em vários filmes, entre os quais Beleza Roubada (1995), de Bernardo Bertolucci. Estudou cinema na NYU-SCE em 1997. Desde 1998 dirigiu vários projetos premiados, entre os quais os curtas-metragens De Glauber para Jirges, selecionado para o Festival de Veneza de 2005, e 14 Bis, curta que celebra o centenário do primeiro voo da história da aviação. Em 2004 lançou seu primeiro documentário Tempo de Resistência (2004) e em 2011 lançou Meu País, seu primeiro longa-metragem de ficção, que recebeu seis prêmios no Festival de Brasília e foi escolhido como melhor filme do ano no prêmio SESI-Fiesp 2012. Em 2016 lançou seu segundo longa de ficção, O outro lado do paraíso, que participou e foi premiado em vários festivais no Brasil e no mundo, como Guadalajara, Lima, Havana, Trieste, Lleida, Santander, Gramado e Rio de Janeiro. A Voz do Silêncio é seu terceiro longa de ficção

                Sobre a Distribuidora | Imovision
Distribuidora presente no Brasil há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil.
A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.


Nenhum comentário