Crítica - Johnny English 3.0

Sinopse:
O serviço secreto britânico MI7 sofre um ciberataque e as identidades de todos os seus agentes são expostas. Assim, o MI7 é obrigado a recrutar ex-agentes, como Johnny English (Rowan Atkinson). Nessa nova missão, English é obrigado a driblar a tecnologia digital para descobrir quem é o hacker e salvar o mundo mais uma vez.

O que eu achei?
Mr. Bean, ou melhor, Rowan Atkinson está de volta aos cinemas como Johnny English, o espião metido e desastrado do serviço secreto britânico MI7. Pra quem gosta das trapalhadas de Mr. Bean, não tem como não dar boas gargalhadas como o tipo de humor único do ator comediante Rowan Atkinson.

Em Johnny English 3.0 (em inglês “Johnny English Strikes Again”), English é um ex-agente do MI7 e agora leciona Geografia numa escola. Entretanto, ao sofrer um ataque cibernético e ter todas as identidades de seus agentes expostas, o serviço secreto britânico é obrigado a recrutar ex-espiões para resolver o caso. Assim, English embarca em uma nova missão, mantendo seu jeito metido à besta, ignorando procedimentos de segurança e se atrapalhando com equipamentos tecnológicos.

O filme é bem divertido, mas tem seus pontos fracos. Com as histórias ocorridas nos dois longas anteriores, era de se esperar mais por este terceiro. Não que o filme seja ruim. Longe disso! Os produtores poderiam explorar mais certos aspectos, principalmente no quesito “comédia anunciada”, pois às vezes fica claro o que vai acontecer e os risos ocorrem pelo fato do jeito divertido de Johnny English, e não pelo efeito surpresa. Em poucas cenas o público é surpreendido e acaba dando gargalhadas.

Há algumas cenas clássicas de humor, como a troca de dois objetos iguais, mas também tem cenas inovadoras, como quando English coloca óculos VR (realidade virtual) e sai caminhando pela rua e entrando em lojas pensando estar andando apenas na sala de treinamento assistindo às cenas programadas pelo aplicativo dos óculos tecnológicos. Além disso, há ainda as cenas em que é possível reconhecer o estilo Mr. Bean e sentir uma nostalgia.

Uma excelente ideia do diretor David Kerr, que não dirigiu os filmes anteriores, foi trazer de volta o agente Bough (Ben Miller), com quem English trabalhou no primeiro longa da trilogia e que foi ignorado completamente no segundo (algo que não dava pra entender). Porém, com essa ideia, os produtores poderiam ter voltado também com Tucker (Daniel Kaluuya), o parceiro de English no segundo longa e assim fazer um filme diferente, com Johnny atuando com 2 agentes ao mesmo tempo. Em vez disso, quem dá uma ajudinha a ele é uma espiã russa que, no final do filme, não forma um par romântico com English. Algo que ocorre nos outros dois longas da trilogia. E, apesar de ser esperado que ocorra um romance, isso acaba sendo um ponto positivo, por não ser repetitivo.



Além dos atores supracitados, o filme conta ainda com Emma Thompson no papel de primeira-ministra britânica, Olga Kurylenko como a espiã Ophelia e Jake Lacy no personagem Jason.


Ponto fraco? Infelizmente não há cena pós-créditos...

Se quer assistir a um filme divertido e dar boas gargalhadas no cinema, Johnny English 3.0 é o filme certo para isso!


Data de estreia no Brasil: 01 de novembro de 2018


Trailer:
Escrito por Victor Monteiro

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