[News] José Milton part de Fagner,Miúcha e Cristóvão Bastos
José Milton lança o CD “Retrato Cantado” no dia 07 de novembro,
quarta-feira, no Teatro Rival Petrobras. O show contará com as participações
especiais de Fagner, Miúcha e Cristóvão Bastos. Elogiado pela crítica, “Retrato
Cantado” é um fiel, e representativo roteiro musical; uma trilha sonora da
trajetória do cantor e produtor José Milton.
“Retrato Cantado” (Biscoito Fino), é marcado por composições que
resgatam a carreira de cantor. O único álbum de Zé Milton foi lançado há 42
anos – A uma dama transitória (1976). Aliás, desde os anos 1970, o nome de José
Milton vem sendo progressivamente creditado como produtor musical de álbuns de
cantores como Nelson Gonçalves, Hebe Camargo, Nana Caymmi, Emilio Santiago,
Raimundo Fagner, Ângela Maria, Miltinho, Miúcha, Dominguinhos, Paulinho da
Viola, Banda de Pau e Corda, Joyce, Alcione, Fafá de Belém, Tavinho Moura,
Yamandu, Sivuca, Oswaldinho, Carlos Lyra, Paulo José, Lúcia Menezes, Maciel
Melo, Josildo Sá. O cearense “José Milton” sempre evidenciou seu apego às
tradições musicais da MPB e também da música brasileira produzida antes da
revolução da Bossa Nova.
Houve quem pudesse vê-lo como crooner de bandas em Recife (PE) e
de São Paulo (SP). Em Retrato cantado, essa voz soa afinada, no samba-canção
Molambo (Jayme Florence e Augusto Mesquita, 1953) que abre o disco gravado sob
a direção musical do pianista Cristovão Bastos, nome recorrente nos álbuns formatados
pelo produtor musical.
Entre as pérolas coletadas pelo produtor para seu novo disco,
está "Ronda das Sombras", “Foi uma pedra que rolou” (1940), “Nem eu”
(Dorival Caymmi, 1952), “Velho piano” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro,
1982), “Atiraste uma pedra” (Herivelto Martins, 1958) que ganhou arranjos do
pianista Gilson Peranzzetta em 1987 para não concretizado dueto de José Milton
com Nelson Gonçalves, “Tocando em frente” (Almir Sater e Renato Teixeira,
1990).
"Retrato cantado é uma viagem sentimental pelas canções que
fazem parte da minha vida e marcaram meu caminho nesses 50 anos de trabalho e
de amor à música", carateriza José Milton no texto que escreveu para o
encarte da edição em CD deste álbum gravado com músicos do naipe excepcional do
violonista João Lyra, dos baixistas Jamil Joanes e Jorge Helder e dos
bateristas Jurim Moreira e Paulo Braga, entre outros.
“Recife, cidade lendária” (Capiba, 1950) – música que ouvia na
infância vivida em Fortaleza (CE)) e “50 anos” (Cristovão Bastos e Aldir Blanc,
1996). Mas há espaço para o bolero “E era Copacabana” (2006) e uma regravação
de “Bolero de Satã” (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1976).
Descendente da linhagem vocal de cantores como Nelson Gonçalves,
como mostra o distinto registro de “As vitrines” (Chico Buarque, 1981), José
Milton se retrata sem artifícios neste disco que sintetiza os gostos musicais
do produtor musical que ora volta a se aventurar como cantor.
Serviço
Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33/37 -
Centro/Cinelândia - Rio de Janeiro. Data: 07 de novembro (Quarta). Horário:
19h30. Abertura da casa: 18h. Ingressos: R$ 50,00 (Inteira), R$ 35,00 (promoção
para os 100 primeiros pagantes), R$ 25,00 (meia-entrada). Venda antecipada pela
Eventim - http://bit.ly/Ingressos2z0P23j. Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às
21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos.
www.rivalpetrobras.com.br. Informações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350
pessoas. Metrô/VLT: Estação Cinelândia.
*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública,
Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo
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