[News] Monólogo musical sobre Janis Joplin com Carol Fazu no Tetaro Cesgranrio

“Carol Fazu se revela segura e íntegra na projeção de uma Janis com quem parece ter intimidade e reverente convivência”.
Macksen Luiz

“Diogo Liberano conseguiu fazer uma peça em que a matéria do desespero desliza entre músicas e centelhas de vida”.
Tania Brandão

“A direção de Sergio Módena merece ser considerada primorosa”.
Lionel Fischer


Depois de participar da novela “Segundo Sol” na personagem Selma, par da policial Maura interpretada por Nanda Costa, Carol Fazu retoma o espetáculo “Janis”, monólogo musical sobre Janis Joplin, onde faz o papel-título, que volta em cartaz para curta temporada no Teatro Cesgranrio com estreia dia 10 de novembrosábado. A peça mostra a trajetória de Janis Joplin, a cantora com voz forte e marcante, lembrada pela atitude rebelde da geração beat, os temas de dor e perda de suas músicas, que transformaram a menina que cantava no coro local de sua cidade no Texas na principal voz branca de rockblues de todos os tempos.

“Janis” estreou no ano passado no Oi Futuro Flamengo e foi indicada a vários prêmios: Shell de Teatro (categoria música), Cesgranrio (melhor atriz em musical, direção musical e figurino) e Botequim Cultural (melhor espetáculo, melhor diretor e melhor atriz)

Idealizado por Carol Fazu, fã de Janis, o espetáculo traz uma dramaturgia inédita de Diogo Liberano, direção de Sergio Módena, direção musical de Ricco Viana e cenografia e figurinos de Marcelo Marques. Carol estará sozinha no palco, acompanhada de cinco músicos, evocando Janis, que marcou uma geração e é reverenciada até hoje como uma de nossas maiores cantoras.

“Janis” traz uma dramaturgia que mistura aspectos biográficos e ficcionais e texto entremeado de canções, em que a atriz vai à essência e às emoções do personagem, sem reproduzir nem imitar a cantora. “Essa Janis é uma junção de muitos pontos de vista sobre a vida da cantora. Tem um pouco das minhas experiências, um tanto de invenção, muitas falas ditas originalmente por Janis e também aquilo que a própria atriz Carol Fazu trouxe ao projeto”, descreve o dramaturgo.

Em cena, uma trama original inspirada na vida e obra de Janis Joplin, personagem intensa, contestadora, que não abriu concessões e foi um retrato de sua geração e da contracultura dos anos 60.  Está lá o universo da cantora, sua vida, as emoções que experimentou pela vida e suas reflexões sobre solidão, ambição, sucesso, amor, sexo, culpa, rejeição e família. Sentimentos atemporais, comuns a todos nós hoje. Com 14 músicas, é um espelho do que ela vivenciou na vida e colocou em suas canções, que são sucesso até hoje. 

Neste monólogo musical Carol faz uma homenagem a Janis, interpretando as histórias permeadas por suas canções como Cry BabyLittle Girl BlueKozmic BluesMaybeMe and Bobby McGeePiece of my Heart, Mover OverMercedez Benz, Tell Mama e Try (Just a Little Bit Harder) 

Sinopse
Janis é um monólogo musical que evoca a emblemática figura da cantora norte-americana Janis Joplin, falecida em 1970, aos 27 anos. Em cena, a atriz Carol Fazu, dirigida por Sergio Módena, numa dramaturgia original de Diogo Liberano, se apresenta numa trama que combina as canções mais icônicas de Joplin, fatos de sua biografia e o encontro com o público presente. Nesse encontro, temas como a fama e o sucesso,família, liberdade, o amor e a solidão, abrem uma reflexão sobre o ser humano, o seu estar no mundo e a importância de ser quem se é.

Sobre Janis Joplin
Janis Joplin cresceu no Texas ouvindo músicos de blues e cantando no coro local. Fez de sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970, aos 27 anos, de uma overdose de heroína possivelmente combinada com os efeitos do álcool, Janis cultivou uma atitude rebelde e se vestia como os poetas da geração beat.

O sucesso veio depois de suas apresentações no Festival Pop de Monterey em 1967, quando se transformou numa estrela. Mais. Provou que branco podia cantar blues. Também exibiu outro tipo de beleza e sensualidade, que nada tinham a ver com as mocinhas bem-comportadas. Enquanto cantava, virava a cabeça como se estivesse chicoteando com os próprios cabelos. O público se apaixonou por ela e Janis, mais do que uma cantora, se transformava no símbolo feminino do rock.

Seu quarto e último álbum Pearl foi lançado seis meses após sua morte e alcançou o primeiro lugar nas paradas com Me and Bobby McGee. E o sucesso continuou. Janis Joplin passou à condição de mito. 

Solitária no meio da multidão, frustrada no auge do sucesso, Janis Joplin, a menina do Texas, não conseguiu sobreviver às pressões da vida. Mas sua fulminante trajetória bastou para trazer para o rock, definitivamente, a emoção do blues sem meias palavras, a sensualidade explícita, a tristeza cortante. E a sensação de que viver é correr todos os riscos. 

Ficha Técnica
Idealização e interpretação: Carol Fazu
Dramaturgia: Diogo Liberano
Direção geral: Sergio Módena
Direção musical: Ricco Viana
Cenografia e figurinos: Marcelo Marques
Iluminação: Fernanda Mantovani & Tiago Mantovani
Banda: Max Dias (baixo), Arthur Martau (guitarra), Kim Pereira (bateria), Marcelo Cebukin (saxofone) e Antônio Van Ahn (teclado)
Programação visual: Cacau Gondomar
Direção de produção: Alice Cavalcante e Ana Velloso
Produção executiva: Alice Cavalcante, Ana Velloso e Vera Novello
Produção e Realização: Sábios Projetos e Lúdico Produções

Serviço

Espetáculo“Janis” – monólogo musical com Carol Fazu
Dramaturgia: Diogo Liberano
Direção: Sergio Módena
Local - Teatro Cesgranrio (Rua Santa Alexandrina, 1011 – Rio Comprido - Tel.: 2103-9682)
Reestreia: 10 de novembro de 2018, sábado, às 20h
Temporada: dias 10, 11, 12 (sábado, domingo e segunda) e 15, 16, 17, 18 e 19 (quinta a segunda de novembro) às 20h

Preço: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Duração: 80 minutos

Capacidade: 266 lugares

Classificação: 14 anos

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