[News] SESC promove apresentações culturais e oficinas no Festival de Mulheres do Mundo-WoW
O Sesc RJ irá oferecer uma extensa programação de oficinas,
instalações artísticas, performances e shows durante o Festival de Mulheres do
Mundo – WoW (women of the world) entre os dias 16 e 18 de novembro, na Praça
Mauá. A biblioteca itinerante BiblioSesc também marcará presença durante todos
os dias do evento. Toda a programação do WoW é gratuita, com entrada solidária
mediante doação de um 1kg de alimento não perecível para o programa Mesa Brasil
Sesc. O Festival Mulheres do Mundo – WoW chega ao Brasil após já ter sido
realizado em mais de 20 cidades ao redor do mundo. Trata-se de um fórum para a
troca de experiências e descoberta de novas perspectivas entre mulheres de
diferentes contextos socioculturais.
Na programação cultural do Sesc RJ no evento, estão os shows de
Elza Soares, Letrux, Dona Onete, Tiê, Luedji Luna, Maria Beraldo, Anelis
Assumpção, Som de Preta, Slam das Minas, os blocos Ilú Obá de Min e Mulheres
Rodadas, e as DJs Badsista e Tamy. Entres os espetáculos teatrais e de dança,
se apresentam Cia Mystérios e Novidades, Caixeiras do Divino, Afrolaje,
coletivo As Marias da Graça, Centro de Artes da Maré, Márcia Zanelatto e o
coletivo Revolta Lilith. Nas artes plásticas, a performance Mesas de ping-pong,
da artista plástica Priscila Fiszman, também integra a programação.
Também serão realizadas as oficinas Construindo Novas Narrativas
- Chega de Fiu Fiu, com a Think Olga; Mulheres negras pautam o futuro, sobre
relações entre tecnologia e as artes; Intervenção Urbana - Feminicidade, que
trabalha o lambe-lambe como ferramenta de expressão. Outras oficinas abordam o
movimento do corpo feminino, como Afrofunk, Dança Intuitiva para Mulheres, Yoga
e Viva Pelve.
As crianças também têm vez na programação do Festival. A oficina
Brincando pela Igualdade de Gênero, voltada para meninas de 6 a 10 anos. A
partir de brincadeiras, jogos e criações artísticas, as participantes irão
refletir sobre direitos iguais, o que significa ser uma menina e o que elas
podem fazer para ajudar a construir um futuro mais igualitário.
BiblioSesc Durante todos os dias do evento, das 10h às 18h, a
biblioteca itinerante BiblioSesc irá oferecer gratuitamente um acervo de mais
de 3 mil exemplares entre livros e revistas. Com o auxílio de monitores, o
público terá acesso a clássicos da literatura, livros de aventura, ficção,
romance, suspense, além de um catálogo selecionado sobre mulheres incríveis.
Tal como em uma biblioteca fixa, a unidade permite o empréstimo de livros aos
leitores durante o período em que permanecer no local.
Durante o evento, o Sesc RJ também irá promover o
empreendedorismo feminino, com cinco estandes com exposição das criações de
artesãs de Teresópolis, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Madureira.
Entrada solidária A entrada para cada dia do Festival será
gratuita e, como contrapartida social, será incentivada a doação de um 1kg de
alimento não perecível. As doações serão destinadas a projetos que atendem
apenas mulheres, como a Casa das Mulheres da Maré, o Abrigo Santa Luzia e a
Associação Santa Rita. Os projetos contemplados com as doações integram o
programa Mesa Brasil Sesc, uma rede nacional de banco de alimentos que atua no
combate ao desperdício e contribui para a segurança alimentar de crianças,
jovens, adultos e idosos. No Rio de Janeiro desde o ano 2000, o Mesa Brasil
Sesc já distribuiu cerca de 19 mil toneladas de alimentos em 80 municípios do
estado, beneficiando mais de 70 mil pessoas em mais de 850 instituições.
Festival Mulheres do Mundo - WOW
O Festival Mulheres do Mundo (WOW – Women of the World Festival)
foi idealizado por Jude Kelly, importante referência feminina no mundo das
artes e ex-presidente do South Bank Centre, de Londres e oferece um espaço para
as mulheres de diferentes origens e trajetórias celebrarem suas histórias de
lutas e conquistas, trocar experiências, conhecer novas perspectivas, contar e
ouvir histórias. O evento já foi realizado em mais de 23 cidades e, neste ano,
terá lugar em mais 53. A edição do Rio de Janeiro, neste ano, será a primeira
na América Latina e vai reunir mulheres de toda a cidade, além de convidadas
nacionais e internacionais, em dezenas de atividades sobre adversidade da
experiência feminina no mundo de hoje.
Serviço:
Festival Mulheres do Mundo - WOW
16, 17, 18 de novembro
Praça Mauá – Armazém- Museu do amanhã – Museu de Arte do Rio –
MAR
BiblioSesc
10h às 18h
Programação do Sesc RJ no Festival Mulheres do Mundo – WoW
Roda de samba “É preta”, com participação de Áurea Martins
No evento de abertura do Festival Mulheres do Mundo, para
convidados, O grupo É PRETA recebe a cantora Áurea Martins. É PRETA é um projeto coletivo com o objetivo
de reunir em apresentações a força das vozes, referências, resistências e
inspirações de cinco cantoras da atual cena carioca do samba, com tempos de
carreira e vivências semelhantes na música e que atuam em carreira solo e com
grupos do gênero: Marcelle Motta (Celeiro Samba Clube e outros), Maria Menezes
(Grupo Arruda), Marina Iris, Nina Rosa (Sambalangandã e outros) e Simone Costa
(Mafuá no Quintal e outros).
15/11 (quinta-feira, abertura do Festival)
Museu do Amanhã
À partir das 20h
Duração: 1 hora
Livre
OFICINAS
Dança intuitiva para mulheres - com Inae Moreira
Imersão direcionada a mulheres com o objetivo de criar um espaço
onde seja permitido cuidar e reverenciar corpos que foram e continuam sendo
subjugados, objetificados e reprimidos dentro da nossa história em sociedade, e
seguem tentando transpor barreiras em busca de suas liberdades. Da memória para
o gesto, pulsante, rítmico e compartilhado, a oficina trabalha por meio de
energias dinâmicas, com consciência através da respiração, a caminho de uma
dança não coreografada, por isso chamada de "intuitiva".
16/11
Armazém Espaço Márcia X
A partir das 10h
Duração: 2 horas
Livre
Mulheres negras pautam o futuro – com Olabi/ Pretalab
O Olabi/Pretalab propõe oito oficinas voltadas para as relações
entre tecnologia e as artes, a partir de múltiplos olhares, nas quais a
diversidade e os direitos humanos estão no centro do processo. Os principais
temas abordados são cosméticos naturais, segurança digital, pensamento
computacional e impressão 3D aplicada à produção de vestuário e ancestralidade.
Ao apresentar os princípios do pensamento computacional e da segurança digital,
conecta as mulheres com a tecnologia e a inovação.
16/11 a 18/11
Museu do Amanhã LAA
10h, 14h e 17h
Excepcionalmente no domingo (18/11) apenas os horários 10hrs e
14hrs
Duração: 2 horas
Livre
Afrofunk
A oficina de Afrofunk mistura diversos ritmos afro
contemporâneos e suas essências ancestrais. Em busca da descolonização do corpo
feminino, a oficina une dança e história promovendo uma conexão entre mente,
corpo e espírito enquanto pesquisa a ciência do rebolado. A ideia é lançar um
novo olhar sobre o corpo feminino usando a dança como ferramenta de
empoderamento corporal e intelectual.
16/11
MAR Arquibancada (pilotis)
À partir das 16h
Duração: 1 hora e 30 min.
Livre
Aula de Yoga – com Ana Olívia Figueiredo
Aulão de yoga, incluindo uma meditação inicial, exercícios
respiratórios, prática de posturas físicas e relaxamento final.
17/11
Armazém Espaço Dandara
À partir das 10h
Duração: 1 hora
Livre
Construindo Novas Narrativas - Chega de Fiu Fiu
A oficina propõe apresentar o processo de criação de uma
storytelling e desenvolver uma campanha, desde sua causa e idealização até de
sua concretização. A Think Olga contará a história da campanha Chega de Fiu
Fiu, tendo como fio condutor seus processos de investigação do tema, a
concepção de ferramentas como mapas digitais e pesquisas, até a realização de
um documentário fundamentado em narrativas feministas. A proposta é apresentar
como essas ferramentas são utilizadas para a criação de novas políticas
públicas e estratégias de prevenção da violência contra mulheres e meninas.
17/11
Museu do Amanhã - Observatório
A partir das 17h
Duração: 2 horas
Livre
Intervenção Urbana - Feminicidade
A oficina Feminiciade Intervenção Urbana trabalha o uso do
lambe-lambe como ferramenta de expressão de ideias, diálogos e forma de
interação com o cenário urbano. A oficina trará um pouco sobre a história do
lambe-lambe como meio de intervenção artística e política em diferentes partes
do mundo e seu alcance como ferramenta de ativismo. Também será promovida a
criação coletiva de uma intervenção urbana que dialogue com a realidade das
mulheres que estarão participando e com os desafios enfrentados pelas mulheres
como um todo no espaço público. Além de criar os lambes, as participantes irão
arregaçar as mangas e vivenciar a experiência da intervenção urbana através da
colagem de suas criações no espaço do festival.
17/11
Museu do Amanhã - Observatório
À partir das 14h
Duração: 2 horas
Livre
Viva Pelve – com Dora Selva
A oficina tem a potência de resgatar movimentos básicos
relacionados às formas cíclicas e espirais, presentes em toda a natureza, e em
praticamente todas as danças ancestrais e rituais ao redor do mundo. As
técnicas de movimento a serem trabalhadas estão relacionadas à ancestralidade,
ao resgate de raízes, a cura de memórias limitantes, a práticas de resistência
e principalmente autoconhecimento. Trabalhando com o entendimento dos chakras,
esse movimento potencializa o corpo a se movimentar livremente, estimulando o
acesso à kundalini - a grande serpente adormecida na base da coluna vertebral,
além de trabalhar as noções de bem-estar, saúde física, mérito, prazer,
produtividade e criatividade.
18/11
Armazém Espaço Nise da Silveira
À partir das 17h
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Brincando e criando pela igualdade de gênero
A partir de brincadeiras, jogos e criações artísticas, a oficina
tem por objetivo refletir com meninas de 6 a 7 anos e de 8 a 10 anos sobre
igualdade de gênero, o que significa ser uma menina e o que elas podem fazer
para ajudar a construir mais igualdade para o futuro.
17/11 e 18/11
Museu do Amanhã l Terreiro
10h, 14h e 16h
Duração: 1 hora
Exclusiva para o público infantil
Sessão das 10h para meninas de 6-7 anos
Sessão das 14h para meninos de 8-10 anos
Sessão das 16h para meninas de 8-10 anos
INSTALAÇÕES, PERFORMANCES E SHOWS
Mesas de ping-pong – com Priscila Fiszman
A artista plástica Priscila Fiszman realiza uma instalação com
três mesas de ping-pong na Praça Mauá. As mesas ficarão abertas para uso, e
poderão ser utilizadas por todos durante a programação do festival WOW -
Festival Mulheres do Mundo. Os trabalhos são inéditos e foram comissionados em
colaboração com o Redes da Maré especialmente para o Festival. As mesas ganham
os títulos "King-Pong", "Reconfiguração Ideológica" e
"Mesa das Crianças".
16/11 - 18/11 (três dias de Festival)
Praça Mauá
À partir das 10h
Duração: 10 horas
Livre
DJ Badsista
Badsista é uma mulher periférica, DJ e produtora musical,
envolvida com a cena funk e eletrônica de São Paulo. Transita também pela cena
house e tecno. Por onde passa dissemina o fortalecimento e a possibilidade de
mulheres e pessoas periféricas atuarem na música.
16/11
Praça Mauá – Palco Principal
Três sessões: 19h30, 20h30 e 22h30
Duração: 30 minutos e 1 hora
Livre
Show ELZA SOARES - participação do bloco afro Ilu Obá de Min
Deusa mulher é o último disco de Elza Soares e o segundo depois
de Mulher do fim do mundo, abertamente feminista. Deusa Mulher se entrega ao
rock não apenas na estrutura musical, mas na postura punk e anárquica. Um
desvendar da alma feminina, debates sobre religião, o florescer da sexualidade
e violência urbana. Neste show, Elza conta com a participação do bloco afro Ilu
Obá de Min.
16/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 21hs
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Show Letrux
A escritora, cantora, compositora, poeta e atriz Letícia Novaes,
a Letrux, apresenta no WOW seu primeiro disco solo “Em noite de climão”. Nas
músicas há altas doses de disco music e new age, elementos adicionados com a
colaboração da guitarrista Natália Carrera, coprodutora do disco.
16/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 20hs
Duração: 30 min
Livre
Show Anelis Assumpção
Anelis Assumpção apresenta músicas de seu mais recente trabalho,
Taurina. As canções simbolizam o poder do feminismo e a sexualidade que, para a
artista, refletem a própria capacidade das mulheres re(e)xistirem.
16/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 19hs
Duração: 30 min
Livre
Som de Preta – com Natana Magalhães, Rachel Barros e Raphaela
Yves.
O grupo Som de Preta foi criado com a proposta de valorizar a
cultura afro-brasileira, em especial a arte produzida por mulheres negras. O
ponto de partida do trabalho é o resgate da contribuição artística de
compositoras e poetisas negras. Politizadas e conscientes da importância da
arte como instrumento de comunicação, as integrantes do grupo farão no WOW um
show como veículo de militância pela superação do racismo.
17/11
MAR Arquibancada (pilotis)
À partir das 12h30
Duração: 1 hora
Livre
Cia Mystérios e Novidades
A Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades é parte de um
movimento cultural que trabalha no risco e na busca do essencial do teatro.
Formada por artistas que desenvolvem um trabalho contemporâneo, a serviço da
evolução do ser humano e da sociedade, afirma o Teatro de Rua como importante
veículo de intervenção urbana e transformação. Seu espetáculo, com coreografias
em pernas de pau e música ao vivo, busca inspiração na linguagem dos antigos
atores e músicos populares, e afirma a arte de rua como arte pública, arte para
todos. Sob a tônica do imaginário cultural das tradições e raízes brasileiras,
contribui para a preservação e valorização da memória cultural do país,
integrando teatro e vida, tradição e contemporaneidade.
17/11
Armazém, Espaço Dandara
À partir das 16h
Duração: 1 hora
Livre
Grupo de música tradicional Caixeiras do Divino
As Caixeiras do Divino Espírito Santo são uma parte importante
da manifestação da cultura popular tradicional e religiosa chamada Festa do
Espírito Santo. As caixeiras são responsáveis por conhecer e transmitir
oralmente toda a tradição relacionada à organização, história, memória e
preservação desta cultura para as novas gerações. No Rio de Janeiro, as
Caixeiras tocam desde 1967, ano de fundação da Comunidade Maranhense e da
realização da primeira festa do Divino na cidade.
17/11
Pilotis
À partir das 14h
Duração: 1 hora
Livre
Ilú Obá de Min
Ilu Oba de Min (mulheres que tocam tambor para xangô) foi criado
em 2004 como uma forma de aumentar a participação das mulheres no toque do
tambor. O grupo se propõe a inserir nos espaços urbanos antigas tradições que
ficaram esquecidas na formação da identidade brasileira, enfrentando o racismo,
o sexismo, a discriminação e a homofobia através da arte.
16/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 18hs
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Show Tiê
Cantora e compositora de voz doce e letras sinceras, Tiê
apresenta seu quarto disco, Gaya, mesclado com grandes sucessos de seus três
primeiros discos, Esmeraldas (2014), A Coruja e o coração (2011) e Sweet Jardim
(2009).
17/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 18h30
Duração: 30 min
Livre
Show Tássia Reis
Com letras fortes e beats pesados, Tássia Reis traz voz para
questões constantemente silenciadas. No WOW, Tássia Reis irá se apresentar
acompanhada por DJ 3D, bateria, baixo, sax e flauta.
17/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 19h30
Duração: 30 min
Livre
RAP Party UK e Rap Slam
The RAP Party é uma noite de hip-hop e poesia (RAP = Rhythm And
Poetry|Ritmo e poesia) dirigida pelos poetas Inua Ellams e Theresa Lola. Ocorre
em vários locais em Londres e no Reino Unido e o objetivo é criar mais uma
atmosfera de festa, além de uma noite tradicional de poesia. Cada poeta declama
um poema inspirado no hip-hop, e, em seguida, seleciona duas faixas de hip-hop
para serem tocadas. Nessa festa, as convidadas são o Slam das Minas, uma
brincadeira lúdica poética para desenvolvimento da potência artística de
mulheres (sejam héteras, bis, pans, lésbicas ou trans) e pessoas queer,
agender, não bináries e trans.
17/11
MAR - Arquibancada (pilotis)
À partir das 17h
Duração: 2 horas
Livre
Set DJs Tasha e Tracie
As DJs Tasha e Tracie Okereke são irmãs gêmeas, paulistanas de
23 anos. Além de agitar a pista de
dança, são estilistas, diretoras de arte, produtoras culturais, blogueiras,
ativistas da periferia. Trabalham pela autonomia e auto-estima do jovem favelado.
Atualmente estão à frente do projeto Expensive $hit, blog que aborda moda,
música, arte e cultura.
17/11
Praça Mauá – Palco Principal
Sessões 18h, 19h e 20h
Duração cada sessão: 30 min
Livre
Trabalhos de parto – (Árvores da vida)- com Márcia Zanelatto e Bianca Ramoneda
A autora Marcia Zanelatto apresenta através de uma performance
seu processo de trabalho sobre a peça escrita sob encomenda para o Birth Debate
e Royal Exchange Theatre, no Reino Unido, em que faz uma documentação poética
do parto em 5 gerações de sua própria família. Trata-se de uma colaboração
artística entre a autora e a diretora Bianca Ramoneda.
17/11
Armazém Espaço Márcia X
À partir das 14h
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Revolta Lilith
Revolta Lilith é um espetáculo que celebra a desobediência das
mulheres em diferentes tempos e espaços. A peça parte do mito pouco conhecido
de Lilith, considerada a primeira mulher que viveu no Paraíso. Para alguns, ela
teria sido expulsa e se tornado uma “demônia”. Nesta peça, Lilith foge do
Paraíso, parte em exílio e organiza uma revolta. “Eu não estou nos livros. Eu
não estou nos espetáculos. A minha língua nunca é a deles. ” Revolta Lilith é o
encontro entre quinze mulheres multi-artistas de diferentes áreas, da
dramaturgia à direção, passando pela música, vídeo, dança, luz, figurino e
artes visuais. O espetáculo se concentra na fronteira entre a performance, o
teatro e o cinema.
17/11
Armazém Espaço Márcia X
À partir das 18h
Duração: 1 hora
Livre
Coletivo As Marias da Graça
Zabelinha é uma adaptação de um conto popular, da tradição oral
brasileira, compilado por Laerte Vargas. Trata-se da história de uma heroína
que espera marido, “moça casadoira, cheia de sonhos...”, um enredo que
surpreende pelo final que não é feliz ao inverso das histórias tradicionais dos
contos de fada. As Marias da Graça são mulheres que se organizaram e
desenvolvem um fazer artístico que historicamente foi marcado pela presença
masculina, produzindo culturalmente uma leitura da impossibilidade da existência
do ser ”palhaça”. Sua existência através dos tempos torna-se também um
instrumento de resistência e de promoção de mudanças nas relações sociais de
gênero.
18/11
Armazém Espaço Márcia X
À partir das 18h
Duração: 1 hora
Livre
Afrolaje
O Afrolaje é um grupo composto por pessoas de vários lugares,
crianças, jovens, adultos e idosos, que têm a pretensão de difundir a cultura
de matriz africana com apresentações artísticas. Tempestuosa Depressagem é uma
performance que nasce a partir das experiências pessoais da atriz e coreógrafa
do grupo Afrolage Flavia Souza acerca da depressão e da síndrome do pânico. A
performance, composta por intervenções de vídeos com depoimentos sobre o tema e
música propõe um encontro corporal e cênico, difundindo a dança como elemento
de cura através das movimentações e conteúdos históricos das manifestações
afro-brasileiras. Impulsiona a reflexão acerca da saúde mental, focando na
população negra.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 16h30
Duração: 30 min
Livre
Bloco de carnaval - Mulheres rodadas
Mulheres Rodadas é o primeiro bloco feminista do carnaval
carioca. Subvertendo a ordem e aproveitando o carnaval, o bloco perguntava:
ainda cabe hoje algum rótulo dado às mulheres por conta de suas escolhas? No
seu primeiro ano, participou da campanha “O Valente não é violento”. Em 2016,
integrou o movimento#carnavalsemassedio. Nos anos seguintes, o bloco voltou a
levar milhares de pessoas às ruas com uma banda majoritariamente formada por mulheres,
com repercussão nacional e internacional.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 18hs
Duração: 30 min
Livre
Mulheres ao vento
A performance é fragmento do espetáculo Obinrin: ventos da maré,
estreado em 2016 no Centro de Artes da Maré, pelas alunas do projeto. Ventos da
Maré discute o poder do encontro das narrativas de mulheres diversas, que nos
re-conectam a um poder ancestral. Mulheres ao Vento é um projeto de dança que
percorre a afro-brasilidade atrelada ao feminismo negro, com intuito de
disseminar a cultura de matriz africana através da arte, principalmente as
artes cênicas, aliando a discussão de temas transversais pertinentes para a
promoção da diversidade, igualdade de gênero e do respeito. Trabalha com
mulheres da Maré através de temas transversais, e da difusão e capacitação
artística em territórios populares através de uma metodologia teórico-prática
que valoriza a troca de saberes.
Ficha técnica:
Coreografia e Direção: Andreza Jorge e Simonne Alves.
Interpretes: Adriana da Silva, Ana Lucia, Alexandra Correa, Anália Melo,
Beatriz Oliveira, Carla Maria, Edna Santos, Eliane Martins, Irenilda da Silva,
Josefa Cardoso, Leila Silva, Lenice Pequeno, Luiza dos Santos, Mãe Nani, Maria
de Lourdes, Maria de Fátima e Rosimere Gomes, Simonne Alves. Direção Musical:
Simonne Alves.
16/11
Armazém, Espaço Marcia X
À partir das 13h
Duração: 30 min
Livre
Show Maria Beraldo
Maria Beraldo, cantora, compositora e clarinetista, apresenta no
WOW seu álbum de estreia Cavala. As músicas, de base instrumental e intimista,
dialogam com o jazz e ruídos eletrônicos.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
À partir das 18h30
Duração: 30 min
Livre
Show Dona Onete
A paraense Dona Onete gravou seu primeiro disco em 2012, com 73
anos. Desde então, vem conquistando multidões com seu carimbo chamegado. No
WOW, D. Onete irá apresentar seus maiores sucessos.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
A partir das 20h30
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Show Luedji Luna
Nascida no bairro do Cabula, em Salvador, a cantora e
compositora Luedji Luna impõe a existência e voz de mulheres negras tantas
vezes silenciadas. Seu álbum de estreia “Um corpo no mundo”, contém uma
sonoridade única que une ritmos afrobrasileiros, jazz e blues.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
A partir das 19h30
Duração: 1 hora e 30 min
Livre
Set DJ Tamy
Tamyris Reis, conhecida como DJ Tamy, teve contato com música
desde pequena. Estudou piano, flauta, violão, percussão, canto e teoria
musical. Na sua adolescência, por influência de alguns amigos começou a
estudar, aprimorando as técnicas para se profissionalizar como DJ.
18/11
Praça Mauá – Palco Principal
Sessões: 19h e 20h
Duração de cada sessão: 30 min
Livre
Consciência do cabelo aos pés - coletivo Madalena Anastácia
O que é ser um corpo
mulher-negra em nossa sociedade? Nesse conjunto de performances, intitulado
“Consciência do cabelo aos pés”, o coletivo Madalena Anastácia expõe o racismo
e sexismo naturalizados em nossa sociedade e propõe caminhos de reflexão e ação
conjunta para a transformação.
18/11
Praça Mauá
A partir das 17:30
Duração: 1 hora
Livre
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