[Crítica] Aquaman
Sinopse:
Por Victor Lima
Filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante
Atlanna (Nicole Kidman), Arthur Curry (Jason Momoa) cresce com a vivência de um
humano e as capacidades metahumanas de um atlante. Quando seu irmão Orm
(Patrick Wilson) deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, subjugando os demais
reinos aquáticos para que possa atacar a superfície, cabe a Arthur a tarefa de
impedir a guerra iminente. Para tanto, ele recebe a ajuda de Mera (Amber
Heard), princesa de um dos reinos, e o apoio de Vulko (Willem Dafoe), que o
treinou secretamente desde a adolescência.
O que eu achei?
‘Não sei mais’, ‘Relação’, e ‘Vem cá’ são alguns dos hits de
Pelé Milflows, um dos MCs mais promissores da cena do rap nacional, que prepara
seu primeiro trabalho solo ‘Milflows’, com previsão de lançamento ainda esse
ano.
Quando saiu a notícia de que Jason Momoa interpretaria o herói,
a internet vibrou. Muitos comemoraram devido ao carisma do personagem e se
empolgaram com a sua primeira aparição em A Liga da Justiça, que já empolgou
para o lançamento de seu filme solo que viria em seguida. Em Aquaman, pode-se
dizer que a expectativa foi cumprida, e que o que faltou no longa anterior – um
maior tempo de destaque ao ator – foi muito bem aproveitado nesse.
Dirigido por James Wan e roteirizado por Will Beall e David
Leslie Johnson, Aquaman investe muito na inserção do espectador na mitologia
que representa o mundo do mar no contexto do Universo DC. Os acontecimentos são
repletos de referências de grande conhecimento do público, desde citações a
contos de fadas antigos a aparições de seres da mitologia greco-romana,
oferecendo elementos da cultura popular que trazem uma relação de maior
intimidade com quem acompanha a história.
Arthur, que mais tarde será chamado pelo codinome que
conhecemos, é um mestiço entre os seres dos mares e da terra, fruto de um amor
proibido entre Tom (Temuera Morrison) e a rainha Atlanna (Nicole Kidman).
Crescendo na terra dos humanos, desenvolveu grandes habilidades herdadas de sua
mãe e treinadas ao longo dos anos, e está inserido em uma causa grande: lutar
para proteger o mundo da destruição que os conflitos entre os seres marinhos e
terráqueos causarão. Apesar disso, nós o enxergamos como uma verdadeira
criatura dos mares, justamente por causa de seus poderes e de como o personagem
se relaciona com sua própria essência.
Se, de um lado, há o coração puro de alguém que só quer proteger
quem ama, no outro, há uma alma revoltada com os humanos e que deseja declarar
guerra. Este é Orm (Patrick Wilson), meio-irmão de Arthur e o herdeiro do trono
dos mares. É um ser que toma qualquer atitude que vá beneficiá-lo em sua causa,
de modo que os fins sempre venham a justificar os meios. É um vilão
interessante, porém soa um pouco caricato em algumas situações, com planos que
funcionam, mas que podem parecer não tão verossímeis. Seus atos tiranos fazem
com que criaturas como a Princesa Mera (Amber Heard) sintam a necessidade de
pedir ajuda, iniciando, assim, a sequência de embates entre o protagonista e o
antagonista.
A produção conta com muitas cenas bem construídas, com efeitos
especiais poderosos nas cenas de ação e nos eventos que acontecem no fundo do
mar, repletos de iluminações que condizem com o efeito e o contexto,
desenvolvendo excelentes imagens visuais. Atlântida é perfeita, e faz jus ao
realismo fantástico presente na história da cidade
Dessa forma, é possível enxergar que a DC vem se esforçando em
criar filmes diversificados ao mostrar a origem de cada um de seus
super-heróis. Há uma diferença gritante entre Mulher Maravilha e Aquaman, de
modo que a construção de cada longa se adeque às necessidades de cada enredo,
sem encaixá-los em um único rótulo que os torne semelhantes demais uns com os
outros. Resta torcer – e ter uma expectativa positiva – com o surgimento dos
outros membros da Liga da Justiça.
Trailer:
Por Victor Lima
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