[Crítica] Bumblebee
Sinopse:
Os Autobots estão perdendo a guerra para os Decepticons e a
única maneira de sobrevivência é enviar Bumblebee para a Terra. Então, em 1987,
o Transformer se esconde em um ferro-velho de uma cidade praiana da Califórnia.
Charlie, uma garota que ama carros e músicas e está prestes a fazer 18 anos,
encontra um Fusca amarelo em péssimas condições. Quando vai tentar repará-lo,
Charlie descobre que o carro, na verdade, é um robô parecido com uma abelha Bumblebee.
O que eu achei?
Diversão do início ao fim. O filme surpreende pelo bom e
criativo enredo para anteceder a história já contada nos filmes da franquia
Transformers. Um ponto importante é que pra quem não assistiu a nenhum dos
filmes pode tranquilamente começar por esse é entender tudo (ou quase tudo).
"Bumblebee", como o nome já diz, conta o início da
jornada do mais famoso herói dos Transformers. Há uma guerra no planeta dos
Autobots contra os Decepticons é a solução encontrada por Optimus Prime, o
líder dos Autobots, é que um robô deveria estabelecer uma base num planeta
distante chamado Terra (ou seja, o nosso planeta). Assim, o escolhido para essa
missão é B127 (o Bumblebee).
Diferente do que ocorre nos outros filmes, o robô possui uma
comunicação eficaz como qualquer outro robô. Entretanto, ao negar contar os
planos dos Autobots para os Decepticons, um dos vilões lhe aplica um golpe que
danifica o sistema de fala de Bumblebee, deixando o robô sem voz. Além do
spin-off contar como Bumblebee perdeu sua fala, também é apresentado ao público
como ele ganhou esse nome.
Algo legal no filme é o fato de a protagonista amiga do robô ser
do sexo feminino. Até porque, mulheres podem ser apaixonadas por carros assim
como os homens, e é o que o longa demonstra bem.
Na primeira metade do filme, foram utilizados diversos objetos
de cor amarela, com a filmagem muitas vezes focando nesses objetos. Foi
interessante essa ideia de utilizar a cor tão representativa do Bumblebee em
cenas onde ele não aparecia.
Um ponto negativo do filme são pequenas falhas de continuação de
cena que, apesar de não atrapalharem o andamento da trama, são desnecessárias,
pois em poucos segundos elas poderiam ter sido aproveitadas. Um exemplo é
quando a protagonista vai de bicicleta até alcançar a mãe dirigindo o fusca
(Bumblebee) na estrada. Quando a garota consegue fazer a mãe parar o carro, ela
larga a bicicleta na rua e entra no carro para dirigir. Então... a bicicleta
fica no meio da rua? Não poderia ter posto no carro?
Além de tudo já comentado, não tem como falar de Transformers
sem falar de uma trilha sonora incrível, além de efeitos sonoros e visuais
maravilhosos. Ademais, o fato de a trama se passar nos anos 80 deixa o filme
com um tom nostálgico, com programas de TV, músicas e roupas da época.
É claro que também não dá pra deixar de mencionar aqui a bela
atuação da atriz Hailee Steinfeld, no papel da protagonista Charlie Watson.
Atenção: às vezes Bumblebee como Fusca faz o espectador lembrar
de Herbie, o famoso Fusca de filmes clássicos como “Se Meu Fusca Falasse” e
“Herbie, Meu Fusca Turbinado”. Mas, brincadeiras à parte, a escolha do primeiro
carro famoso em que o robô se transforma ser um Fusca é interessante, primeiro
por se tratar de um carro bem popular da época que Bumblebee chega à Terra no
filme, e segundo, por ser um carro semelhante a um inseto, ou melhor, a um
besouro, como é conhecido nos EUA (Beetle, besouro em inglês, em vez de Fusca).
Enfim, o filme é muito bom. Nos resta agora aguardar a nova
franquia de Transformers, já anunciada pela Hasbro, detentora dos direitos dos
brinquedos de robôs, que serviram de inspiração para os desenhos animados e
filmes. Um reboot da saga Transformers virá nos próximos anos. Estaremos
torcendo para que sejam excelentes filmes, e bem melhores que a saga produzida
por Michael Bay.
Data de estreia no Brasil: 25 de dezembro
Data de estreia no Brasil: 25 de dezembro
Trailer:
Escrito por Victor Monteiro
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