[Resenha] A Batalha dos Mortos

Sinopse: Pessoas do mundo inteiro prepararam-se para um espetáculo astronômico mas o evento se transforma num pesadelo. Um dia após à maior aproximação do planeta, um imenso calor sobrevêm e 2/3 de todas as pessoas do mundo transformam-se em zumbis. Em São José dos Campos, um grupo cria um centro de refugiados para milhares de pessoas. Eles reuniram condições de sobrevivência com água, alimentos e criaram uma grande fortaleza. Agora dedicam-se a encontrar outros focos de resistência e ajudar peregrinos do grande apocalipse. Eles não sabem, mas essa pode ser a maior comunidade de vivos na face da terra. No entanto, próximo a eles, uma outra resistência - perversa e potente -, também cresce. Um grande Comando do Exército é tomado por criminosos do presidio de segurança máxima de Taubaté. Eles resistiram aos zumbis, escravizaram outros humanos e, fortemente armados, se tornam uma ameaça letal à comunidade vizinha. Uma batalha está para acontecer. Um cerco para salvar vidas. E em meio a isso, inúmeras histórias de pessoas vivendo em situações-limite, muito além da sua imaginação.

O que eu achei?
Em A Batalha dos Mortos, segundo volume das Crônicas dos Mortos veremos a história com outro olhar por parte do autor. Os zumbis não são mais o foco principal, pois é chegado o momento em que todos conseguem se adaptar e colocar acima de tudo o desejo de sobreviver. Como a nossa sociedade é bem idiota em vários momentos, não seria diferente que a mesma tomasse as mesmas atitudes até mesmo no fim do mundo, e os humanos que deveriam se unir ainda encontram divergências entre si e começa a ser travada uma briga devido a conflito de interesses.

Com um novo arco, aparecem novos personagem e a trama ganha outro tom. Estela e Ivan que agora estão com outro tom em suas personalidades, ão encontrar um grupo de sobreviventes, ex presidiários que são comandados por um líder insano e completamente fora de si.

O autor mantém seu bom tom do primeiro livro, a história mesmo sendo ainda seu segundo volume contém seus traços de introdução, pois veremos flashbacks desde o primeiro dia do apocalipse, mas desta vez pelos olhos de Isabel, uma das novas personagens inseridas na trama. 

Rodrigo de Oliveira tem o dom de criar uma narrativa muito boa e no meu caso só consigo sofrer por antecipação devido a saga ainda conter mais quatro livros e um spin-off e só consigo pensar o que ele ainda apode fazer. Este livro tem aqueles bons momentos de um arrepio na espinha, cenas de apertar o fôlego e torcer o nariz com algumas atitudes por parte dos personagens, mas o mais arrebatador é o final que você só sabe que ferrou tudo e a dúvida que paira é: e agora?

Com o desenrolar da história ainda mais intenso, e com um senhor plot twsit que esse livro possui, só nos faz ter a vontade de arrancar os cabelos de ansiedade pelo terceiro volume da série que tudo indica que o autor só tem a melhorar. 


Por Leonardo Alves

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