[News] Fevereiros, com Maria Bethânia, divulga cartaz
Longa que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o
vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua
cidade natal, estreia 31 de janeiro
"Fevereiros",
documentário dirigido por Marcio Debellian, estreia dia 31 de janeiro nos
cinemas. O longa, que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o
vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua
cidade natal, já rodou 29 festivais de cinema pelo mundo, passando por países
como Canadá, França, Rússia, Suíça, Espanha, Itália, Chile, Uruguai, Congo e
Senegal. O longa recebeu o prêmio de Melhor Filme no 10º IN-Edit Brasil e a Menção Honrosa do
Júri na competitiva Ibero-americana do 36º Festival Internacional do
Uruguai. Com produção da Debê Produções, em coprodução com Globo
Filmes, GloboNews e Canal Brasil, o filme tem distribuição da ArtHouse.
O longa acompanhou a construção
do carnaval da Mangueira em 2016 – desde os desenhos das primeiras alegorias
aos desfiles na avenida. "O que me interessou desde o início, independente
do resultado que o carnaval viria a ter, foi o recorte que a Mangueira escolheu
para o enredo. Entre as inúmeras possibilidades de se homenagear Maria
Bethânia, a escola escolheu tratar da sua devoção religiosa, do seu sincretismo
pessoal que junta o candomblé, devoção católica e sabedorias herdadas dos
índios", lembra o diretor Marcio Debellian.
O filme viajou com Maria
Bethânia para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar,
religioso e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro
da Purificação, conhecendo o universo que inspirou o enredo. Neste
trânsito entre o Rio de Janeiro e a Bahia, "Fevereiros" depara-se
com questões históricas como o surgimento do samba,
tolerância religiosa e racismo.
"O
Recôncavo baiano, região onde Bethânia nasceu, tem a particularidade de ter
sido o lugar no Brasil que mais recebeu negros escravizados trazidos da África.
A Bahia soube misturar as tradições africanas, indígenas e portuguesas e
transformá-las em expressões originais brasileiras em relação à música, religião
e festas populares. Esses aspectos vão sendo apresentados no filme conforme nos
aproximamos de Santo Amaro e acompanhamos a construção do carnaval da
Mangueira", explica Debellian.
O
filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque,
do carnavalesco da Mangueira Leandro Vieira, do historiador Luiz Antonio Simas,
da poeta Mabel Velloso, irmã de Bethânia, e da mestre-sala da Mangueira Squel
Jorgea.
SINOPSE:
A partir do vitorioso carnaval
da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, o filme percorre uma viagem entre
Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso
que inspirou o enredo.
FICHA
TÉCNICA:
Direção: Marcio Debellian
Montagem: Diana Vasconcellos, ABC
Produção: Daniel Nogueira e Marcio
Debellian
Direção
de Fotografia: Miguel
Vassy e Pedro von Krüger
Roteiro: Diana Vasconcellos e Marcio
Debellian
Colaboração
de Direção e Roteiro: Clara
Cavour e Daniel Nogueira
Pesquisa
de imagens: Antonio
Venancio
Com
as participações de: Maria
Bethânia, Caetano Veloso, Mabel Velloso, Leandro Vieira, Pai Pote, Squel
Jorgea, Luiz Antonio Simas, Chico Buarque, Pai Gilson, Julia Basbaum, Nina
Basbaum
Patrocínio: Icatu Seguros, Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Globo Filmes e
GloboNews
Coprodução: Globo Filmes, GloboNews e Canal
Brasil
Realização: Debê Produções
Distribuição: ArtHouse
ENTREVISTADOS:
Maria Bethânia, Caetano Veloso,
Chico Buarque, Leandro Vieira, Luiz Antonio Simas, Mabel Velloso e Squel Jorgea
DIRETOR
| MARCIO DEBELLIAN
Marcio Debellian é diretor do
documentário Fevereiros,
que parte do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria
Bethânia, e percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no
universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo. É diretor do
documentário (o vento lá
fora) (2014) que cria um retrato de Fernando Pessoa a partir da
leitura de poemas por Cleonice Berardinelli e Maria Bethânia, e autor do
argumento, roteiro e coprodutor do filme Palavra
(En)cantada, sobre a relação entre poesia e música. É diretor do projeto
Palavras Cruzadas, que promove espetáculos criados a partir de encontros entre
músicos, poetas e artistas visuais – www.palavrascruzadas.art.br. Foi
curador artístico das exposições Reverta
– Arte e Sustentabilidade, em cartaz entre maio e julho de 2015 na Oca em
São Paulo, com a participação de 20 artistas plásticos com criações inéditas
relacionadas a consumo consciente e descarte de resíduos; e da Mostra Permanências, em ficou
em cartaz entre 2013 e 2014 no Imperator, Rio de Janeiro, retratando grandes
nomes da música brasileira, como Marina Lima, Beth Carvalho, Martinho da Vila e
Elizeth Cardoso. Para o lançamento da mostra sobre Elizeth Cardoso, criou e
dirigiu o espetáculo A
Divina, com Teresa Cristina e Áurea Martins. Dirigiu o show Maneira de Ser, da cantora
Marina Lima, que estreou em 2013 e teve temporadas no Rio e em São Paulo. Organizou os seguintes livros: Maneira de Ser, de Marina Lima,
organizado em parceria com a artista (Mauad, 2013); Revista
Souza Cruz, uma antologia 1916-1935 (ILHA, 2013); Nova edição de “Maria
Bethânia Guerreira Guerrilha” (2011), de Reynaldo Jardim, lançado
originalmente m 1968, 15 dias antes do AI-5, mas confiscado pelo regime militar. É graduado
em Economia pela PUC-RJ e possui formação em teatro pela CAL. Fundou a Debê em
2004. Reúne seus trabalhos em www.marciodebellian.com
PRODUÇÃO
| DEBÊ PRODUÇÕES:
Produtora fundada em 2004 por
Marcio Debellian, sediada no Rio de Janeiro. Atua nas áreas de cultura e
comunicação. Pesquisa, cria e produz filmes, vídeos, espetáculos, livros e
exposições. Desenvolve conteúdo para comunicação corporativa, com especialização
em textos e vídeos institucionais. No âmbito audiovisual, destaca-se pelo
documentário "Fevereiros" (2017), dirigido e produzido por Marcio
Debellian que estreou no Festival do Rio de 2017; "Reverta – Arte e
Sustentabilidade (2015)" videoinstalação para a exposição
"Reverta", patrocinada pela AMBEV, na OCA (SP); "Resisto"
(2015) - videoinstalação para a exposição "Martins Penna em 5 atos",
no SESC Rio; "(O Vento Lá Fora)" (2014) documentário dirigido e
produzido por Marcio Debellian que traça um retrato do poeta Fernando Pessoa a
partir da leitura de poemas realizada por Cleonice Berardinelli e Maria
Bethânia; "Book Trailers" (2011-2013) produção para a Editora Record
para autores como Tatiana Levy, Cristovão Tezza, Nélida Piñon, Marina Colasanti
e Lya Luft; "Saraiva Conteúdo" (2011-2013) - criação e geração de
conteúdo para o site. "Palavra (En)cantada" (2008): documentário
sobre a relação entre poesia e música com a participação de Chico Buarque,
Maria Bethânia, Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Martinho da Vila, Tom Zé
e Zélia Duncan.
A produtora também foi
responsável pela curadoria e produção do circuito artístico do "Reverta -
Arte e Sustentabilidade" (2015), exposição que ocupou a OCA (SP); além da
curadoria (Marcio Debellian e Miguel Jost), pesquisa e produção das exposições
"Permanências" (2013-14) sobre Marina Lima, Martinho da Vila, Elizeth
Cardoso e Beth Carvalho, no Imperator.
Produziu 12 espetáculos
inéditos criados em processo colaborativo que reuniu artistas da palavra, da
música e da imagem, o "Palavras Cruzadas" (2012 a 2015). Marcio
Debellian assinou a direção do espetáculo "Marina Lima, Maneira De
Ser" (2013-2014) da cantora, criado para o lançamento do seu livro
homônimo, e de"Teresa Cristina Canta Elizeth Cardoso" (2014), criado
para o lançamento da exposição em homenagem a Elizeth Cardoso.
No âmbito editorial, a
produtora foi responsável pela organização e produção da antologia que reúne 21
contos sobre liberdade "Liberdade Até Agora" (2011). Além da
organização e relançamento do livro-poema de Reynaldo Jardim, de 1968,
apreendido pelo regime militar "Maria Bethânia Guerreira Guerrilha"
(2011) e produção de recitais “Bethânia e as Palavras”, e organização do livro
"Revista Souza Cruz (1916-1935) - Uma antologia".
A Debê cria vídeos institucionais
e de comunicação interna para clientes como Souza Cruz, Livraria Saraiva,
Editora Record, Companhia das Letras e SESC, desenvolvimento de conteúdo para
relatórios anuais e de sustentabilidade para empresas como Petrobras, Vale,
Profarma, Camargo Correia, Redecard, Light, Odontoprev, Lojas Americanas e B2W,
estando inúmeras vezes entre os primeiros colocados do Prêmio Abrasca de melhor
relatório anual.
COPRODUÇÃO
| GLOBONEWS E GLOBO FILMES
A associação entre a GloboNews
e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o
documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de
cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao
documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando
comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção
dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição
desses longas.
O projeto completa quatro anos
em 2018 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a
exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os
filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura
e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.
Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do
Festival É Tudo Verdade 2017, Slam:
Voz de Levante e Pitanga,
premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até
o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.
Outros destaques foram o
longa coletivo 5 x
Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São
Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo,
sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho
- A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a
investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados
com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos
vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017,
respectivamente; Setenta,
de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois
prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri
popular; e o premiado Meu
nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da
experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa
Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.
Entre 2018 e 2019, serão mais
de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes
regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.
COPRODUÇÃO
- CANAL BRASIL
O Canal Brasil foi ao ar pela
primeira vez no dia 18 de setembro de 1998. Aos 20 anos de idade, um assunto
importante continua como norte: a necessidade de se entender um pais através da
sua cultura. Com o cinema como parte expressiva desse DNA, o Canal Brasil já exibiu
mais de quatro mil filmes, entre longas e curtas-metragens, ficção e
documentários, além de programas que abordam o tema e suas infinidades.
O Canal Brasil tem um papel
fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou
em 2008 com “Loki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, que
mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2018, o canal ultrapassa a marca de
280 filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que
o Canal Brasil atingisse em poucos anos grande importância no cenário do cinema
brasileiro recente. Entre os longas coproduzidos estão “Tungstênio” de Heitor Dhalia, “Aos Teu Olhos” de Carolina
Jabor, “Animal Cordial” de Gabriela Almeida; “Divinas Divas”, de Leandra Leal;
“Não Devore o Meu Coração” de Felipe Braganca, “Pendular” de Julia Murat,
“Benzinho “de Gustavo Pizzi, entre outros.
DISTRIBUIÇÃO
- ART HOUSE
A ArtHouse é uma distribuidora
dedicada ao cinema de autor que traz em seu catálogo filmes como “A Erva do
Rato” e “Educação Sentimental”, de Julio Bressane, “A História da Eternidade”,
de Camilo Cavalcante, “Big Jato”, de Cláudio Assis, “Futuro Junho”, de Maria
Augusta Ramos e muitos outros longas-metragens que se destacaram no circuito de
festivais dentro e fora do país, como os Festivais de Rotterdam, Locarno,
Veneza, Roma, Festival do Rio e Festival de Brasília.
Os mais recentes lançamentos
incluem: “A Família Dionti”, de Alan Minas, vencedor do prêmio de público no
Festival de Brasília; “Introdução à Música do Sangue”, de Luiz Carlos Lacerda;
“Love Film Festival”, de Manuela Dias, “Um Filme de Cinema”, de Walter
Carvalho, “Canastra Suja”, protagonizado por Bianca
Bin e Adriana Esteves, "Auto de Resistência", documentário de Natasha
Neri e Lula Carvalho e “O Beijo no Asfalto“, primeiro longa de Murilo Benício,
estrelado por Lázaro Ramos e Débora Falabella.
Com um foco no cinema nacional
de arte, e consciente da importância da comunicação eficaz com o público, a
distribuidora ArtHouse ajuda a preencher uma lacuna no setor, dando
visibilidade em salas de cinema a toda uma produção brasileira de imensa
qualidade e reconhecimento internacional que enfrenta sérias dificuldades de
chegar ao espectador.
Em 2019, a ArtHouse continua
seu crescimento no mercado brasileiro de cinema, apresentando uma carteira
diversa, onde se destacam, "Fevereiros", documentário de Marcio
Debellian estrelado por Maria Bethânia, "Vergel", uma coprodução
entre Brasil e Argentina dirigida por Kris Niklison e ”Domingo”, novo
filme de Fellipe Barbosa e Clara Linhart, com Camila Morgado e Chay Suede.
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