[News] Stanley Jordan e seu jazz inovador do Manouche no dia 26 de janeiro


Conhecido pela personalidade musical camaleônica, versatilidade e ousadia, seja em reinvenções de obras-primas clássicas ou explorações cheias de soul através de hits pop-rock, até incursões de jazz e trabalhos de improvisação ultramodernos - solo ou com um grupo - o guitarrista americano Stanley Jordan volta ao palco do Manouche, no show que seria em novembro, mas foi remarcado por conta adiamento do festival que o traria ao Brasil na ocasião.
Em duas sessões - para apenas 90 pessoas cada – Stanley estará acompanhado de Ivan "Mamão" Conti (bateria), ex integrante do lendário grupo Azymuth, e Dudu Lima (baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless). Juntos, interpretarão clássicos da música brasileira, standards do jazz e músicas de sua autoria, em perfeita integração e de altíssima qualidade já foi comprovada em mais de 40 shows pelo País, o que resultou em sessões de gravação que podem render um trabalho futuro já bastante aguardado. Declaradamente apaixonado pelo Brasil, Stanley já bateu a marca de 280 shows aqui só nos últimos 15 anos, incluindo também uma bem-sucedida apresentação no Manouche em maio do ano passado.
Stanley se consagrou pela técnica do tapping, em que dedilha a guitarra como se tocasse piano, instrumento que também domina e que, aliás, foi sua formação antes de tocar guitarra. A técnica de toque de Jordan permite ao guitarrista tocar melodia e acordes simultaneamente com um nível de independência sem precedentes. Também permite que Jordan toque simultaneamente em duas guitarras diferentes, ou mesmo na guitarra e no piano.
Em seu álbum "Friends" (2011), esteve ao lado de convidados escolhidos a dedo: os guitarristas Bucky Pizzarelli, Mike Stern, Russell Malone e Charlie Hunter, a violinista Regina Carter, os saxofonistas Kenny Garrett e Leis Ronnie, o trompetista Nicholas Payton, os baixistas Christian McBride e Charnett Moffett e o baterista Kenwood Dennard. O repertório vai de Bela Bartok ao pop, do blues ao jazz, do cool ao modern jazz, em faixas como “Capital J”, ”Walkin’ The Dog” (Rufus Thomas), “Samba Delight” e “Romantic Intermezzo from Bartok’s Concerto”. "Eu sou tão humilde e grato a todos os músicos maravilhosos que iluminaram este projeto, ele realmente fala na minha crença no espírito agregador da música", declarou ele.
Em 1985, com o álbum “Magic Touch” (onde gravou “Eleonor Rigby”, de Paul McCartney, e “Round Midnight”, de Thelonious Monk), o músico ficou 51 semanas em primeiro lugar da parada de discos de jazz da Billboard, batendo um recorde admirável, e rendeu a Stanley duas indicações ao Grammy e Disco de Ouro certificado nos EUA e Japão.
Seja em reinvenções de obras clássicas ou inspiradas no pop-rock ou em incursões no jazz, Jordan surpreende sempre. No disco "Standards Vol. 1", de 1986, gravou clássicos do rock e do pop, como por exemplo, "Because" e "Silent Night", dos Beatles, “The Sounds of Silence”, de Paul Simon, e "Georgia On My Mind”, de Ray Charles.  Seu último disco “Duets [with Kevin Eubanks]” (2015) trás seu estilo inovador e exclusivo e os contagiantes grooves da guitarra de Kevin Eubanks, ex-líder do The Tonight Show com Jay Leno.
O público pode esperar um show com uma compilação de sucessos que fizeram de Stanley Jordan um dos maiores artistas da atualidade. E sair, claro, com aquele gostinho de quero mais.

Serviço: 
Show: - Stanley Jordan
Local: Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Data e horário: 26 de janeiro, sábado, 20h30 e 22h30
Ingressos:
Primeira e segunda fila: R$ 220 (inteira), R$ 180 (solidário: com um quilo de alimento não perecível) e R$ 110 (meia entrada)
Terceira fila em diante: R$ 200 (inteira), R$ 150 (solidário: com um quilo de alimento não perecível) e R$ 100 (meia entrada)


Classificação: 18 anos
Estacionamento no local (tarifado)


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