[Programação] Filmes em Destaque no Canal Brasil de 28 de Janeiro a 3 de Fevereiro

O FIO DA MEMÓRIA (1991) (114’)


Horário: Segunda, dia 28, às 22h
Direção: Eduardo Coutinho
Classificação: Livre

Sinopse: Eduardo Coutinho começou a filmar uma obra sobre a identidade cultural negra no Brasil em 1988 – ano do centenário da Lei Áurea. Para contar essa história, o cineasta recupera a memória de personagens que viveram de perto as crueldades do trabalho forçado e constrói, a partir de seus depoimentos, um acervo fundamental para entender como os traços culturais advindos a partir do cotidiano dos escravos foram inseridos no nosso dia a dia. Com narração de Ferreira Gullar e Milton Gonçalves, o documentário propõe um registro histórico que explica boa parte dos dilemas vividos pela nossa sociedade até os dias atuais.
 

BENZINHO (2018) (108’) 


Horário: Terça, dia 29, às 22h

INÉDITO E EXCLUSIVO

Direção: Gustavo Pizzi
Classificação: 12 anos

Sinopse: Primogênito de uma família de classe média, Fernando (Konstantinos Sarris) é arqueiro do time de handball do colégio. Prestes a disputar a partida mais importante de sua vida, ele é convidado para treinar e estudar na Alemanha. A proposta, irrecusável para um garoto que sonha em se tornar jogador profissional, insere Irene (Karine Teles), sua mãe, em uma espiral de sentimentos confusos, um misto de felicidade pelo desejo do filho, mas de tristeza por sua iminente partida. Paralelo a isso, ela precisa lidar com a perspectiva de falência do negócio do marido, Klaus (Otávio Müller), o funcionamento da decadente casa – onde mora com o companheiro e seus outros três – e a dificuldade para gerenciar os bicos feitos com a irmã, Sônia (Adriana Esteves), vítima do comportamento agressivo do marido, Alan (César Troncoso).
 

FALA COMIGO (2017)(92’) 


Horário: Quarta, dia 30, às 22h

INÉDITO E EXCLUSIVO

Direção: Felipe Scholl
Classificação: 14 anos

Sinopse: Em seu primeiro longa-metragem como diretor, Felipe Sholl se volta para a vida de Diogo (Tom Karabachian), um jovem de 17 anos que se excita ligando para as pacientes da sua mãe, a psicóloga Clarice (Denise Fraga). Certo dia, ele liga para Ângela (Karine Teles), uma mulher de 43 anos que acaba de enfrentar uma separação traumática, capaz de afunda-la numa crise depressiva. Ansiosa pelo retorno do cônjuge, atende esperançosa e conversa, sem retorno, com o jovem como se fosse o marido. Como encontra retorno do outro lado da linha, Diogo passa a ligar com frequência para Ângela, que logo descobre que ele é o autor das misteriosas chamadas – a revelação da identidade do responsável pelos telefonemas abre espaço para uma série de questionamentos morais sobre a conduta de todos os personagens do filme.
 

O CHEIRO DO RALO (2007)(112’) 




Horário: Quinta, dia 31, às 22h

Direção: Heitor Dhalia
Classificação: 14 anos

Sinopse: Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.
 

NOSSO CINEMA NOSSO (2016) (61’) 


Horário: Sexta, dia 01 às 18h
Direção: Katia Lund e Lili Fialho
Classificação: 12 anos

Sinopse:
A cineasta Katia Lund tem em seu currículo trabalhos como o documentário Notícias de uma Guerra Particular (1999) e a codireção em Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles. Dessa parceria, surgiu o projeto “Nós do Cinema”, criado informalmente para selecionar o elenco do filme. A iniciativa foi se transformando ao longo dos anos, ganhando corpo e dando lugar ao “Cinema Nosso”, com o intuito de inserir jovens sem condições financeiras no mercado audiovisual. Para homenagear este empreendimento, a diretora se junta a Lili Fialho e propõe um passeio pela criação de um curta-metragem de membros da ONG dentro de sua película.

Os ex-alunos do “Cinema Nosso” Larissa Valdívia, Victor Lima, Uerlem Queiroz, Diogo Mirandela, Jussimar Teixeira, Aline Cardoso e Thayná Ivo, são convidados pela cineasta Katia Lund para uma roda de conversa. O objetivo desta reunião é buscar ideias para a realização de um curta-metragem dentro do documentário Nosso Cinema Nosso (2016). O roteiro vencedor conta a história de uma menina enfrentando diversas dificuldades durante o dia que sugam sua energia, e somente ao chegar na ONG suas forças são reestabelecidas, como em um jogo. O registro passeia pela trajetória de cada um dos idealizadores e, ao mesmo tempo, pelo trabalho de produção e reverencia o projeto inclusivo que pluraliza o acesso ao audiovisual no Rio de Janeiro

AOS TEUS OLHOS (2018) (75’) 



Horário: Sábado, dia 02, às 22h
Direção: Carolina Jabor
Classificação: 16 anos

Sinopse: Rubens (Daniel de Oliveira) é um professor de natação de uma turma infantil em um tradicional clube de esportes. O protagonista é amado pelos alunos devido ao seu jeito extrovertido e simpático com todos, querido por Ana (Malu Galli), diretora da associação, e conta com a confiança dos pais dos pequenos membros de sua equipe. Toda a segurança de seu trabalho, no entanto, é posta em xeque quando Alex (Luiz Felipe Melo), um de seus pupilos, o acusa de ter lhe beijado à força. Indignada com o suposto assédio sofrido pelo filho, a mãe do guri divulga a denúncia em um grupo de uma rede social formado pelos pais dos demais membros da turma. Automaticamente, sem qualquer prova do acontecido além da palavra do menino, tem início o linchamento virtual do professor, com protestos veementes e agressivos de todos.
 

VIOLETA FOI PARA O CÉU (2012) (110’)

Horário: Domingo, dia 03, às 22h

INÉDITO E EXCLUSIVO

Direção: Andrés Wood
Classificação: 12 anos

Sinopse: Cinebiografia de Violeta Parra, uma das personalidades mais relevantes da música popular chilena. Violeta (Francisca Gavilán) é um dos oito filhos de um professor de música e uma camponesa de uma comunidade pobre no interior do Chile. Autodidata, começou a tocar violão ainda quando criança e rapidamente mostrou grande talento tanto com o instrumento quanto com a voz, além de uma personalidade forte nos palcos, exigindo silêncio da plateia enquanto fazia seus espetáculos. Sem seguir uma linha cronológica exata, o roteiro vai e volta na história da protagonista sem a preocupação de contar linearmente sua trajetória, alternando repetidas vezes momentos da infância, apresentações nos palcos e cenas de arquivo de entrevistas e shows realizados pela própria artista. Entre fragilidade e agressividade, o guião promove uma homenagem sem colocar sua estrela em um pedestal de perfeição incontestável.




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