[Programação] Teatro de 17 a 24 de janeiro
Confira a programação de teatro da semana>
Teatro Bradesco:
Márcio Donato, quinta, dia 17,às 22h. De 50 a 90 reais.
O comediante Márcio Donato começou sua vida no stand up comedy
em 2010, se apresentando em alguns bares de São Paulo e em grupos de comédia. E
o sucesso não demorou muito a aparecer!
Destacando-se por sua versatilidade em abordar variados temas em
cima do palco, Márcio é conhecido por sempre demonstrar indignação e
temperamento explosivo, desabafando tudo de uma maneira muito engraçada que faz
todo o público cair na gargalhada.
O artista já se apresentou com importantes nomes do humor
nacional, como: Nany People, Marcelo Marrom, Rodrigo Capella, Rudy Landucci e
outros, e atualmente está em cartaz aos sábados no Teatro Santo Agostinho com o
grupo '4 Amigos', fenômeno do stand up comedy e também com o Comédia Império,
em cartaz desde 2011.
"É Pra Isso Que Tô Vivendo" é o primeiro show solo do
humorista Márcio Donato. No stand up, o artista diverte o público contando
casos da sua própria vida e sua opinião sobre o cotidiano.
O comediante aborda diversos temas, como: transporte público,
relacionamentos passados, alcoolismo e sonhos realizados, como seu salto de
paraquedas, sempre em tom de raiva, fazendo com que as pessoas se identifiquem
com as esquetes e deem risadas durante toda a noite.
O frenético Dancin´ Days,dia 18 às 21h,dia 19 às 18h e 21h e dia 20 às 19h. De 75 a 160 reais.
A aura mítica em torno da Frenetic Dancing´Days Discotheque se
mantem. Após ser um marco na noite carioca, com apenas quatro meses de
funcionamento, a boate renasceu em forma de musical e, mais uma vez, a magia se
fez. Grande sucesso da temporada teatral carioca 2018, ‘O Frenético
Dancin´Days’ já foi visto por mais de 40 mil pessoas e retorna para celebrar o
verão carioca, a partir de 05 de janeiro, no Teatro Bradesco Rio. Nelson Motta
(ao lado de Patrícia Andrade) assinou o texto com a absoluta propriedade de
quem foi um dos fundadores da boate e viveu toda a agitação que marcou o Rio
naquela época. O musical resgata esse clima de celebração da vida, de sentir a
felicidade bater na porta e conta a história da Frenetic Dancing´Days
Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet
Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma. Deborah Colker aceitou o desafio e fez
sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de
Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus e produção geral de
Joana Motta.
Autor de musicais consagrados como ‘Elis, a musical’, ‘Tim Maia-
Vale Tudo, o musical’ e ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’,
Nelson Motta afirma que nunca foi tão feliz com um espetáculo. “Esse musical é
uma festa, as pessoas ficam enlouquecidas na plateia, parece que estamos mesmo
voltando aos tempos da boate. É uma alegria imensa”, festeja. Eu sabia da
potência, da força do Dancin´Days, de como ele mudou a cidade. A boate chegou
com esse caráter libertário, lá as pessoas eram livres, podiam ser como elas
são. Isso tem uma grande força política, social, filosófica, artística. Não há
nada como o livre arbítrio, estar em um lugar onde você vai ser quem você é”,
afirma Deborah.
O musical é uma superprodução, com 17 atores e sete bailarinos,
escolhidos através de audições, à exceção de Érico Brás (Dom Pepe)e Stella
Miranda (Dona Dayse), uma das mais importantes atrizes de musicais do país,
convidados especialmente para o projeto. O elenco é formado ainda por: Ariane
Souza (Madalena), Bruno Fraga (Nelson Motta), Cadu Fávero (Djalma), Franco
Kuster (Léo Netto), Ivan Mendes (Inácio/Geraldo), Renan Mattos (Catarino),
Karine Barros (coro/stand in feminino), Larissa Venturini (Scarlet), Natasha
Jascalevich (Bárbara), além das
Frenéticas: Carol Rangel (Edyr de Castro), Ester Freitas (Dhu Moraes), Ingrid
Gaigher (Lidoca), Julia Gorman (Regina Chaves), Larissa Carneiro (Leiloca) e
Ludmila Brandão (Sandra Pêra).
Deborah Colker (premiada na Rússia com o Prix Benois de la
Danse, considerado o Oscar da Dança) assina também as coreografias (ao lado de
Jacqueline Motta) e tem ao seu lado uma ficha técnica de peso: Gringo Cardia
(cenografia e direção de arte), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alexandre
Elias (direção musical), Fernando Cozendey (figurinos) e Max Weber (visagismo).
Passarão pelo palco os principais personagens que marcaram não apenas a
história da boate, mas da cultura nacional.
Os cenários e figurinos recriam a atmosfera disco, mas com uma
identidade própria. “A minha inspiração foi a estética de como as pessoas se
comportavam na época e o quão ousadas eram no vestir”, explica Fernando
Cozendey. “O desafio foi trazer o shape 70 atualizado, criar algo que ainda
provocasse espanto, alegria e libertação para um público em 2018. O espetáculo
para mim é sobre transgressão de ser, vestir, dançar, existir”, acrescenta.
A direção musical de Alexandre Elias também acompanha o espírito
da época e inova ao trazer um DJ pilotando a música ao vivo. “Quando a Joana
Motta me convidou para esse projeto, ela veio com essa “sacada” que iríamos
contar a história de uma discoteca e que devíamos ter um DJ. E, no caso do
Dancing´Days, o DJ Dom Pepe era uma das figuras centrais”. Para construir os
arranjos, Alexandre Elias passou meses pesquisando e optou pela técnica dos
samples. “Estamos usando tecnologia de ponta nessa área, misturei elementos dos
arranjos originais, que são clássicos presentes na nossa memória afetiva, com
ideias minhas e da direção, para chegarmos ao resultado final”, explica
Alexandre.
Dance sem parar
A noite carioca fervia nos anos 70, quando a casa foi criada
para inaugurar também o Shopping da Gávea. A cena disco estava explodindo em
Nova York, mas ainda não tinha acontecido no Brasil. O Dancin´Days foi
inaugurado em 05 de agosto de 1976 e marcou a chegada da discoteca no país.
Lady Zu, Banda Black in Rio, Tim Maia, a pista da boate fervia. Na casa, se
apresentaram nomes como Rita Lee (ainda com o Tutti-Frutti), Raul Seixas,
Gilberto Gil. “Eu adoro dançar, eu adoro dança, tudo que se movimenta. E para
dançar você precisa de música. E música boa é a junção perfeita. E não tem como
o Dancin´Days não ter isso, é uma música muito boa, é a melhor. É um
iluminismo!”, celebra Deborah.
Nada causou tanta sensação quanto o surgimento das Frenéticas.
Contratadas inicialmente como garçonetes, elas também faziam uma breve
apresentação durante a madrugada. O sucesso foi imediato: Leiloca, Sandra Pera,
Lidoca, Edyr, Dhu Moraes e Regina Chaves logo abandonaram as bandejas e
assumiram os holofotes. Elas foram o primeiro grupo contratado da multinacional
Warner, que estava aportando no Brasil. O país inteiro cantou ‘Dancin´Days’,
‘Perigosa’, ‘O Preto que satisfaz’ (abertura da novela ‘Feijão Maravilha’, da TV
Globo), entre tantas outras.
“As Frenéticas foram obra do acaso e, claro, do talento de seis
garotas que eram atrizes desempregadas, começaram como garçonetes do
Dancin´Days e, no fim da noite, cantavam quatro músicas. Foi um estouro! o
Dancin lotava só para ver as Frenéticas, que se tornaram as rainhas da
discoteca no Brasil”, aponta Nelson.
A boate funcionou por apenas quatro meses, pois o contrato era
limitado ao período que antecedia a abertura do Teatro dos Quatro. Ela
celebrava um Rio e um país que conseguiam ser livres, apesar da ditadura
militar. A casa reunia famosos e anônimos, hippies e comunistas, todas as
tribos com o único objetivo de celebrar a vida. O sucesso foi tamanho que a
casa foi reaberta no Morro da Urca e inspirou a novela ‘Dancin´Days’, de
Gilberto Braga, que tinha a música homônima das Frenéticas como tema de
abertura. O país inteirou caiu na gandaia e entrou na festa.
E é justamente esta celebração que estará de volta a partir do
dia 24 de agosto. O espetáculo relembrará grandes clássicos da discoteca como
‘I love the nightlife’, ‘You make me feel might real’, ‘We are Family’,
‘Y.M.C.A’, ‘Stayin´alive’, além de clássicos das Frenéticas e grandes sucessos
nacionais da época, com
o ‘Marrom Glacê’ e ‘A noite vai chegar’, entre outros. O Rio de
Janeiro voltará a sorrir!
Fundição Progresso
Samba Rap Festival-Elza Soares,Diogo Nogueira e Rincon Sapiência, sábado, dia 19,às 22h.De 40 a 80 reais.
Circo Voador
Mahmudi + Duda Beat, quinta, dia 17,às 22h.50 a meia e 100 a inteira.
Duas das mais promissoras vozes femininas juntas pela primeira
vez no Circo
Duas das mais promissoras vozes femininas juntas pela primeira
vez no Circo: quinta, 17 de janeiro, Mahmundi lança seu disco ‘Para Dias Ruins’
e Duda Beat toca as músicas de seu primeiro e aclamado álbum ‘Sinto Muito’.
O show do BK no dia 18 já teve os ingressos esgotados.
Cordel do Fogo Encantado, sábado, dia 19, ás 22h. 50 a meia e 100 a inteira.
O Cordel do Fogo Encantado mostra músicas do seu último disco,
‘Viagem ao Coração do Sol’, além de clássicos da carreira.
Eles anunciaram a volta aos palcos no início do ano passado,
quando fizeram um show de lavar a alma no Circo Voador, e agora desembarcam na
Lapa para mais uma dose de ‘Viagem ao Coração do Sol’. Sábado, 19 de janeiro, o
Cordel do Fogo Encantado mostra músicas do seu último disco, além de clássicos
da carreira como ‘Chover’, ‘O Palhaço do Circo Sem Futuro’ e ‘Os Óim do Meu
Amor’.
Hamilton de Holanda e o Baile do Almeidinha,domingo, dia 20,às 20h.
30 a meia e 60 a inteira.
A gafieira mais animada da cidade retorna ao Circo Voador.
Tava com saudade? Pois, o primeiro Baile do Almeidinha do ano já
tem data pra acontecer! Domingo, 20 de janeiro, Hamilton de Holanda e a banda A
Magnífica estão de volta ao palco do Circo para fazer um grande tributo ao
mestre Arthur Maia com a participação especial da grande revelação brasileira
do baixo, Michael Pipoquinha. Na abertura, Marina Iris traz seu vozeirão grave
e samba arretado pra lona. Antes e depois do show: DJ Lencinho. Vem pro Baile!
O Baile
Tudo começou de maneira despretensiosa. Hamilton de Holanda
procurou o Circo Voador para montar um baile de gafieira onde pudesse receber
seus amigos músicos. Nascia assim o Baile do Almeidinha. A estreia foi em
agosto de 2012. De lá pra cá, foram edições com um público sempre crescente e
participações muito especiais como Roberta Sá, João Bosco, Diogo Nogueira,
Teresa Cristina, Monarco, Beth Carvalho, Arlindo Cruz e Pedro Luis, só para
citar alguns.
Hamilton de Holanda e sua magnífica banda (Eduardo Neves –
sopro, Aquiles de Moraes – Trompete, Guto Wirtti – baixo acústico, Xande
Figueiredo – bateria, Thiago da Serrinha – percussão, Rafael dos Anjos –
violão, e Marcelo Caldi – Acordeon), realizam dois sets de 1h15 com clássicos
da música brasileira que passam por Tom Jobim, Pixinguinha e Paulinho da Viola,
além de composições autorais. Uma delícia de repertório que toda edição enche o
salão de casais rodopiando e se esbaldando ao som do conjunto.
José Gonzalez com abertura de Moons,dia 22, terça, às 21h.100 a meia ou solidária e 200 a inteira.
José González desembarca na Lapa com um repertório especial que
reúne faixas dos seus três discos.
Ele lotou o Circo Voador na sua estreia em terras cariocas há 3
anos e agora está de volta com o seu violão de suingue nórdico para uma noite
com o melhor do indie/folk internacional. Terça, 22 de janeiro, o sueco José
González desembarca na Lapa com um repertório especial que reúne faixas dos
seus três discos, “Veneer” (2003) e “In our nature” (2007) e “Vestiges and
Claws” (2015). O show é mais uma iniciativa Queremos!
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