[News] “Cinejornal” desta semana traz cobertura do Festival de Berlim
O “Cinejornal” que vai ao ar este sábado, 23 de fevereiro, em novo horário, às 17h, no Canal Brasil, apresenta uma cobertura, feita pela repórter Cristiane Ramalho, da participação brasileira no 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim, também conhecido como Berlinale. O Brasil teve, mais uma vez, 12 representantes distribuídos entre diversas mostras, repetindo o recorde de 2018.
Na mostra competitiva, mas sem disputar prêmio, o Brasil veio representado por "Marighella", que marca a estreia de Wagner Moura na direção. A passagem da equipe, com 30 pessoas, pelo tapete vermelho, quebrou protocolos ao fazer uma homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março do ano passado. O longa foi ovacionado na sessão de gala no Berlinale Palast.
“O filme não é uma resposta a nenhum governo, muito menos ao governo atual. O projeto começou em 2012, a gente filmou em 2017, ainda na era Temer e vai estrear em 2019. Este filme é uma obra da cultura brasileira que está frontalmente em oposição ao que pensa o grupo que chegou ao poder no Brasil agora”, explica Wagner Moura.
Já na mostra Panorama, segunda mais importante do festival, o diretor Marcelo Gomes apresentou o documentário “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”. O filme mostra o cotidiano dos moradores da cidade de Toritama, onde mais de 20 milhões de jeans são produzidos anualmente em fábricas caseiras. Orgulhosos de serem seus próprios chefes, os proprietários destas confecções trabalham sem parar em todas as épocas, exceto o carnaval, única semana de folga que eles têm no ano.
Ainda na Panorama, o filme “Greta”, com Marco Nanini, trouxe para a Berlinale temas como sexualidade e solidão. O filme é baseado na peça “Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá”, encenada nos anos 70, e fala de um relacionamento intenso, afetiva e sexualmente, entre dois homens.
“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro, coprodução do Canal Brasil, também foi exibido na mostra Panorama. “Cada vez mais eu acredito que o caminho são as coproduções, o que vai viabilizar muito mais que o cinema brasileiro esteja nos grandes festivais. Eu acho que mesmo com todas as dificuldades que a gente atravessa em termos de captação, filmagem, distribuição, o cinema brasileiro sempre está presente, de alguma forma nesses eventos. Eu acho que nos somos vitoriosos, eu estou me sentindo honrada de sair de Sundance e vir pra Berlim direto, isso é uma maravilha”, conta Dira Paes, protagonista do filme.
Já na mostra Geração, dedicada ao público jovem, o documentário “Espero tua (Re)volta”, de Eliza Capai, levou dois prêmios: o da Anistia Internacional, e o da Paz, da fundação alemã Heinrich Böll. O filme mostra os bastidores dos protestos dos secundaristas em São Paulo, pelas melhorias no ensino público, fazendo um arco que vai desde as manifestações de 2013 até as eleições de 2018. O filme foi aplaudido de pé em sua estreia em Berlim.
Cinejornal
Sábado, dia 09 de fevereiro, às 21h
Horários alternativos: Domingo, dia 10, às 17h30 e sexta, dia 15, às 12h30
Na mostra competitiva, mas sem disputar prêmio, o Brasil veio representado por "Marighella", que marca a estreia de Wagner Moura na direção. A passagem da equipe, com 30 pessoas, pelo tapete vermelho, quebrou protocolos ao fazer uma homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março do ano passado. O longa foi ovacionado na sessão de gala no Berlinale Palast.
“O filme não é uma resposta a nenhum governo, muito menos ao governo atual. O projeto começou em 2012, a gente filmou em 2017, ainda na era Temer e vai estrear em 2019. Este filme é uma obra da cultura brasileira que está frontalmente em oposição ao que pensa o grupo que chegou ao poder no Brasil agora”, explica Wagner Moura.
Já na mostra Panorama, segunda mais importante do festival, o diretor Marcelo Gomes apresentou o documentário “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”. O filme mostra o cotidiano dos moradores da cidade de Toritama, onde mais de 20 milhões de jeans são produzidos anualmente em fábricas caseiras. Orgulhosos de serem seus próprios chefes, os proprietários destas confecções trabalham sem parar em todas as épocas, exceto o carnaval, única semana de folga que eles têm no ano.
Ainda na Panorama, o filme “Greta”, com Marco Nanini, trouxe para a Berlinale temas como sexualidade e solidão. O filme é baseado na peça “Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá”, encenada nos anos 70, e fala de um relacionamento intenso, afetiva e sexualmente, entre dois homens.
“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro, coprodução do Canal Brasil, também foi exibido na mostra Panorama. “Cada vez mais eu acredito que o caminho são as coproduções, o que vai viabilizar muito mais que o cinema brasileiro esteja nos grandes festivais. Eu acho que mesmo com todas as dificuldades que a gente atravessa em termos de captação, filmagem, distribuição, o cinema brasileiro sempre está presente, de alguma forma nesses eventos. Eu acho que nos somos vitoriosos, eu estou me sentindo honrada de sair de Sundance e vir pra Berlim direto, isso é uma maravilha”, conta Dira Paes, protagonista do filme.
Já na mostra Geração, dedicada ao público jovem, o documentário “Espero tua (Re)volta”, de Eliza Capai, levou dois prêmios: o da Anistia Internacional, e o da Paz, da fundação alemã Heinrich Böll. O filme mostra os bastidores dos protestos dos secundaristas em São Paulo, pelas melhorias no ensino público, fazendo um arco que vai desde as manifestações de 2013 até as eleições de 2018. O filme foi aplaudido de pé em sua estreia em Berlim.
Cinejornal
Sábado, dia 09 de fevereiro, às 21h
Horários alternativos: Domingo, dia 10, às 17h30 e sexta, dia 15, às 12h30
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