[News] ¨Henfil¨ disponível em VOD dia 5 de fevereiro, celebrando os 75 anos de nascimento do cartunista


“Henfil” estará disponível nas plataformas digitais NOW, Vivo Play e Oi Play a partir de 5 de fevereiro, data que celebra os 75 anos de nascimento do cartunista.
Lançado nos cinemas em dezembro de 2018, o documentário de Angela Zoe, traz dois fios narrativos que se intercalam. Ao mesmo tempo em que resgata a vida e o trabalho do artista com depoimentos de pessoas que conviveram com ele, apresenta seu trabalho para a nova geração.
O resgate da vida e obra de Henfil se dá por filmes em película Super 8 com imagens íntimas e inéditas, filmadas pelo próprio personagem ao longo de suas viagens, e que revelam aparições familiares como sua mãe Dona Maria e os irmãos Betinho, Chico Mário e Glorinha. Tudo costurado com depoimentos de amigos que conviveram e trabalharam com ele e que falam sobre a maneira como o artista usou seus desenhos como um aparato para "driblar" a censura política e também como um recurso para lidar com sua saúde frágil, causada pela hemofilia, e expor sua inquietação criativa.

“Após ter produzido o documentário sobre o Betinho (‘Betinho, a Esperança Equilibrista’), estava na Documenta conversando com o Marcos de Souza, sobrinho do Henfil. Falávamos sobre o sucesso do filme quando ele me perguntou porque eu não fazia um doc sobre o Henfil. Me espantei, mas topei encarar este desafio (...) a partir daí comecei a pensar em como NÃO contar a vida do Henfil de uma forma careta, pois ele era muito divertido e livre. Contar uma história do berço ao túmulo seria o fim frente a tanta inquietação criativa. Então criei o dispositivo de aproximar gerações; a que viveu o Henfil e a que se encanta com o traço, a irreverência, os personagens e vai descobrindo brincando como ele era e quais suas motivações para criar”, explica Angela.

Para aproximar as duas gerações, a produção do documentário convidou um grupo de jovens animadores para participar de um workshop sobre o trabalho de Henfil. Nos encontros que duraram 1 mês, os jovens pesquisaram sua obra e conversaram com personalidades do cartoon que conviveram com Henfil como Ziraldo, Jaguar, Sérgio Cabral, Tárik de Souza. Ao final do workshop eles produziram uma animação em curta-metragem que também está presente no documentário. 

“Criamos uma espécie de reality com a garotada para a criação e produção da animação. Eu não me envolvi em nada, apenas documentei o processo e tudo foi muito verdadeiro e aconteceu de forma totalmente descontraída”, complementa a diretora.

O filme é uma coprodução Documenta Filmes, Globo News, Globo Filmes e Canal Brasil, e conta com patrocínio do SESI/SENAI RJ, Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, patrocínio da Ancine, BRDE, FSA com distribuição O2 Play e estreia nos cinemas de todo o Brasil dia 6 de dezembro.

PRÊMIOS
CINE PE 2018 - Melhor Filme - Melhor Filme pelo Júri Popular - Melhor Direção - Melhor Montagem - Melhor Roteiro
SANTOS FILM FEST -Melhor Longa Metragem - Prêmio da crítica
Participações:
RECINE 2017
FESTIVAL DO RIO 2017 - MOSTRA RETRATOS
41 MOSTRA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - MOSTRA BRASIL
XIV PANORAMA INTERNACIONAL COISA DE CINEMA - MOSTRA PANORAMA BRASIL
12a MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS

A diretora
ANGELA ZOÉ dirige a produtora Documenta Filmes há 24 anos. Com uma formação acadêmica em História, Psicologia e Mestra em Neurociências Clínica, traçou o caminho da produção de cinebiografias.  Dirigiu 2 longas-metragens patrocinados pelo Ministério da Justiça: NOSSAS HISTÓRIAS (2013), e DUAS HISTÓRIAS (2013), o primeiro vencedor do prêmio de melhor roteiro pela mostra competitiva RECINE. Também escreveu o argumento e fez produção executiva do documentário BETINHO - A ESPERANÇA EQUILIBRISTA (Victor Lopes, 2015), vencedor do troféu Redentor de melhor longa-metragem documentário pelo júri popular, vencedor do Grande Otelo pela Academia Brasileira de Cinema, em parceria com a Globo Filmes e Globo News e o Canal Brasil.  Angela foi responsável por roteirizar e dirigir o documentário MEU NOME É JACQUE (2016). Lançado nos cinemas em 2016, e arrebatando diversos prêmios e participações em festivais, este filme é sempre solicitado para os mais eventos ligados ao debate das questões de gênero, sexualidade e direitos humanos. Atualmente, lança o longa metragem documental HENFIL e está em produção/filmagens do longa EU SOU A MARROM, sobre a vida da cantora Alcione, ambos em co-produção com a Globo Filmes e Canal Brasil, e primeira janela em salas de exibição. Ainda em 2018 dirigiu o telefilme ELE ERA ASSIM: ARY BARROSO, a ser exibido no canal MusicBox e os documentários QUANTOS CABEM? e CAMINHO DA RENDA, que serão exibidos no CineBrasilTV. Como diretora, estende suas produções a criação de séries sobre educação para a UNESCO e filmes com a temática Mulheres e Direitos para a UNAIDS, além da direção de trabalhos institucionais. Ainda em fase de roteirização estão as cinebiografias de Di Cavalcante e Elizeth Cardoso – A DIVINA.

GloboNews e Globo Filmes
A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.
O projeto completa quatro anos em 2018 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.
Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.
Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.
Entre 2018 e 2019, serão mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

Sobre o Canal Brasil
O Canal Brasil foi ao ar pela primeira vez no dia 18 de setembro de 1998. Aos 20 anos de idade, um assunto importante continua como norte: a necessidade de se entender um pais através da sua cultura. Com o cinema como parte expressiva desse DNA, o Canal Brasil já exibiu mais de quatro mil filmes, entre longas e curtas-metragens, ficção e documentários, além de programas que abordam o tema e suas infinidades.
Tem um papel fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou em 2008 com "Loki – Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2018, o canal ultrapassa a marca de 280 filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos grande importância no cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas coproduzidos estão "Tungstênio" de Heitor Dhalia, "Aos Teu Olhos" de Carolina Jabor, "Animal Cordial" de Gabriela Almeida; "Divinas Divas", de Leandra Leal; "Não Devore o Meu Coração" de Felipe Bragança, "Pendular" de Julia Murat, "Benzinho "de Gustavo Pizzi, entre outros.

Sobre a distribuidora
A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Possui contratos com plataformas como o iTunes, Google Play, Netflix, NOW, Claro Vídeos, Vimeo, ofertando além de conteúdos longa-metragem e seriados também serviços de delivery (Encoding).
A O2 Play lançou em cinema filmes como CIDADE CINZA (2013), com os grafiteiros Os Gêmeos, LATITUDES (2014), romance com Alice Braga e Daniel de Oliveira que foi parte de um inovador projeto transmídia, JUNHO - O MÊS QUE ABALOU O BRASIL (2014), documentário da Folha de S. Paulo, primeiro filme a chegar aos cinemas e em VOD na mesma data, A LEI DA ÁGUA (2015), documentário de André D’Elia com produção de Fernando Meirelles, A BRUTA FLOR DO QUERER (2016), vencedor de 2 prêmios em Gramado, UMA NOITE EM SAMPA (2016), de Ugo Giorgetti, PARATODOS, doc sobre atletas paraolímpicos que após carreira elogiada pela críticas nos cinemas foi vendido para o mundo todo na NETFLIX, DO PÓ DA TERRA (2016), doc de Maurício Nahas, PESCADORES DE PÉROLAS (2015), ópera com direção de Fernando Meirelles transmitida ao vivo via satélite do Theatro da Paz para 10 salas de cinema, e ENTRE NÓS (2014), A NOITE DA VIRADA (2014) e ZOOM (2016), estes de produção da O2 Filmes em co-distribuição com a Paris Filmes.
Entre os lançamentos da O2 Play nos cinemas estão o longa-metragem TRAVESSIA, filme com Chico Diaz e Caio Castro, o documentário SEPULTURA ENDURANCE, sobre a banda brasileira de metal, COMEBACK, filme vencedor do prêmio de melhor ator para Nelson Xavier no Festival do Rio 2016 e MALASARTES E O DUELO COM A MORTE, grande produção da O2 Filmes dirigida por Paulo Morelli. Também entram na lista o documentário EXODUS- DE ONDE VIM NÃO EXISTE MAIS, produzido pela O2 e dirigido por Hank Levine, o longa A REPARTIÇÃO DO TEMPO, dirigido por Santiago Dellape e CORAÇÃO DE COWBOY, dirigido por Gui Pereira. 
A O2 Play é pioneira em curadoria mundial no iTunes com a seção FERNANDO MEIRELLES RECOMENDA. Esta a primeira vez que a loja da Apple convidou um agente externo para sugerir filmes (confira em itunes.com/fmeirelles).
A O2 PLAY realiza a distribuição digital e encoding para dezenas de títulos e séries, além de vendas para TV e mercado internacional. Tivemos oito longas escolhidos pela Apple dentre "Os Melhores Filmes do Ano” entre 2014 e 2016.

Ficha técnica:
Henfil
2017 | Brasil | Documentário | 75 minutos
Diretor: Angela Zoé, Roteirista: Angela Zoé, Gabriela Javier, Fotografia: Ane Hinds, André Monteiro, Isabela Fernandes, Guy Gonçalves, Maicon Barcelos, Produção Executiva: Hélio Pitanga, Monique Cruz e Pedro Pedreira, Montagem:  Indira -Rodrigues, João Rodrigues, Empresa produtora: Documenta Filmes, Distribuidora: O2 Play, Classificação indicativa: a verificar

Sinopse: O documentário revela, através de narrativas paralelas, o cartunista e ativista, Henrique de Souza (Henfil). Ao mesmo tempo que filme mostra a vida do artista a partir de depoimentos de amigos, ele explora um movimento de descoberta do personagem junto aos jovens animadores que tentam trazer o trabalho de Henfil para os dias atuais.

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