[News] Programa Brasil Toca Choro ganha versão radiofônica a partir do dia 10 de março, domingo, às 14h, na Rádio Cultura FM
Principal lançamento da TV Cultura em 2018, o programa Brasil
Toca Choro ganha versão radiofônica e estreia dia 10 de março, domingo, das 14
às 15 horas pela Rádio Cultura FM, com transmissão também pela Rádio Cultura
Brasil, no mesmo dia, às 18h. Fica online, ainda, no YouTube e no aplicativo
Cultura Digital. Na Rádio MEC do Rio o programa começa a ser exibido, dia 16 de
março, às 18 horas. A versão televisiva, veiculada com sucesso pela TV Cultura
em 2018, está sendo reprisada aos domingos, às 11 horas, e terças, às 22h30.
O som é de alta definição e em 13 edições temáticas de uma hora
de duração cada, Brasil Toca Choro traça um panorama histórico do centenário
ritmo musical, o primeiro gênero da música urbana tipicamente brasileira,
contemplando suas várias tendências, o choro tradicional ou de raiz de Izaías
Bueno de Almeida - ativo aos 82 anos - e sua inspiração em novas gerações, como
Henrique Araújo e Fábio Peron. Dessa forma, diferentes tempos e estilos se
encontram para trazer versões autênticas do choro. Com arranjos inéditos e
múltiplas formações, eles vão de solos, duos a octetos. O programa revela,
ainda, a influência do ritmo em ícones da canção brasileira como Tom Jobim e
Chico Buarque, passando pelos instrumentistas Yamandu Costa, Hamilton de
Holanda, Jaques Morelenbaum e o compositor Laércio de Freitas, considerado o
sucessor musical de Radamés Gnattali (1906-1988). Mônica Salmaso e Fabiana
Cozza estão entre as poucas cantoras participantes por Brasil Toca Choro, por
se tratar de um gênero genuinamente instrumental, com poucas canções cantadas.
O programa traz curiosidades e entrevistas com grandes nomes da
música brasileira, como Hermeto Pascoal, Waldir Azevedo, Izaías Bueno de
Almeida, Maurício Carrilho, Nailor Proveta, Luciana Rabello, Nelson Ayres, Teco
Cardoso, Spok, Armandinho e Assis Ângelo, entre outros. A série conta com
depoimentos de músicos que construíram a trajetória do gênero, em um total de
130 músicos em combinações diversas num total de 130 composições. Toninho
Carrasqueira, flautista e expoente do estilo, por exemplo, afirma que o choro –
tocado em rodas, “enquanto todos varavam a noite bebendo uma cachacinha” –
nasceu com uma característica de inclusão, de confraternização. E é essa
atmosfera de encontro que o programa busca transmitir a todos, participantes e
espectadores.
A primeira edição destaca um dos mestres do choro, Pixinguinha. O
segundo é dedicado ao Piano e Primórdios do ritmo. Na ordem de exibição estão
Outros Sopros, Violões, Acordeon, Maestros Arranjadores, Cavaquinho,Samba
Chorado, Choro Canção, Novas Linguagens, Flauta, Outros Sotaques e Bandolim. O
programa destaca o som de cada instrumento e, dessa forma, possibilita ao
ouvinte perceber tudo o que está sendo executado e a sua importância para o
resultado geral. A atração também recorda passagens significativas, curiosas e,
por vezes, engraçadas sobre o gênero, por meio da presença da atriz Maria Bia:
“eu faço uma contadora de histórias no programa. Eu conto causos sobre esses
compositores, esses intérpretes do choro”, explica ela.
Sobre o choro
É na mistura de melodias da música clássica europeia e do ritmo
africano tocado nos terreiros do Rio de Janeiro que se encontra o coração
pulsante do choro. Originado na segunda metade do século XIX, ele está ativo há
aproximadamente 150 anos. Os compositores mais conhecidos são Pixinguinha,
Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Waldir Azevedo, entre outros. As
composições mais conhecidas: Carinhoso, Brasileirinho, Doce do Coco, Odeon,
Brejeiro, Escorregando, Vibrações, Noites Cariocas, entre outros. Os
instrumentistas mais conhecidos: Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Altamiro
Carrilho e Paulo Moura, entre outros
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