[Resenha] O dueto sombrio

Sinopse:
Na sequência final de A melodia feroz, Kate Harker precisa voltar para Veracidade e se unir ao sunai August Flynn para enfrentar um ser que se alimenta do caos. Kate Harker não tem medo do escuro. Ela é uma caçadora de monstros — e muito boa nisso. August Flynn é um monstro que tinha medo de nunca se tornar humano, mas agora sabe que não pode escapar do seu destino. Como um sunai, ele tem uma missão — e vai cumprir seu papel, não importam as consequências. Quase seis meses depois de Kate e August se conhecerem, a guerra entre monstros e humanos continua — e os monstros estão ganhando. Em Veracidade, August transformou-se no líder que nunca quis ser; em Prosperidade, Kate se tornou uma assassina de monstros implacável. Quando uma nova criatura surge — uma que força suas vítimas a cometer atos violentos —, Kate precisa voltar para sua antiga casa, e lá encontra um cenário pior do que esperava. Agora, ela vai ter de encarar um monstro que acreditava estar morto, um garoto que costumava conhecer muito bem, e o demônio que vive dentro de si mesma.

O que eu achei?
O dueto sombrio é o segundo da duologia Monstros da Violência da Victoria Schwab, que já se tornou uma das minhas favoritas de fantasia da atualidade. Ele continua a história do primeiro volume, A melodia feroz, que foi um dos melhores que li em 2017.
Essa distopia conta a história de um Estados Unidos pós-apocalíptico em que a violência ficou tão devastadora que se tornou capaz de criar 3 tipos de monstros:
-Os malchais, que se assemelham aos humanos mas se alimentam de sangue. Surgem a partir de assassinatos.
-Os corsais, que são sombras que se alimentam de carne e ossos.Surgem a partir de crimes que não envolvem morte.
-Os sunais, que são o tipo mais raro, surgem a partir de grandes massacres, parecem humanos mas tem olhos cinzas e se alimentam de almas de pecadores, as quais são capazes de extrair usando o poder da música. Cada um toca um instrumento diferente.

Veracidade é um dos 10 territórios que os EUA se dividiram após a guerra e é um lugar dividido em duas partes: a Cidade Norte,onde Callum Harker mantém-se no poder chantageando humanos e monstros.Para se manter seguro, você tem que pagar uma taxa de proteção e recebe um amuleto capaz de manter os monstros longe para pendurar no pescoço e na Cidade Sul, comandada por Henry Flynn, que discorda dos métodos de Harker e conta os 3 únicos sunais existentes para proteger a população.

Os lugares são separados pela Fenda, um lugar altamente policiado, uma pessoa não pode simplesmente se mudar para a cidade vizinha.
Kate Harker é a filha de Callum e voltou a cidade após anos fora. Ela é rebelde e sonha em ser tão impiedosa quanto o pai.
August é um sunai,¨filho¨de Callum e é enviado para a nova escola dela manter. Apesar de ser um monstro, ele é um garoto doce que admira seu pai por defender os inocentes.
Mas será difícil manter suas identidades secretas quando uma guerra entre os monstros está prestes a eclodir.

Essa é a sinopse do livro 1.Em O dueto sombrio, 6 meses se passaram e os monstros estão ganhando. Callum está morto e agora os monstros são liderados pelo seu ex-assistente. Sloan, um malchai cruel.
Kate se mudou para Prosperidade, outro território mas os monstros começaram a surgir por lá também. E no meio de toda essa confusão, para piorar ainda mais as coisas, ela descobre que surgiu um quarto tipo: o Devorador de Caos, capaz de fazer com que as pessoas cometam atos violentos contra os outros.E Kate acaba infectada por ele. Lutando para se controlar, ela terá que reencontrar August, que se tornou um líder da FTF, a Força-Tarefa Flynn, dedicada a controlar a situação na Cidade Sul, antes controlada por Leo, irmão de August que morrera em um confronto.

Para piorar a situação, Alice, uma malchai criada de um homicídio de Kate, está determinada a matar sua criadora e seu une à Sloan. Agora August e Kate terão que encontrar uma maneira de matar Sloan, Alice e deter o Devorador de Caos.
Eu adorei a metáfora criada pela Schwab sobre o efeito da violência; creio que se ela realmente fosse capaz de gerar monstros, viveríamos em um cenário parecido ao do livro.

E quem sabe, talvez os monstros que nós criamos podem ser piores que os próprios monstros do livro.
¨Quanto aos humanos, ainda estavam divididos – por raiva, perda,medo, esperança. Estavam progredindo, mas August percebera que sempre haveria fissuras na superfície, sombras sob a luz, inúmeros tons de cinza entre o preto e o branco"."Vocês não vão vencer a menos que estejam dispostos a lutar"

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